O Pastor, a Noiva e a Esposa
Certa vez um jovem evangelista estava enfrentando sérios problemas com a esposa. Em vez de procurar resolvê-los, preocupava-se mais com sua reputação e com a campanha evangelística que estava para realizar do que tentar reconquistar a esposa e restabelecer o relacionamento de ambos. Certo dia, quando se ajoelhou para orar acerca do grande ministério que deseja exercer para Deus, o Senhor lhe dirigiu uma pergunta muito inquietante: “Como posso confiar-lhe a minha noiva, se você não está sabendo cuidar da sua?”. Esta história narrada por Larry Lean no seu livro “Num uma hora” mostra o que pode ser uma realidade muito marcante na vida daqueles que foram chamados por Deus para ser pastor.
Às vezes, o pastor, nas melhores das intenções, dedica-se com empenho para cuidar da Noiva de Cristo e esquece de cuidar da sua esposa, do seu casamento e da sua própria família. Muitos pastores do passado, e alguns do presente, cometem esse equívoco.
Pesquisas realizadas com pastores americanos apontaram que os obreiros mais satisfeitos e produtivos no ministério eram aqueles que estavam bem em seus casamentos e relacionamentos familiares. Uma outra pesquisa, citada H.B. London Jr e Neil Wiseman, no livro “Despertando para um grande ministério”, mostrou que 33% dos pastores estavam insatisfeitos com o nível de intimidade em seus casamentos, 6% dos cônjuges destes estavam igualmente insatisfeitos e 19% tinham tido algum tipo de contato sexual impróprio com outra pessoa que não o cônjuge. A pergunta que se coloca é a seguinte: Como os próprios pastores, organizações (Ordens de Pastores e Seminários) e as igrejas podem contribuir para que os pastores estejam bem nos seus casamentos e relacionamentos familiares?
O primeiro passo deve ser dado pelos próprios pastores. Neste sentido a conscientização da importância de ser viver as recomendações de Paulo a Timóteo, especialmente o texto de 1Tm 3. 4,5, é crucial. Um trabalho pastoral desprovido da vivência deste texto enfraquece o pastor perante seu próprio casamento e filhos como também tira-lhe a autoridade de ministrar a outros. Quando um pastor vive em harmonia com o seu casamento, cuida melhor da Noiva de Cristo. Quando vive o papel de um pai amoroso e amigo, tem melhores condições de cuidar dos filhos de Deus. Em fim, quanto mais o pastor viver uma vida familiar saudável melhor trabalho fará com a família da fé que é a igreja.
Pastores precisam se conscientizar que o casamento deve ser alimentado cotidianamente, seja através de palavras e atos. Tomar decisões de investir tempo para estar com a esposa a sós, seja num passeio diário ou semanal, nas comemorações de aniversário de casamento ou namoro são importantes para se construir uma vida conjugal saudável.
Os seminários e institutos teológicos também têm um papel fundamental na vida conjugal de futuros pastores. É lá que os jovens solteiros, muitos já casados, é verdade, estão se preparando para o exercício das funções pastorais. Para tanto, a experiência positiva de obreiros que já estão nas lides pastorais deve ser compartilhas. Por que não compartilhar também os fracassos para que sirvam de alertas para os futuros pastores? Um outro caminho seria a realização de eventos, conferências e eventos objetivando o fortalecimento das famílias já constituídas que estão nos seminários, bem como dos jovens solteiros que estão por casar.
As Ordens de Pastores também podem contribuir. É raro vermos nos retiros e congressos de pastores abordagens sobre temas conjugais e familiares. Por quê? São abordados temas teológicos, eclesiológicos e administrativos, mas pouco ou quase nada sobre a importância do pastor fortalecer seu casamento e viver melhor em família. Convênios com profissionais da área de psicologia poderiam ser efetivados para o encaminhamento, com preços subsidiados, de pastores que enfrentam dificuldades nesta área. Pastores também podem passar e passam por crises conjugais! Toda a associação de classe só tem relevância quando ajuda seus associados na capacitação constante como nas soluções dos problemas comuns da vida.
E as igrejas, o que podem fazer? Devemos trabalhar com as igrejas a idéia de que pastores precisam cuidar dos seus casamentos e filhos. Para que exigir que o pastor esteja presente em todos os eventos realizados pela igreja e suas organizações? As igrejas devem respeitar o dia em que o pastor separa para dedicar-se exclusivamente à sua esposa e filhos. Antigamente falava-se que o dia de folga era as segundas-feiras. Hoje, na minha concepção, é uma dia extremamente inadequado. Cada um deverá escolher, em família, este dia e valorizá-lo com todas as forças. As igrejas também poderiam presentear seus pastores com uma viagem de comemoração de aniversário de casamento ou a participação em um seminário em que a vida conjugal e familiar sejam enriquecidas.
Devemos, como crentes individualmente, orar pelo casamento daquele pastor que está nos pastoreando e ajudá-los, naquilo que estiver ao nosso alcance, para que construam um casamento saudável.
Para terminar, concordo com London Jr e Neil Wiseman autores do livro já citado. Dizem eles: “Um ministro não se esforça por construir um casamento sólido a fim de tornar o seu ministério mais digno de crédito ou para impressionar mais, mas para tornar-se a si mesmo e a sua esposa pessoas mais íntegras”.
www.clickfamilia.org.br.
Às vezes, o pastor, nas melhores das intenções, dedica-se com empenho para cuidar da Noiva de Cristo e esquece de cuidar da sua esposa, do seu casamento e da sua própria família. Muitos pastores do passado, e alguns do presente, cometem esse equívoco.
Pesquisas realizadas com pastores americanos apontaram que os obreiros mais satisfeitos e produtivos no ministério eram aqueles que estavam bem em seus casamentos e relacionamentos familiares. Uma outra pesquisa, citada H.B. London Jr e Neil Wiseman, no livro “Despertando para um grande ministério”, mostrou que 33% dos pastores estavam insatisfeitos com o nível de intimidade em seus casamentos, 6% dos cônjuges destes estavam igualmente insatisfeitos e 19% tinham tido algum tipo de contato sexual impróprio com outra pessoa que não o cônjuge. A pergunta que se coloca é a seguinte: Como os próprios pastores, organizações (Ordens de Pastores e Seminários) e as igrejas podem contribuir para que os pastores estejam bem nos seus casamentos e relacionamentos familiares?
O primeiro passo deve ser dado pelos próprios pastores. Neste sentido a conscientização da importância de ser viver as recomendações de Paulo a Timóteo, especialmente o texto de 1Tm 3. 4,5, é crucial. Um trabalho pastoral desprovido da vivência deste texto enfraquece o pastor perante seu próprio casamento e filhos como também tira-lhe a autoridade de ministrar a outros. Quando um pastor vive em harmonia com o seu casamento, cuida melhor da Noiva de Cristo. Quando vive o papel de um pai amoroso e amigo, tem melhores condições de cuidar dos filhos de Deus. Em fim, quanto mais o pastor viver uma vida familiar saudável melhor trabalho fará com a família da fé que é a igreja.
Pastores precisam se conscientizar que o casamento deve ser alimentado cotidianamente, seja através de palavras e atos. Tomar decisões de investir tempo para estar com a esposa a sós, seja num passeio diário ou semanal, nas comemorações de aniversário de casamento ou namoro são importantes para se construir uma vida conjugal saudável.
Os seminários e institutos teológicos também têm um papel fundamental na vida conjugal de futuros pastores. É lá que os jovens solteiros, muitos já casados, é verdade, estão se preparando para o exercício das funções pastorais. Para tanto, a experiência positiva de obreiros que já estão nas lides pastorais deve ser compartilhas. Por que não compartilhar também os fracassos para que sirvam de alertas para os futuros pastores? Um outro caminho seria a realização de eventos, conferências e eventos objetivando o fortalecimento das famílias já constituídas que estão nos seminários, bem como dos jovens solteiros que estão por casar.
As Ordens de Pastores também podem contribuir. É raro vermos nos retiros e congressos de pastores abordagens sobre temas conjugais e familiares. Por quê? São abordados temas teológicos, eclesiológicos e administrativos, mas pouco ou quase nada sobre a importância do pastor fortalecer seu casamento e viver melhor em família. Convênios com profissionais da área de psicologia poderiam ser efetivados para o encaminhamento, com preços subsidiados, de pastores que enfrentam dificuldades nesta área. Pastores também podem passar e passam por crises conjugais! Toda a associação de classe só tem relevância quando ajuda seus associados na capacitação constante como nas soluções dos problemas comuns da vida.
E as igrejas, o que podem fazer? Devemos trabalhar com as igrejas a idéia de que pastores precisam cuidar dos seus casamentos e filhos. Para que exigir que o pastor esteja presente em todos os eventos realizados pela igreja e suas organizações? As igrejas devem respeitar o dia em que o pastor separa para dedicar-se exclusivamente à sua esposa e filhos. Antigamente falava-se que o dia de folga era as segundas-feiras. Hoje, na minha concepção, é uma dia extremamente inadequado. Cada um deverá escolher, em família, este dia e valorizá-lo com todas as forças. As igrejas também poderiam presentear seus pastores com uma viagem de comemoração de aniversário de casamento ou a participação em um seminário em que a vida conjugal e familiar sejam enriquecidas.
Devemos, como crentes individualmente, orar pelo casamento daquele pastor que está nos pastoreando e ajudá-los, naquilo que estiver ao nosso alcance, para que construam um casamento saudável.
Para terminar, concordo com London Jr e Neil Wiseman autores do livro já citado. Dizem eles: “Um ministro não se esforça por construir um casamento sólido a fim de tornar o seu ministério mais digno de crédito ou para impressionar mais, mas para tornar-se a si mesmo e a sua esposa pessoas mais íntegras”.
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