Casamento à Beira do Divórcio
No Brasil, segundo dados do IBGE, para cada quatro casamentos, um termina em divórcio. Segundo o pensamento atual, não vale a pena lutar por um casamento.
Michele Weiner-Davis, autora de sucesso nos EUA, acredita que um casal pronto para o divórcio ainda pode lutar pelo casamento. “Tenho visto muitos casais que quase se divorciaram, muitas vezes após sentir como se tivessem sido trancados juntos num inferno vivo por anos, entretanto, são capazes de reconstruir um casamento que é melhor do que jamais tinham imaginado. São freqüentemente mais felizes que outros casais que nunca passaram por tão iminente e terrível situação”.
Quais os caminhos que um casal à beira do divórcio pode tomar para reconstruir um casamento? Que ferramentas emocionais pode empregar?
“Vejam algo de bom no que é ruim”. É o primeiro caminho. “Os casais em crise precisam buscar um lampejo de esperança de que seus casamentos podem melhorar”, afirma Weiner-Davis.
É como um ente querido que está com uma doença aguda grave. Por mais tênues que sejam os sinais de uma melhoria, há esperança. Casais à beira de um divórcio podem caminhar nesta direção. Procurem redescobrir na relação aqueles pequenos sinais de cordialidade, cuidado e atenção.
Alimentem-os. “Comprometam-se, juntos, de algum modo, no processo”. É verdade que é geralmente a mulher quem decide lutar pelo casamento. Mas, para que a recuperação de um casamento tenha melhores resultados é preciso que o marido também participe do processo. Isso pode ser traduzido, na prática, marido e mulher procurando juntos um conselheiro conjugal, participando de um grupo de apoio de casais ou indo juntos a sessões de terapia de casal. É preciso que os dois, marido e esposa, estejam ativamente envolvidos no processo de tentar reconstruir o casamento.
“Dêem um salto de fé”. Muitos casais que estiveram à beira do divórcio e que conseguiram salvar o casamento, dizem que chegaram a um ponto em que tomaram a decisão de trabalhar em direção a um casamento melhor, ainda que o relacionamento estivesse no seu pior. Esse salto de fé precipitou uma sucessão de mudanças dentro do casamento. Como Weiner-Davis diz, “qualquer razão para permanecerem juntos é uma boa razão, supondo que o casal queira ficar junto”.
“Lancem um ultimato”. Peter Kramer, médico, professor de psiquiatria na Brown University e escritor, diz que casais que permanecem juntos, apesar de suas queixas, freqüentemente aprendem a discernir quais são pontos cruciais e como suportá-los.
“Aprendam a aceitar as limitações um do outro”. Tão importante quanto você tomar atitudes em pontos que sejam inaceitáveis para você, ter em mente que, para ser feliz com seu parceiro, você não tem necessariamente que gostar de cada coisa específica dele. “Há uma ilusão de que ou você será capaz de mudar todas as coisas no seu relacionamento de que você não gosta, ou então que você eventualmente se sentirá bem com as coisas que não pode mudar”, diz Weiner-Davis. De acordo com John Gottman, tal aceitação é crítica, uma vez que a maioria dos casais nunca resolve a maior parte de seus principais problemas. E se vão embora, provavelmente encontrarão problemas diferentes, mas igualmente perturbadores e sem solução com a próxima pessoa. Significa, ele sugere, que os cônjuges precisam aprender a aceitar as limitações um do outro. De acordo com Neil Jacobson, Ph.D., psicólogo da University of Washington, a pesquisa dá respaldo a esta tese. Estudo recente sobre um novo tipo de terapia, chamado “terapia de casal integrativa”, que busca auxiliar parceiros a aceitam as falhas e idiossincrasias do outro, gaba-se de 89% de sucesso em ajudar casais com problemas a significativamente melhorar seu casamento”. Defensores da terapia de casal integrativa dizem que as diferenças entre parceiros podem ser veículos para intimidade, oportunidade para os cônjuges se aproximarem, uma vez que se sintam totalmente aceitos pelo outro.
“Encontrem o tipo certo de ajuda”. Para muitos casais que estiveram à beira de uma separação, um investimento de tempo e dinheiro num “workshop” de educação matrimonial traz as necessárias mudanças em seus casamentos. Participe de um encontro de casais, de um seminário de enriquecimento conjugal, ouça palestras sobre vida matrimonial, leia bons livros sobre vida conjugal.
“Foquem a si mesmos, e não o outro”.Existem coisas que queremos num relacionamento que nunca obteremos de nosso parceiro. Então, a saída é aceitar e procurar em você mesmo o potencial de ajuda para o casamento.
Mas, jamais se esqueçam de Deus. A presença de Deus num casamento faz diferença. Casais que estavam à beira de um divórcio tiveram o relacionamento reconstruído quando deram espaço para Deus agir em suas vidas.
Gilson Bifano
Michele Weiner-Davis, autora de sucesso nos EUA, acredita que um casal pronto para o divórcio ainda pode lutar pelo casamento. “Tenho visto muitos casais que quase se divorciaram, muitas vezes após sentir como se tivessem sido trancados juntos num inferno vivo por anos, entretanto, são capazes de reconstruir um casamento que é melhor do que jamais tinham imaginado. São freqüentemente mais felizes que outros casais que nunca passaram por tão iminente e terrível situação”.
Quais os caminhos que um casal à beira do divórcio pode tomar para reconstruir um casamento? Que ferramentas emocionais pode empregar?
“Vejam algo de bom no que é ruim”. É o primeiro caminho. “Os casais em crise precisam buscar um lampejo de esperança de que seus casamentos podem melhorar”, afirma Weiner-Davis.
É como um ente querido que está com uma doença aguda grave. Por mais tênues que sejam os sinais de uma melhoria, há esperança. Casais à beira de um divórcio podem caminhar nesta direção. Procurem redescobrir na relação aqueles pequenos sinais de cordialidade, cuidado e atenção.
Alimentem-os. “Comprometam-se, juntos, de algum modo, no processo”. É verdade que é geralmente a mulher quem decide lutar pelo casamento. Mas, para que a recuperação de um casamento tenha melhores resultados é preciso que o marido também participe do processo. Isso pode ser traduzido, na prática, marido e mulher procurando juntos um conselheiro conjugal, participando de um grupo de apoio de casais ou indo juntos a sessões de terapia de casal. É preciso que os dois, marido e esposa, estejam ativamente envolvidos no processo de tentar reconstruir o casamento.
“Dêem um salto de fé”. Muitos casais que estiveram à beira do divórcio e que conseguiram salvar o casamento, dizem que chegaram a um ponto em que tomaram a decisão de trabalhar em direção a um casamento melhor, ainda que o relacionamento estivesse no seu pior. Esse salto de fé precipitou uma sucessão de mudanças dentro do casamento. Como Weiner-Davis diz, “qualquer razão para permanecerem juntos é uma boa razão, supondo que o casal queira ficar junto”.
“Lancem um ultimato”. Peter Kramer, médico, professor de psiquiatria na Brown University e escritor, diz que casais que permanecem juntos, apesar de suas queixas, freqüentemente aprendem a discernir quais são pontos cruciais e como suportá-los.
“Aprendam a aceitar as limitações um do outro”. Tão importante quanto você tomar atitudes em pontos que sejam inaceitáveis para você, ter em mente que, para ser feliz com seu parceiro, você não tem necessariamente que gostar de cada coisa específica dele. “Há uma ilusão de que ou você será capaz de mudar todas as coisas no seu relacionamento de que você não gosta, ou então que você eventualmente se sentirá bem com as coisas que não pode mudar”, diz Weiner-Davis. De acordo com John Gottman, tal aceitação é crítica, uma vez que a maioria dos casais nunca resolve a maior parte de seus principais problemas. E se vão embora, provavelmente encontrarão problemas diferentes, mas igualmente perturbadores e sem solução com a próxima pessoa. Significa, ele sugere, que os cônjuges precisam aprender a aceitar as limitações um do outro. De acordo com Neil Jacobson, Ph.D., psicólogo da University of Washington, a pesquisa dá respaldo a esta tese. Estudo recente sobre um novo tipo de terapia, chamado “terapia de casal integrativa”, que busca auxiliar parceiros a aceitam as falhas e idiossincrasias do outro, gaba-se de 89% de sucesso em ajudar casais com problemas a significativamente melhorar seu casamento”. Defensores da terapia de casal integrativa dizem que as diferenças entre parceiros podem ser veículos para intimidade, oportunidade para os cônjuges se aproximarem, uma vez que se sintam totalmente aceitos pelo outro.
“Encontrem o tipo certo de ajuda”. Para muitos casais que estiveram à beira de uma separação, um investimento de tempo e dinheiro num “workshop” de educação matrimonial traz as necessárias mudanças em seus casamentos. Participe de um encontro de casais, de um seminário de enriquecimento conjugal, ouça palestras sobre vida matrimonial, leia bons livros sobre vida conjugal.
“Foquem a si mesmos, e não o outro”.Existem coisas que queremos num relacionamento que nunca obteremos de nosso parceiro. Então, a saída é aceitar e procurar em você mesmo o potencial de ajuda para o casamento.
Mas, jamais se esqueçam de Deus. A presença de Deus num casamento faz diferença. Casais que estavam à beira de um divórcio tiveram o relacionamento reconstruído quando deram espaço para Deus agir em suas vidas.
Gilson Bifano
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