O mito da família perfeita
Texto Básico: Gn.45.1-15
Não existe família perfeita!
Sua família não é prefeita, tal como a minha também não é. A imperfeição atinge a todas, desde as mais simples até as reais! Não me deixa mentir o exemplo atual da “família real” Inglesa. A princesa Diana foi uma vítima não apenas da mídia, mas de duas famílias enfermas. Ela cresceu em família abalada pelo divórcio dos pais e, aos 19 anos, casou-se com um homem cujo o coração já estava entregue a outra mulher.
A Bíblia também não esconde a triste realidade da imperfeição familiar. Pelo contrário ela revela a origem da imperfeição que foi o pecado (Rm.5.12), exemplifica essa imperfeição até mesmo na vida dos mais santos, mas o melhor de tudo, aponta para a solução que é a graça de Deus “crê no Senhor Jesus Cristo e será salvo, tu e tua casa”.
1.A ORIGEM DA IMPERFEIÇÃO FAMILIAR
A primeira família criada por Deus era perfeita em todos os sentidos: “Criou Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou. E Deus os abençoou… Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn.1.27,28 e 31). A expressão “Muito bom” indica que a família criada era ótima em todos os seus aspectos físico, moral, intelectual e espiritual. Aquela família seria a matriz de outras o que produziria uma sociedade perfeita
Entretanto, por causa da desobediência original, não somente cada cônjuge mas a família tornou-se defeituosa em sua essência. A família original rompeu a sua relação espiritual com o criador e herdou todas as conseqüências nefastas desse rompimento – Gn.3.7-24:
•senso de vergonha – v.7
•senso de culpa – v.8
•morte espiritual – v.24
•dificuldades e obstáculos com a natureza – v.17-19
•perversão da natureza – v.13
•morte física – v.19
As conseqüências poderiam ser resumidas nas palavras que aparecem no trecho: medo, fuga, esconder, maldita, inimizade, sofrimento, dor, fadiga, cardos e abrochos, suor, pó e expulso.
Em suma, a imperfeição familiar, tem origem, segundo a Palavra de Deus, na corrupção da natureza humana individual. A família é coletivamente enferma por causa da enfermidade individual de cada membro. “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe”, confessa o salmista.
2. RESTAURANDO A FAMÍLIA
A família do patriarcas – Abraão, Isaque, Jacó – estabelece uma paradigma para todas as famílias: Cada família possui virtudes e defeitos.
A família dos patriarcas como se vê nos capítulos 12 a 50 de Gênesis, desenvolveu algumas marcas negativas que precisam ser restauradas. As duas principais eram: o hábito de mentir e a predileção ou acepção dos pais no relacionamento com os filhos. (Gn.12.13; 20.2; 26.7; 27.24-46; 37.3).
José sofreu as conseqüências do ódio dos seus irmãos. A razão bem evidente era a preferencia do pai Jacó: “Ora Israel amava mais a José que a todos seus filhos, porque era filho da sua velhice”(Gn.37.3). Seus irmãos ressentiam desse predileção: “vendo, pois, seus irmãos, que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente” (Gn.37.4). em segundo lugar José por causa de um sonho prevê um futuro em que ele estaria numa posição de relevância sobre os irmãos. (Gn.37.5-10). E por causa disso, cheios de ciúmes, os seu irmãos decidiram matá-lo.
Em Gênesis 45.1-15, José é apresentado como um instrumento levantado por Deus, para abençoar a sua família. “Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendeste para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haveres vendido para aqui; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós” (45.4-5).
Quais os aspectos que caracterizam a pessoa usada por Deus, para abençoar as famílias imperfeitas?
1. Uma pessoa cheia de amor.
“Então José, não se podendo conter diante de todos bradou : fazei sair a todos da minha presença; e ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a voz em choro”(45.1-2). José chora não as lágrimas do ressentimento, da vingança, do ódio, mas ele derrama o seu coração cheio de amor fraterno. “Assim não fostes vós que me enviaste para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de faraó…”
2. Uma pessoa realizada
A vida sempre conspirou contra José. Ele foi odiado, vendido, revendido, encarcerado e esquecido. Ele tinha tudo para ficar amargo, inferiorizado, pessimista e deprimido. Mas, não. Ele venceu todas as circunstâncias , e aos trinta anos tornou-se governador do Egito. (Gn.41.46)
3. Uma pessoa que tem orgulho da sua família
José mesmo ocupando um cargo de posição do Egito, não teve vergonha da sua origem simples e estrangeira. Ele apresenta a sua família à Faraó que afirma: “Então disse Faraó a José: teu pai e teus irmãos vieram a ti. A terra do Egito está perante ti: no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos” (Gn.47.5-6). Através de José, Israel e toda a sua família foi abençoada física, econômica e materialmente. (Gn.47.12)
4. Uma pessoa humilde
José via em sua biografia a ação soberana de Deus. Tudo que ele enfrentou foi providencialmente, na sua visão, permissão de Deus. “Deus me enviou adiante de vós”(45.5), “Deus me pôs por Senhor em toda a terra do Egito” (45.9), “Vós na verdade, intentaste o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem”(50.20). Deus seja louvado.
Conclusão
O que você deve fazer para restaurar as imperfeições de sua família?
1. Reconhecer as imperfeições de sua família, vendo-as como reflexo do pecado, condição em que se encontra qualquer ser humano. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm.3.23). Portanto, toda família tem defeitos.
2. Entender que as imperfeições de sua família não implicam, necessariamente, que não há mais saída ou que não exista cousas boas no seu lar. Isto porque Deus sempre exercerá misericórdia sobre a família.
3. Lute você mesmo, assim como José, para restaurar a felicidade no seu lar. Seja o redentor da sua família.
4. Agradeça a Deus pela família que você tem. Ele não errou em ter lhe dado esses pais e irmãos.
Não existe família perfeita!
Sua família não é prefeita, tal como a minha também não é. A imperfeição atinge a todas, desde as mais simples até as reais! Não me deixa mentir o exemplo atual da “família real” Inglesa. A princesa Diana foi uma vítima não apenas da mídia, mas de duas famílias enfermas. Ela cresceu em família abalada pelo divórcio dos pais e, aos 19 anos, casou-se com um homem cujo o coração já estava entregue a outra mulher.
A Bíblia também não esconde a triste realidade da imperfeição familiar. Pelo contrário ela revela a origem da imperfeição que foi o pecado (Rm.5.12), exemplifica essa imperfeição até mesmo na vida dos mais santos, mas o melhor de tudo, aponta para a solução que é a graça de Deus “crê no Senhor Jesus Cristo e será salvo, tu e tua casa”.
1.A ORIGEM DA IMPERFEIÇÃO FAMILIAR
A primeira família criada por Deus era perfeita em todos os sentidos: “Criou Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou. E Deus os abençoou… Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn.1.27,28 e 31). A expressão “Muito bom” indica que a família criada era ótima em todos os seus aspectos físico, moral, intelectual e espiritual. Aquela família seria a matriz de outras o que produziria uma sociedade perfeita
Entretanto, por causa da desobediência original, não somente cada cônjuge mas a família tornou-se defeituosa em sua essência. A família original rompeu a sua relação espiritual com o criador e herdou todas as conseqüências nefastas desse rompimento – Gn.3.7-24:
•senso de vergonha – v.7
•senso de culpa – v.8
•morte espiritual – v.24
•dificuldades e obstáculos com a natureza – v.17-19
•perversão da natureza – v.13
•morte física – v.19
As conseqüências poderiam ser resumidas nas palavras que aparecem no trecho: medo, fuga, esconder, maldita, inimizade, sofrimento, dor, fadiga, cardos e abrochos, suor, pó e expulso.
Em suma, a imperfeição familiar, tem origem, segundo a Palavra de Deus, na corrupção da natureza humana individual. A família é coletivamente enferma por causa da enfermidade individual de cada membro. “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe”, confessa o salmista.
2. RESTAURANDO A FAMÍLIA
A família do patriarcas – Abraão, Isaque, Jacó – estabelece uma paradigma para todas as famílias: Cada família possui virtudes e defeitos.
A família dos patriarcas como se vê nos capítulos 12 a 50 de Gênesis, desenvolveu algumas marcas negativas que precisam ser restauradas. As duas principais eram: o hábito de mentir e a predileção ou acepção dos pais no relacionamento com os filhos. (Gn.12.13; 20.2; 26.7; 27.24-46; 37.3).
José sofreu as conseqüências do ódio dos seus irmãos. A razão bem evidente era a preferencia do pai Jacó: “Ora Israel amava mais a José que a todos seus filhos, porque era filho da sua velhice”(Gn.37.3). Seus irmãos ressentiam desse predileção: “vendo, pois, seus irmãos, que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente” (Gn.37.4). em segundo lugar José por causa de um sonho prevê um futuro em que ele estaria numa posição de relevância sobre os irmãos. (Gn.37.5-10). E por causa disso, cheios de ciúmes, os seu irmãos decidiram matá-lo.
Em Gênesis 45.1-15, José é apresentado como um instrumento levantado por Deus, para abençoar a sua família. “Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendeste para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haveres vendido para aqui; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós” (45.4-5).
Quais os aspectos que caracterizam a pessoa usada por Deus, para abençoar as famílias imperfeitas?
1. Uma pessoa cheia de amor.
“Então José, não se podendo conter diante de todos bradou : fazei sair a todos da minha presença; e ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a voz em choro”(45.1-2). José chora não as lágrimas do ressentimento, da vingança, do ódio, mas ele derrama o seu coração cheio de amor fraterno. “Assim não fostes vós que me enviaste para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de faraó…”
2. Uma pessoa realizada
A vida sempre conspirou contra José. Ele foi odiado, vendido, revendido, encarcerado e esquecido. Ele tinha tudo para ficar amargo, inferiorizado, pessimista e deprimido. Mas, não. Ele venceu todas as circunstâncias , e aos trinta anos tornou-se governador do Egito. (Gn.41.46)
3. Uma pessoa que tem orgulho da sua família
José mesmo ocupando um cargo de posição do Egito, não teve vergonha da sua origem simples e estrangeira. Ele apresenta a sua família à Faraó que afirma: “Então disse Faraó a José: teu pai e teus irmãos vieram a ti. A terra do Egito está perante ti: no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos” (Gn.47.5-6). Através de José, Israel e toda a sua família foi abençoada física, econômica e materialmente. (Gn.47.12)
4. Uma pessoa humilde
José via em sua biografia a ação soberana de Deus. Tudo que ele enfrentou foi providencialmente, na sua visão, permissão de Deus. “Deus me enviou adiante de vós”(45.5), “Deus me pôs por Senhor em toda a terra do Egito” (45.9), “Vós na verdade, intentaste o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem”(50.20). Deus seja louvado.
Conclusão
O que você deve fazer para restaurar as imperfeições de sua família?
1. Reconhecer as imperfeições de sua família, vendo-as como reflexo do pecado, condição em que se encontra qualquer ser humano. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm.3.23). Portanto, toda família tem defeitos.
2. Entender que as imperfeições de sua família não implicam, necessariamente, que não há mais saída ou que não exista cousas boas no seu lar. Isto porque Deus sempre exercerá misericórdia sobre a família.
3. Lute você mesmo, assim como José, para restaurar a felicidade no seu lar. Seja o redentor da sua família.
4. Agradeça a Deus pela família que você tem. Ele não errou em ter lhe dado esses pais e irmãos.
Arival Dias Casimiro
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