Princípio do Prazer
Antes de qualquer coisa é preciso que fique claro que ninguém entra num relacionamento visando uma experiência de dor. Na verdade é o prazer, não a dor, que nos atrai ao casamento. Mas não podemos falar de prazer como princípio sem antes declarar que a dor, ou, numa hipótese melhor, experiências desagradáveis, também faz parte do pacote.
Assim, aqueles que pretendem se casar e não estão considerando a possibilidade de experiências no mínimo desconfortáveis, precisam rever suas crenças. É que a dor, em maior ou menor grau, sempre aparece como figurante, quando não como personagem principal, em nossa história de amor.
O que se pode fazer numa relação é investir no sentido de que os índices de prazer predominem sobre os da dor; é trabalhar para que as experiências prazerosas se mantenham disparadamente à frente dos desconfortos; é evitar que o desprazer cresça a ponto de causar-nos desânimo ou de ativar, em nossas fantasias, o mito da grama mais verde.
Se a dor, não o prazer, dominar a relação, tal casamento está fadado à destruição.
O prazer não deve ser buscado, num casamento, como um fim em si mesmo. Isso seria hedonismo. Quem se casa pensando somente no prazer não vê o outro como pessoa, mas como máquina lúdica. O outro deve ser alvo do nosso amor, principalmente em situações em que algo em sua vida não seja do nosso agrado. Se assim for, até mesmo em situações desconfortáveis experimentaremos o prazer de estar ao lado, de ajudar a pessoa amada.
São múltiplas as possibilidades de prazer no casamento. Para uns ouvir a voz da pessoa amada é extremamente prazeroso; para outros é a beleza vista que faz o coração pulsar de satisfação; para outros ainda, é o compartilhar de idéias, a troca de conhecimentos que faz com que horas de diálogo passem tão rapidamente quanto segundos; para outros são os gestos de gentileza, tais como o puxar de uma cadeira, o abrir de uma porta, o estender da mão, o servir uma refeição, o providenciar uma sandália, uma toalha, enfim...
E o toque físico? Quem não se sente bem com um cafuné depois de um dia intenso de trabalho? Com um forte e carinhoso abraço no momento do reencontro? Com aquele beijo na hora da despedida de cada dia? Todos gostamos! Porém, é no contato físico que reside boa parte dos problemas no casamento.
A dificuldade que muitos enfrentam no casamento, em relação ao contato físico, tem origem numa deformação educacional a que parcela significativa das pessoas (ou quase todas!) foi submetida, sobretudo sob influência de conceitos religiosos teologicamente mal construídos ou preconceitos morais não reavaliados.
Não são poucas as pessoas que, mesmo em nossos dias, mantém uma relação pouco amistosa com o próprio corpo. É acentuado o número de indivíduos que se sentem envergonhados com a reação de seus corpos num momento de carícia. É incrível o número de casais com problemas porque um dos cônjuges se sente culpado diante do prazer sexual ou que não consegue coadunar a fé que professa com o prazer que deseja.
Há cônjuges que sofrem calados numa relação sexual ou finge gostar do que está acontecendo simplesmente por acreditar ser vulgar dialogar com o parceiro a respeito das áreas de seu corpo que, sendo tocadas, causa maior ou menor prazer.
Nada, porém, é comparável aos conflitos em torno do que seria ou não permitido em termos físicos, no ato sexual. Nesse caso, respeitando os que pensam diferentes em função dos valores culturais e religiosos nos quais cada personalidade se desenvolveu, costumo dizer que, dentro das paredes do quarto do casal tudo é permitido, desde que seja fruto de diálogo honesto e sincero, de respeito mútuo e manifestação de interesse pelo bem estar alheio.
Casamento não existe somente para manutenção e reprodução da espécie. É essencial também à manutenção da saúde, do equilíbrio emocional do casal. Por isso, todo esforço deve ser envidado no sentido de que seja uma experiência prazerosa em vez de estressante, desconfortável ou dolorosa.
Pr Edvar Gimenes.
Assim, aqueles que pretendem se casar e não estão considerando a possibilidade de experiências no mínimo desconfortáveis, precisam rever suas crenças. É que a dor, em maior ou menor grau, sempre aparece como figurante, quando não como personagem principal, em nossa história de amor.
O que se pode fazer numa relação é investir no sentido de que os índices de prazer predominem sobre os da dor; é trabalhar para que as experiências prazerosas se mantenham disparadamente à frente dos desconfortos; é evitar que o desprazer cresça a ponto de causar-nos desânimo ou de ativar, em nossas fantasias, o mito da grama mais verde.
Se a dor, não o prazer, dominar a relação, tal casamento está fadado à destruição.
O prazer não deve ser buscado, num casamento, como um fim em si mesmo. Isso seria hedonismo. Quem se casa pensando somente no prazer não vê o outro como pessoa, mas como máquina lúdica. O outro deve ser alvo do nosso amor, principalmente em situações em que algo em sua vida não seja do nosso agrado. Se assim for, até mesmo em situações desconfortáveis experimentaremos o prazer de estar ao lado, de ajudar a pessoa amada.
São múltiplas as possibilidades de prazer no casamento. Para uns ouvir a voz da pessoa amada é extremamente prazeroso; para outros é a beleza vista que faz o coração pulsar de satisfação; para outros ainda, é o compartilhar de idéias, a troca de conhecimentos que faz com que horas de diálogo passem tão rapidamente quanto segundos; para outros são os gestos de gentileza, tais como o puxar de uma cadeira, o abrir de uma porta, o estender da mão, o servir uma refeição, o providenciar uma sandália, uma toalha, enfim...
E o toque físico? Quem não se sente bem com um cafuné depois de um dia intenso de trabalho? Com um forte e carinhoso abraço no momento do reencontro? Com aquele beijo na hora da despedida de cada dia? Todos gostamos! Porém, é no contato físico que reside boa parte dos problemas no casamento.
A dificuldade que muitos enfrentam no casamento, em relação ao contato físico, tem origem numa deformação educacional a que parcela significativa das pessoas (ou quase todas!) foi submetida, sobretudo sob influência de conceitos religiosos teologicamente mal construídos ou preconceitos morais não reavaliados.
Não são poucas as pessoas que, mesmo em nossos dias, mantém uma relação pouco amistosa com o próprio corpo. É acentuado o número de indivíduos que se sentem envergonhados com a reação de seus corpos num momento de carícia. É incrível o número de casais com problemas porque um dos cônjuges se sente culpado diante do prazer sexual ou que não consegue coadunar a fé que professa com o prazer que deseja.
Há cônjuges que sofrem calados numa relação sexual ou finge gostar do que está acontecendo simplesmente por acreditar ser vulgar dialogar com o parceiro a respeito das áreas de seu corpo que, sendo tocadas, causa maior ou menor prazer.
Nada, porém, é comparável aos conflitos em torno do que seria ou não permitido em termos físicos, no ato sexual. Nesse caso, respeitando os que pensam diferentes em função dos valores culturais e religiosos nos quais cada personalidade se desenvolveu, costumo dizer que, dentro das paredes do quarto do casal tudo é permitido, desde que seja fruto de diálogo honesto e sincero, de respeito mútuo e manifestação de interesse pelo bem estar alheio.
Casamento não existe somente para manutenção e reprodução da espécie. É essencial também à manutenção da saúde, do equilíbrio emocional do casal. Por isso, todo esforço deve ser envidado no sentido de que seja uma experiência prazerosa em vez de estressante, desconfortável ou dolorosa.
Pr Edvar Gimenes.
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