quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lidando Com as Brigas e a Raiva no Casamento

Casamento é um desafio. É uma relação de duas pessoas diferentes. Diferentes quanto ao temperamento, famílias de origem com suas características diferentes, diferentes quanto a determinados gostos, etc. Parece ser importante haver o seguinte, para um casamento seguir bem:
Respeito
Confiança
Paciência
Lealdade
Honestidade
Comunicação
Manutenção da individualidade (um não anular a sua pessoa para agradar o outro)
Descontração
Sexualidade de comum acordo
Lazer
Espiritualidade
Quando surgem brigas (e em todos os casamentos surgir brigas vez ou outra é normal) que geram raiva, é importante aprender a lidar corretamente com ela. Se você a suprime, ou seja, joga-a para dentro de si mesma, você adoece. Se transfere, por exemplo, para os filhos, isso causará lesões psicológicas neles e piorará. Um caminho é dirigir a raiva para o objeto, para o fato e não para a pessoa. Exemplo: se seu marido fez algo que a desgostou, ao invés de lhe dizer "Você é um desastrado!", o que estará atacando a pessoa dele, você pode dizer-lhe: "Quando você teve aquela atitude (atitude qual), fiquei me sentindo muito triste e desanimada, porque pareceu-me que você não ligou para a família." Veja que nesse exemplo você está desabafando, está falando daquilo que não deve ser jogado para dentro de si, mas não está atacando a pessoa. Desse modo sua raiva pode ser expressada sem ferir o outro e, por isso, pode ser aceita, tanto por você quanto pela outra pessoa.

Quando surgem brigas num casamento, sempre é bom lembrar que há as brigas produtivas e as improdutivas. Aquelas que são improdutivas nunca levam a conclusão alguma. Ambos terminam se agredindo, verbal e/ou fisicamente, não se consegue ouvir de verdade o que o outro tem a dizer. Ao passo que numa briga construtiva, quando ela termina, há alguma conclusão prática, por exemplo: o marido decide que irá pegar as crianças na escola, a mulher irá fazer as compras, irão dividir o orçamento do casal de maneira mais equilibrada, etc. Há acordos feitos após os momentos de tensão. E são acordos bons para todos. Não há desespero, nem ataques pessoais.

Pedro Almeida

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