Antidivórcio, Sempre – Antivorciado, Jamais
A questão do divórcio tem sido uma preocupação constante daqueles que desejam seguir os princípios bíblicos em todas as épocas. Não é necessário se aprofundar muito na questão do impacto do divórcio na vida dos cônjuges, dos filhos envolvidos, das comunidades eclesiásticas e da própria sociedade. Há um tempo, a revista Veja publicou um artigo sobre a longevidade e, ao final da matéria, publicou um teste para os leitores medirem a qualidade de vida. Uma das perguntas foi se a pessoa estava passando por um processo de divórcio. O divórcio, queiramos aceitar ou não, leva o indivíduo a um nível de estresse tamanho, comparado à morte de um ente querido. Às vezes, mais forte. O governo americano, preocupado com os índices epidêmicos do divórcio, tem investido milhões de dólares no fortalecimento das famílias americanas. Programas governamentais têm sido implantados visando ao fortalecimento do casamento e da família. Está provado que, quando as crianças são educadas em lares onde os pais se amam e os valores familiares são ressaltados, a probabilidade de essas crianças se envolverem no futuro com drogas e delinqüência juvenil é bem menor. Não se trata de uma vacina de imunidade, mas os riscos são bem menores. Por isso, a posição de todos aqueles que desejam o bem da família e de uma sociedade melhor deverá sempre ser pelo fortalecimento do casamento e da família. Se desejamos seguir a vontade de Deus, devemos também nos entristecer quando um casal procura um advogado para dar início a um processo de divórcio.
Quando Deus criou a família, a palavra “divórcio” não estava nos Seus planos. O divórcio é fruto da queda da humanidade e da dureza do coração humano. Como igreja, precisamos alertar os fiéis, desde tenra idade, para o ideal do casamento e das possibilidades de experimentar alegria na vida a dois. Devemos capacitar os casais a fortalecerem o casamento e jamais pensarem na possibilidade de se divorciarem. Se, por um lado, devemos ser sempre contra o divórcio, jamais devemos adotar a mesma posição em relação às pessoas que estão tendo o dissabor de estarem envolvidas num processo de divórcio ou que já experimentaram essa realidade em suas vidas. Jesus nos dá exemplo nesse sentido: quando encontrou com uma mulher que esteve envolvida num processo de separação por cinco vezes! (João 4.1-30). Em nenhum momento observamos Jesus desprezando aquela mulher por seu histórico de fracasso conjugal. Muitas vezes temos dificuldades de administrar nossa posição em relação ao divórcio e às pessoas envolvidas no mesmo. Um outro fato que é difícil de administrar é a condenação ao divórcio e ao mesmo tempo ministrar a graça e o apoio cristão aos divorciados. Com medo de mexer nas feridas das pessoas que passam ou passaram por essa experiência, deixamos os casais expostos a esse vírus letal do casamento. Se queremos ser uma comunidade que apóia o indivíduo (não os seus atos) integralmente, precisamos nos capacitar para este tempo. O índice de divórcio tem crescido no Brasil e, como igreja, precisamos acolher com amor essas pessoas e famílias. Precisamos ajudar essas pessoas a curarem seus corações feridos e a aliviarem seus sofrimentos. Precisamos estar ao lado de cada uma dessas pessoas na hora da não-aceitação da realidade e da raiva que porventura se faça presente. Precisamos ajudá-las a se manterem puras sexualmente, neste mundo onde a mídia gira em torno do sexo fora dos padrões de Deus. Faz-se necessário capacitá-las a serem pais e mães responsáveis e amorosos, mesmo estando separados. É necessário equipar os membros da comunidade de fé a demonstrarem, na prática, o amor cristão e a serem amigos e irmãos dessas pessoas, sem preconceitos e desconfianças. Precisamos ministrar biblicamente as possibilidades de um novo casamento e prepará-las para um novo relacionamento, para que a experiência não se repita no futuro. Sendo contra o divórcio, mas demonstrando o amor e apoio cristão aos divorciados, seremos uma comunidade aprovada por Deus para este tempo.
Gilson Bifano
Quando Deus criou a família, a palavra “divórcio” não estava nos Seus planos. O divórcio é fruto da queda da humanidade e da dureza do coração humano. Como igreja, precisamos alertar os fiéis, desde tenra idade, para o ideal do casamento e das possibilidades de experimentar alegria na vida a dois. Devemos capacitar os casais a fortalecerem o casamento e jamais pensarem na possibilidade de se divorciarem. Se, por um lado, devemos ser sempre contra o divórcio, jamais devemos adotar a mesma posição em relação às pessoas que estão tendo o dissabor de estarem envolvidas num processo de divórcio ou que já experimentaram essa realidade em suas vidas. Jesus nos dá exemplo nesse sentido: quando encontrou com uma mulher que esteve envolvida num processo de separação por cinco vezes! (João 4.1-30). Em nenhum momento observamos Jesus desprezando aquela mulher por seu histórico de fracasso conjugal. Muitas vezes temos dificuldades de administrar nossa posição em relação ao divórcio e às pessoas envolvidas no mesmo. Um outro fato que é difícil de administrar é a condenação ao divórcio e ao mesmo tempo ministrar a graça e o apoio cristão aos divorciados. Com medo de mexer nas feridas das pessoas que passam ou passaram por essa experiência, deixamos os casais expostos a esse vírus letal do casamento. Se queremos ser uma comunidade que apóia o indivíduo (não os seus atos) integralmente, precisamos nos capacitar para este tempo. O índice de divórcio tem crescido no Brasil e, como igreja, precisamos acolher com amor essas pessoas e famílias. Precisamos ajudar essas pessoas a curarem seus corações feridos e a aliviarem seus sofrimentos. Precisamos estar ao lado de cada uma dessas pessoas na hora da não-aceitação da realidade e da raiva que porventura se faça presente. Precisamos ajudá-las a se manterem puras sexualmente, neste mundo onde a mídia gira em torno do sexo fora dos padrões de Deus. Faz-se necessário capacitá-las a serem pais e mães responsáveis e amorosos, mesmo estando separados. É necessário equipar os membros da comunidade de fé a demonstrarem, na prática, o amor cristão e a serem amigos e irmãos dessas pessoas, sem preconceitos e desconfianças. Precisamos ministrar biblicamente as possibilidades de um novo casamento e prepará-las para um novo relacionamento, para que a experiência não se repita no futuro. Sendo contra o divórcio, mas demonstrando o amor e apoio cristão aos divorciados, seremos uma comunidade aprovada por Deus para este tempo.
Gilson Bifano
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