Esperança para a Família
Na revista Veja de 23 de abril, foi publicada uma entrevista com o título “A família está acabando”. O entrevistado é o psicanalista francês Charles Melman, de 76 anos, principal herdeiro de Freud na França. Ele usa os conceitos da psicanálise para interpretar as mudanças em curso na sociedade atual, como a dissolução do núcleo familiar.
“Pela primeira vez na história, a instituição familiar está desaparecendo, e as conseqüências são imprevisíveis”, constata.
Melman se diz surpreso com a quantidade de jovens (entre 18 e 30 anos) que hoje procuram a psicanálise. “Eles não procuram o psicanalista pelo fato de reprimirem seus desejos, mas porque não sabem o que desejam”, afirma. Melman também afirma que a busca do prazer pelo prazer está criando uma geração insatisfeita, porque “esses momentos de prazer, que proporcionam uma satisfação profunda, são vividos, mas não organizam a existência, nem o futuro. Ou seja, a existência é feita de uma sucessão de momentos sem nenhuma projeção no futuro”.
Mais uma vez fica claro que é o prazer no contexto certo que traz a verdadeira satisfação. Segundo pesquisas recentes, o sexo sem compromisso pode levar à depressão, baixa auto-estima e até, em alguns casos, à anorexia. Por quê? Porque no fundo ninguém gosta de se sentir um objeto para ser usado e descartado. Fomos criados para relacionamentos estáveis, baseados no amor, no respeito e no compromisso.
Segundo pesquisa da Universidade da Califórnia, publicada no site BBC Brasil (19/03/2008), pessoas apaixonadas se tornam mais indiferentes aos “encantos” de pessoas estranhas ao relacionamento. Diz a matéria: “A teoria de que emoções profundas são capazes de ‘cegar’ os casais românticos sugere que o amor tem uma função distinta do desejo em um relacionamento.”
“Mostramos que sentir amor por um parceiro romântico facilita a supressão de pensamentos em parceiros atraentes”, escreveram os pesquisadores, em artigo na revista científica Evolution and Human Behavior. Conclusão: o amor, e não o desejo sexual resultou em maior compromisso com o parceiro durante o estudo.
Então, a solução para os relacionamentos, e especialmente o casamento, está (grande novidade!) no amor. É preciso investir no amor e não nas aventuras. É o amor romântico que satisfaz. Prova? Estudo liderado por James Coan, neurocientista da Universidade de Virgínia, mostrou que mulheres casadas que estejam estressadas sentem alívio imediato – comprovável em imagens do cérebro – ao segurar a mão do marido, desde que tenham um bom relacionamento com ele.
“Sabemos há uma década que estar num bom relacionamento faz lesões se curarem mais rápido, faz com que as pessoas fiquem menos doentes e até vivam mais”, disse Coan à agência de notícias Reuters. “Mas a questão principal desse estudo é que ninguém tinha conseguido quantificar os benefícios mentais de um relacionamento próximo em termos de melhora na saúde”, disse ele.
Os filhos também são afetados pela vida dos pais. Bem, isso igualmente não é novidade. Novidade é a pesquisa conduzida por pesquisadores norte-americanos (publicada na revista especializada Brain, Behavior and Immunity) que sugere que filhos de pais estressados ou deprimidos são mais vulneráveis a doenças e a infecções. E como um mau relacionamento gera estresse e depressão, um casamento infeliz também afetará a saúde física (além da emocional) dos filhos.
Segundo o portal G1 (matéria publicada em 19/03/2008), especialistas da Universidade de Rochester acompanharam 169 crianças ao longo de três anos durante os quais os pais registravam a incidência de doenças nos filhos, reportando-as a psiquiatras a cada seis meses. Conclusão: a ocorrência de doenças era maior entre crianças cujos pais tinham altos níveis de “estresse emocional”.
Assim, a esperança da família está na disposição firme de buscar os conselhos daquele que estabeleceu essa instituição lá no Éden. Na Bíblia, Deus deixa claro Seu interesse em nos ajudar a manter firmes as relações familiares. É simples: “Deus é amor” (1Jo 4:8). O segredo do bom casamento é o amor. Deus = amor. O segredo do bom casamento é... Deus!
Michelson Borges
“Pela primeira vez na história, a instituição familiar está desaparecendo, e as conseqüências são imprevisíveis”, constata.
Melman se diz surpreso com a quantidade de jovens (entre 18 e 30 anos) que hoje procuram a psicanálise. “Eles não procuram o psicanalista pelo fato de reprimirem seus desejos, mas porque não sabem o que desejam”, afirma. Melman também afirma que a busca do prazer pelo prazer está criando uma geração insatisfeita, porque “esses momentos de prazer, que proporcionam uma satisfação profunda, são vividos, mas não organizam a existência, nem o futuro. Ou seja, a existência é feita de uma sucessão de momentos sem nenhuma projeção no futuro”.
Mais uma vez fica claro que é o prazer no contexto certo que traz a verdadeira satisfação. Segundo pesquisas recentes, o sexo sem compromisso pode levar à depressão, baixa auto-estima e até, em alguns casos, à anorexia. Por quê? Porque no fundo ninguém gosta de se sentir um objeto para ser usado e descartado. Fomos criados para relacionamentos estáveis, baseados no amor, no respeito e no compromisso.
Segundo pesquisa da Universidade da Califórnia, publicada no site BBC Brasil (19/03/2008), pessoas apaixonadas se tornam mais indiferentes aos “encantos” de pessoas estranhas ao relacionamento. Diz a matéria: “A teoria de que emoções profundas são capazes de ‘cegar’ os casais românticos sugere que o amor tem uma função distinta do desejo em um relacionamento.”
“Mostramos que sentir amor por um parceiro romântico facilita a supressão de pensamentos em parceiros atraentes”, escreveram os pesquisadores, em artigo na revista científica Evolution and Human Behavior. Conclusão: o amor, e não o desejo sexual resultou em maior compromisso com o parceiro durante o estudo.
Então, a solução para os relacionamentos, e especialmente o casamento, está (grande novidade!) no amor. É preciso investir no amor e não nas aventuras. É o amor romântico que satisfaz. Prova? Estudo liderado por James Coan, neurocientista da Universidade de Virgínia, mostrou que mulheres casadas que estejam estressadas sentem alívio imediato – comprovável em imagens do cérebro – ao segurar a mão do marido, desde que tenham um bom relacionamento com ele.
“Sabemos há uma década que estar num bom relacionamento faz lesões se curarem mais rápido, faz com que as pessoas fiquem menos doentes e até vivam mais”, disse Coan à agência de notícias Reuters. “Mas a questão principal desse estudo é que ninguém tinha conseguido quantificar os benefícios mentais de um relacionamento próximo em termos de melhora na saúde”, disse ele.
Os filhos também são afetados pela vida dos pais. Bem, isso igualmente não é novidade. Novidade é a pesquisa conduzida por pesquisadores norte-americanos (publicada na revista especializada Brain, Behavior and Immunity) que sugere que filhos de pais estressados ou deprimidos são mais vulneráveis a doenças e a infecções. E como um mau relacionamento gera estresse e depressão, um casamento infeliz também afetará a saúde física (além da emocional) dos filhos.
Segundo o portal G1 (matéria publicada em 19/03/2008), especialistas da Universidade de Rochester acompanharam 169 crianças ao longo de três anos durante os quais os pais registravam a incidência de doenças nos filhos, reportando-as a psiquiatras a cada seis meses. Conclusão: a ocorrência de doenças era maior entre crianças cujos pais tinham altos níveis de “estresse emocional”.
Assim, a esperança da família está na disposição firme de buscar os conselhos daquele que estabeleceu essa instituição lá no Éden. Na Bíblia, Deus deixa claro Seu interesse em nos ajudar a manter firmes as relações familiares. É simples: “Deus é amor” (1Jo 4:8). O segredo do bom casamento é o amor. Deus = amor. O segredo do bom casamento é... Deus!
Michelson Borges
0 comentários:
Postar um comentário