Até Que o Dinheiro Nos Separe
Não deixe o bolso atrapalhar seu casamento
Lembra aquela promessa feita no altar, de amor e respeito na pobreza e na riqueza? Pois é, para boa parte dos casais essa promessa nunca é cumprida. E quando o bolso é afetado pelo excesso ou, principalmente, pela falta de dinheiro, as juras de amor vão por água abaixo. Uma pesquisa divulgada recentemente no livro Raising Money Smart Kids, dos educadores americanos Ron e Judy Blue, mostra o tamanho do estrago que o dinheiro pode causar num relacionamento. Segundo o estudo, nos Estados Unidos metade dos casais separados diz que o problema financeiro foi o motivo do fim da união. Muito? No Brasil, onde a renda familiar costuma ser inferior, esse número é até maior. “Dinheiro é o maior conflito numa relação a dois”, conta Priscila Maria Corrêa da Fonseca, advogada de direito da família, de São Paulo. Calma, isso não significa que o seu casamento vai acabar na sala do juiz no primeiro sinal vermelho da sua conta corrente. Para evitar que isso aconteça, comece considerando que o seu casamento, por mais romântico que seja, não passa de um contrato.
Diferenças. Isso mesmo, um contrato que só é diferente dos que você costuma assinar na sua empresa porque o que interessa desta vez não é ter lucro. O maior desafio é tornar esse acordo vantajoso para os dois, mesmo que cada um trate de forma diferente o dinheiro. Bia e Wanderley Santelmo dividem o talão de cheque há 18 anos. Ele adora comprar artigos de decoração e não pechincha nem um pouco antes de fechar o negócio. Já Bia não compra nada sem antes pedir algum desconto. “Muitas vezes reclamo mas tentamos sempre resolver o problema sem deixar que ganhe dimensões maiores.”
Mas nem sempre é assim. Ainda é comum uma família onde o homem assume o papel de administrador financeiro do lar e decide como, quando e quanto gastar. Isso é um erro. Era assim na casa de Izaura e Daniel de Mello. Ele, empresário do setor imobiliário e ela, dona de casa. Quer dizer, dona de casa até o dia em que o marido teve um problema de saúde e ela precisou assumir as contas da família. “Não sabia nem de qual banco ele era correntista, imagine então fazer pagamentos.” Foi difícil colocar ordem na casa. De uma hora para outra, Izaura precisou pagar as contas do tratamento médico de Daniel, continuar os negócios dele e ainda cuidar dos 3 filhos. Dos 7 imóveis que eles tinham, 3 foram vendidos por menos do que valiam para saldar as dívidas. O esforço ao menos serviu como lição. “Foi difícil não deixar que todos os problemas afetassem nosso relacionamento, mas aprendi muito.”
Se serve de consolo, muitas mulheres já aprenderam a mesma lição de Izaura antes de enfrentar um problemão como esse. “Na geração de casais entre 30 e 40 anos, a noção de direitos iguais começa na divisão da conta do restaurante ainda durante o namoro”, explica Cássia D’Aquino, educadora financeira de São Paulo. Note que não sugerimos que cada um tenha seu dinheiro e pague igualmente os custos da casa. Casamento é uma união, lembra? A sugestão de Cássia é que os casais adotem a conta conjunta. “A conta corrente no nome dos dois evita aquela velha briga de quem paga o quê na casa.”
Ok, você acha que dividir a conta corrente é intimidade demais até mesmo para um casamento? A solução pode ser uma divisão proporcional à renda de cada um. Como? Some os dois salários e depois calcule a participação (em percentual) de cada um na renda familiar. Agora some as despesas da casa e divida obedecendo os percentuais. O que sobrar, cada um usa da forma que bem entender.
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Lembra aquela promessa feita no altar, de amor e respeito na pobreza e na riqueza? Pois é, para boa parte dos casais essa promessa nunca é cumprida. E quando o bolso é afetado pelo excesso ou, principalmente, pela falta de dinheiro, as juras de amor vão por água abaixo. Uma pesquisa divulgada recentemente no livro Raising Money Smart Kids, dos educadores americanos Ron e Judy Blue, mostra o tamanho do estrago que o dinheiro pode causar num relacionamento. Segundo o estudo, nos Estados Unidos metade dos casais separados diz que o problema financeiro foi o motivo do fim da união. Muito? No Brasil, onde a renda familiar costuma ser inferior, esse número é até maior. “Dinheiro é o maior conflito numa relação a dois”, conta Priscila Maria Corrêa da Fonseca, advogada de direito da família, de São Paulo. Calma, isso não significa que o seu casamento vai acabar na sala do juiz no primeiro sinal vermelho da sua conta corrente. Para evitar que isso aconteça, comece considerando que o seu casamento, por mais romântico que seja, não passa de um contrato.
Diferenças. Isso mesmo, um contrato que só é diferente dos que você costuma assinar na sua empresa porque o que interessa desta vez não é ter lucro. O maior desafio é tornar esse acordo vantajoso para os dois, mesmo que cada um trate de forma diferente o dinheiro. Bia e Wanderley Santelmo dividem o talão de cheque há 18 anos. Ele adora comprar artigos de decoração e não pechincha nem um pouco antes de fechar o negócio. Já Bia não compra nada sem antes pedir algum desconto. “Muitas vezes reclamo mas tentamos sempre resolver o problema sem deixar que ganhe dimensões maiores.”
Mas nem sempre é assim. Ainda é comum uma família onde o homem assume o papel de administrador financeiro do lar e decide como, quando e quanto gastar. Isso é um erro. Era assim na casa de Izaura e Daniel de Mello. Ele, empresário do setor imobiliário e ela, dona de casa. Quer dizer, dona de casa até o dia em que o marido teve um problema de saúde e ela precisou assumir as contas da família. “Não sabia nem de qual banco ele era correntista, imagine então fazer pagamentos.” Foi difícil colocar ordem na casa. De uma hora para outra, Izaura precisou pagar as contas do tratamento médico de Daniel, continuar os negócios dele e ainda cuidar dos 3 filhos. Dos 7 imóveis que eles tinham, 3 foram vendidos por menos do que valiam para saldar as dívidas. O esforço ao menos serviu como lição. “Foi difícil não deixar que todos os problemas afetassem nosso relacionamento, mas aprendi muito.”
Se serve de consolo, muitas mulheres já aprenderam a mesma lição de Izaura antes de enfrentar um problemão como esse. “Na geração de casais entre 30 e 40 anos, a noção de direitos iguais começa na divisão da conta do restaurante ainda durante o namoro”, explica Cássia D’Aquino, educadora financeira de São Paulo. Note que não sugerimos que cada um tenha seu dinheiro e pague igualmente os custos da casa. Casamento é uma união, lembra? A sugestão de Cássia é que os casais adotem a conta conjunta. “A conta corrente no nome dos dois evita aquela velha briga de quem paga o quê na casa.”
Ok, você acha que dividir a conta corrente é intimidade demais até mesmo para um casamento? A solução pode ser uma divisão proporcional à renda de cada um. Como? Some os dois salários e depois calcule a participação (em percentual) de cada um na renda familiar. Agora some as despesas da casa e divida obedecendo os percentuais. O que sobrar, cada um usa da forma que bem entender.
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