terça-feira, 31 de maio de 2011

O Julgamento

 Contaram-me a história de um homem que estava com muitas dificuldades para comunicar-se com a sua esposa, começando assim a desconfiar de que ela estava ficando surda.
Numa noite, eles estavam sentados na sala de visitas e ele resolveu fazer um teste.
Sentado em uma cadeira o mais longe possível de sua esposa, ele sussurrou:
- Você consegue me ouvir?
Nenhuma resposta. Então, levantou-se e foi um pouco mais perto. Voltou a sussurrar:
- Você consegue me ouvir?
Mesmo assim não obteve resposta. Sem fazer barulho, ele foi para mais perto e sussurrou:
- Você consegue me ouvir?
E mais uma vez ele não recebeu nenhuma resposta. Finalmente, ele colocou-se bem atrás da esposa e sussurrou:
- Você consegue me ouvir?
Para a sua surpresa, ele ouviu uma resposta irritada:
- Pela quarta vez, é claro que estou ouvindo você!
No fim, ele percebeu que quem estava com problemas de audição era ele mesmo, e por isso não se comunicava bem com a esposa.

É por essas e outras que precisamos tomar cuidado com nossos julgamentos, pois costumamos considerar que a falha é dos outros, e nunca nossa.
Se você está sempre procurando nas outras pessoas defeitos para corrigir, seria melhor experimentar dar uma boa olhada no espelho!
Além de ser mais paciente com os erros dos outros, você e os outros viverão mais felizes! Faça isto e viva melhor!

                                        Autor Desconhecido

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sedução

JUÍZES 14;1-3
1 Desceu Sansão a Timnate; e vendo em Timnate uma mulher das filhas dos filisteus,
2 subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, dizendo: Vi uma mulher em Timnate, das filhas dos filisteus; agora pois, tomai-ma por mulher.
3 Responderam-lhe, porém, seu pai e sua mãe: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o nosso povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? Disse, porém, Sansão a seu pai: Toma esta para mim, porque ela muito me agrada.


Sempre que procuramos um exemplo bíblico de sedução e queda, nos lembramos de Sansão e Dalila, mas quero meditar com você sobre o início da história de Sansão, bem antes de aparecer Dalila propriamente.
O texto nos informa que “…Desceu Sansão a Timnate; e vendo…”. Sansão era morador de Bete-Semes, uma localidade, topograficamente mais alto que Timnate, que não passava de um povoado, localizado num território conhecido como terras baixas, a continuação do capítulo nos informa que Sansão fora até ali porque queria encontrar ocasião contra os filisteus, dominadores da região. Os filisteus, eternos inimigos do povo de Israel, viviam numa relação de amor e ódio, pois em certos lugares, eles não guerreavam com Israel, dito em termos de armas de guerra, mas sua cultura e costumes estavam às margens do povo de Israel, que seduzido pelas facilidades do culto filisteu, no íntimo sentia-se atraído por esta cultura, já pecando contra Javé.
Então Sansão desce até Timnate, com o propósito de enfrentar ou pelo menos afrontar aos filisteus. Assim pode ser o povo de DEUS, vivi na presença do DEUS verdadeiro e único, e pode haver lugar mais almejado e alto que este ? – De repente este povo desce, até o mundo, por que não dizer, para afronta-lo: Olha, nós temos DEUS do nosso lado.
A continuação do versículo nos informa, que “vendo uma mulher filha dos filisteus…”, bem aqui começa a derrota do super herói bíblico, do homem mais forte que se tem notícias, ele viu e desejou o que não era certo para ele, pois havia a determinação de que “não contrairás com elas matrimônios; [não darás] tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos – Deuteronômio 7:3”, que Moisés havia pronunciado antes da tomada da terra prometida.
- Ah, mas isso foi a muito tempo. Isto é tradição, não devemos seguir tradições. Os tempos são outros.
Tudo isto podemos pensar e muito mais, pois somos hábeis em encontrar desculpas, quando queremos nos justificar. Talvez até Sansão pensou que ele poderia controlar a situação, pois ele era agraciado por sua força descomunal, confiando em “seu braço” e esquecendo de DEUS. Pensou que poderia sujeitar sua futura esposa e família filistéia através de seus atributos físicos, já se apartando do conselho do servo de DEUS, já fazendo o que era abominável aos olhos do SENHOR. Às vezes ocorre conosco.
-Eu vou até lá, que mal que tem, eu sei me controlar. Está tudo sob meu controle.
Misericórdia, Senhor . Estamos sendo, desde o instante que pensamos, sendo controlados pela situação. Vejamos novamente o versículo 1 do texto base, repare que este versículo nada tem de espetacular, não está nos narrando nenhum milagre, nem a aparição de nenhum anjo, é daqueles versículos que passam despercebidos numa leitura, queremos chegar duma vez na “melhor parte” da história. Pois é assim que se introduz em nós o erro. Sem alardes, sem grande impacto. Só no futuro percberemos e analisaremos a situação, então insustentável, querendo descobrir “onde foi que eu errei ?” . Neste instante pode ser que o laço já esteja fechado.
Na continuação, Sansão fala com seus pais, e apesar de muita advertência, convence os pais a oferecem uma corte à moça, como era o costume da época. Veja, ele já havia ido contra a vontade de DEUS, contra o que dissera Moisés, ir agora contra seus pais, vai ser mesmo que nada, sem problema algum. Devido sua insistência seus pais acabam por ceder, um alerta aos pais, até onde podemos deixar ir nossos filhos, até onde precisamos colocar um limite, mas eles cederam, apesar de aflitos, contrariados, mas quem é pai sabe o quão difícil é dizer “não” para um filho. E além do mais, que mal tem, deixa ele casar com a moça, ele já é adulto, sabe se cuidar. Moisés era muito radical, os tempos são outros, não podemos viver de guerra com nossos vizinhos. É, a bola de neve vai aumentando. Aqui um alerta para a liderança. Quantas coisas deixamos passar, é melhor não se atritar, é melhor deixar, ou achamos que não há mal algum.
No versículo 3, a palavra “…incircuncisos…”, que designava todos os povos que não faziam parte da aliança estabelecida entra DEUS e seu povo, nos deixa clara que Sansão sabia que sua futura esposa e parênteses estavam excluídos da aliança com DEUS, ele estava se colocando num jugo desigual, por livre e espontânea vontade, estava se contaminando, consciente de seu erro, ou relaxando com o que ele tinha com DEUS, ou melhor, com o que DEUS lhe tinha dado, separado-o antes do nascimento para ser seu “nazireu”, ele estava desprezando a eleição divina que sobre ele havia sido depositada, pelo próprio DEUS. Quão loucas eram suas palavras, quão louca era sua obstinação. Aqui Sansão já está derrotado, está se afastando da proteção divina e veja, por suas próprias pernas.
E embriagado no erro, cegado, ele próprio declara no final do versículo “só desta me agrado.”. Seu pai ainda tenta argumentar, “mas em todo o Israel, não haverá outra que te agrade para casar ?”. Ele finca o pé, determinado ? – Não , iludido, duas vezes, pelo mundo e por si mesmo. Quão profundo abismo Sansão está cavando para si, quão dolorosas chagas está trazendo sobre si. O grande homem de DEUS, o grande herói, o mais forte de todos, o mais corajoso, está se reservando um destino de tristezas e amarguras, mas ele foi forçado ? – Não, vimos e sabemos que ele mesmo escolheu seu destino, não deu ouvidos à razão, aos conselhos divino e paternos. Desprezou sua salvação, desprezou tudo o que DEUS e seu povo esperavam dele. Tão forte mas tão inepto. Confiou em si, perdeu-se por si.
Os filisteus foram dos piores inimigos de Israel, muitas vezes sem matar nenhum israelita, mas seduzindo-os para sua cultura de idolatrias, de falsos deuses. E a igreja, grande herói do SENHOR de nossos dias, será que não está descendo da presença do Altíssimo, buscando entre os filisteus aquilo que lhe agrada, aquilo que não é para ela ?
O pior inimigo de nossas vidas é aquele que trabalha em silêncio ,nós vamos atrás, como presa seduzida pelo algoz, nos aproximando cada vez mais, confiando em nossas forças, como se pudéssemos resistir aos seus encantos, ao seu perfume. Precisamos colocar sobre nossas cabeças um jugo desigual ? Precisamos ser a luz deste mundo, mas isto não quer dizer olharmos as coisas deste mundo e deseja-las. Devemos andar sim no meio dos perdidos, mas nunca nos associarmos à eles. Se desejarmos em nosso coração, já estamos pecando, devemos buscar forças em DEUS, estarmos em constante vigília. Tão corretamente JESUS nos ensina a orarmos “…. não nos deixei cair em tentação, mas livra-nos do mal.” JESUS, pela sua infinita sabedoria, já sabia o que cada um de nós passaríamos em nossas vidas futuras, e está nos ensinando a buscar no PAI nossa proteção e ajuda nas horas de vacilo e ansiedade, para que não nos desviemos do caminho que conduz até a vida eterna.
A sedução deste mundo está em tudo aquilo que desejamos mais do que o convívio com nosso DEUS. A sedução não é só carnal, ela atualmente, se apresenta de várias formas. Devemos estar atentos, se alguma coisa está ocupando nossas vidas, mais do que o tempo que dedicamos ao nosso DEUS, então devemos retornar pelo caminho, até ao ponto que saímos da estrada, sempre olhando para o alvo, e clamando ao SENHOR que nos sustente. Pois por nossas forças, nada podemos. Quando estamos seduzidos, não nos sentimos mal, sentimos prazer, não somos capazes de prever que aquilo nos trará algum dano. Podemos começar a dedicar cada vez menos tempo para lermos a bíblia, e aplicar este tempo em qualquer outra coisa, até que chegará um tempo em que não mais leremos a bíblia. O efeito virá depois. E através de um erro, mais fácil será cairmos em outro. Leia o restante da história de Sansão. Nos próximos versículos do capítulo que estamos estudando, já há mais erros da parte dele. Indo à casa da moça filistéia, Sansão encontra um leão morto e toca nele. Quem tinha voto de nazireu não podia tocar em cadáver. Viu, como é fácil errar e continuar errando, pensando que está tudo bem.
Cuidado com o que você está vendo no mundo, e lhe parece muito bonito, que problema não tem, não dá nada, é isto mesmo, eu tenho que viver, eu não sou de aço, eu não posso deixar de viver. Cuidado para nunca se afastar do teu DEUS, ele te escolheu, ele te salvou, você é importante para ele. Se você foi seduzido, está caído, uma boa notícia, o SENHOR perdoa pecados, dá vida eterna, e está pronto, lhe aguardando. Sansão caiu, mas o SENHOR foi misericordioso com ele, dando lhe vitória sobre os filisteus, assim será com você.

DEUS lhe abençoe
                                            Jeferson Silva

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domingo, 29 de maio de 2011

Casal de “Bobos”

alguma frequência minha esposa é chamada de boba por algumas pessoas que não concordam com a sua forma de ser esposa e mãe.
Para aqueles que pensam segundo os padrões da sociedade moderna, eu também estou no rol dos esposos considerados “bobos”.
Portanto, assim como outros casais que conhecemos, somos um casal de “bobos”!
Mas, por que somos “bobos”? O que é uma esposa “boba”? O que caracteriza um esposo “bobo”?
Segundo os “sabidos”, as esposas “bobas” são aquelas que cuidam da casa com dedicação, preparam as refeições, arrumam o ambiente e dispensam atenção ao esposo e filhos.
As esposas “bobas” são submissas aos esposos, entendendo que eles foram responsabilizados por Deus para serem cabeça da esposa, conforme o ensino bíblico: “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja…” – Efésios 5:23.
As esposas “bobas” deixam de usar aquela roupa que seus esposos percebem ser inconvenientes.
As esposas “bobas” não exigem de seus esposos mais do que sabem que eles podem fazer pela família.
As esposas “bobas” não dão ouvidos ao movimento feminista, que prega a emancipação da mulher.
E os esposos “bobos”? Os esposos “bobos” são aqueles que amam suas esposas, obedecendo ao mandamento do Senhor: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.” – Efésios 5:25.
Os esposos “bobos” respeitam suas esposas, procurando tratá-las com mansidão. Eles prezam pela convivência pacífica da vida conjugal.
Os esposos “bobos” investem na família, procurando oferecer o melhor à esposa e filhos.
Os esposos “bobos” não desejam ter outra mulher, pois consideram suas esposas como querem ser considerados.
Os esposos “bobos” não perdem noites em farras com os amigos, pois valorizam a vida comum do lar, ao lado das esposas e filhos.
Agora, o que é mais interessante: As estatísticas mostram que as esposas e esposos que não são “bobos” têm uma péssima convivência, criam filhos mal preparados para a vida, são pessoas infelizes, e caminham rumo à separação.
Portanto, prefiro ter uma esposa “boba” e ser um esposo “bobão”.
Acredito que o mundo seria bem melhor com mais casais de “bobos”.

                                         Pr. Isaías Alexandria Costa

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sábado, 28 de maio de 2011

Famílias de fé

Por muitos anos nós vimos a Igreja crescer em fé em várias áreas. A fé é, cada vez mais, objeto de pregações e colocada em prática. A cura física, a prosperidade, a libertação e a cura interior, são todas áreas nas quais vemos a fé crescer no coração daqueles que crêem, contudo o casamento e a família parecem permanecer os últimos da lista. Muitas vezes nós vemos casais atendendo a um apelo, onde são orientados para tão somente crerem em Deus e então verem a mudança em seu casamento. Porém como eles podem fazê-lo diante do impossível?
Se os apelos para a cura física fossem ministrados da mesma maneira que são ministrados os apelos para a cura na família e no casamento poucos teriam fé para receber a curar de seus corpos. A dúvida e a incredulidade permeiam o entendimento da igreja quando se trata da família e do casamento. O livre arbítrio é indicado como a principal razão pela qual um cônjuge não acredita na mudança do outro.
Quase sempre os conselheiros baseiam-se muito mais em suas próprias experiências ou na de suas famílias na compreensão dos problemas no casamento e na família do que naquilo que Deus diz a esse respeito. Os casais têm sua esperança roubada, os pais não são fortalecidos em sua fé, e é dito aos filhos menores que a separação de sua família fará com que as coisas melhorem. Se a fé é o que traz esperança, como ela pode se desenvolver numa atmosfera sem esperança?
Há falta de fé em nossas famílias hoje? — Freqüentemente, quando um casal chega ao ponto de uma separação ou divórcio, é dito àquele que deseja se reconciliar que nada pode ser feito. “São necessários os dois para que o casamento seja curado”. Se um cônjuge não quer permanecer, é praticamente certo que será dito ao que deseja a reconciliação para deixá-lo livre e seguir adiante com sua vida.
Se o mesmo conselho fosse dado às pessoas que acabaram de receber o diagnóstico de uma doença crônica, haveria qualquer esperança para a cura física? Não, os apelos para a cura física são feitos logo após a pregação da palavra e depois de testemunhos que fortalecem a fé dos ouvintes, tornando-os aptos a buscarem seus próprios milagres. Porque não acontece o mesmo com problemas no casamento e na família?
As Escrituras nos dizem muitas coisas sobre a fé. Nós sabemos que sem ela é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Nós sabemos que até mesmo Jesus foi impedido no seu ministério terreno, devido à falta de fé entre os que o rodeavam (Mt 13.58). E as escrituras nos colocam uma importante questão, “…quando vier o filho do homem, achará porventura fé na terra?” (Lc 18.8). Achará Ele fé no casamento e na família?
A fé começa em nosso contexto familiar — Nós não podemos continuar falando sobre fé no corpo de Cristo desprezando o casamento e a família. Todas as nossas questões de vida têm sua origem no lar. Deus quer que nós aprendamos o que ele ensina sobre casamento e família. Nós temos que primeiro aprender como exercitar a fé no contexto de nossas famílias. Muitas vezes parece muito mais fácil ter fé por outros do que por aqueles que nós conhecemos e nos conhecem muito bem. È muito mais fácil ter fé em coisas que estão fora do nosso contexto de família. Entretanto, Deus quer que nossa fé comece em nossas famílias!
Crescer e amadurecer juntos em fé por nossas famílias implica em fixar nossa visão nas promessas de Deus para além das circunstâncias. Fé em nossa família significa: 1) Aprender qual é a visão de fé de Deus para o nosso cônjuge e filhos; 2) Descobrir quais dons Deus colocou em cada um de nós e aprender a desenvolvê-los; 3) Descobrir cedo na vida de nossos filhos qual o plano de Deus para eles e cooperar para que ele se realize na vida deles; 4) Arrepender-se dos anos passados de quando não sabíamos o que agora conhecemos. 5) Confiar em Deus em cada novo dia e crer que Ele está cuidando de cada membro da família.
Nossas famílias propiciam a melhor escola de fé que podemos esperar. A família é a arena onde nossos corações são mais testados e onde podemos ver o que ainda reside em nós. Talvez possamos sorrir superficialmente algumas horas por semana na igreja, mas aqueles que vivem em nosso lar conhecem quem realmente somos. Que melhor lugar poderíamos ter para, em honestidade, começar a edificar a fé?
Andar em fé é um processo para a vida toda. Toda família tem desafios. Que cada desafio enfrentado seja um incentivo a nos fortalecer na palavra de Deus e a crer ainda mais nas promessas de Jesus. Que possamos aprender a ser honestos em nossas famílias e a nos apoiar, em unidade, diante das tempestades da vida!
O inimigo busca nos dividir e conquistar nossas famílias, mas Jesus pagou o preço de nossa vitória.

                                              Mike e Marilyn Phillipps

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Questão da Traição. Como e Porque?

      Infidelidade

Eu traio, tu trais, ela também.
Alguns flagrantes do que estão fazendo as mulheres infiéis:
- têm mais oportunidades de aventuras,
-nem sempre sentem culpa,
-procuram parceiros em seu círculo de relacionamentos – e, é claro,
-reclamam do marido


Anna se jogou debaixo de um trem, Emma tomou veneno, Luísa se consumiu. Nalva perdeu o marido, foi expulsa da família e... bem, como a história ainda está se desenvolvendo, é possível que se torne uma das primeiras traidoras a não ter o destino tradicionalmente reservado pela ficção, imitando a vida, às adúlteras, como se dizia no passado: desonra, tragédia e morte (Anna é a Karenina de Tolstoi, Emma a Madame Bovary de Flaubert, Luísa a que se enrabichou pelo Primo Basílio de Eça). Já Nalva é a curvilínea personagem da novela Senhora do Destino, que não agüenta mais o marido pelos motivos de sempre – ele é um chato; o cunhado, uma tentação. A novidade está no que vem depois: ela quer voltar, ele aceita. Dá até para ouvir os uivos de inconformismo masculino diante das televisões Brasil afora, mas a subtrama da novela é um indício de que a infidelidade feminina começa a ser encarada fora dos cenários dramáticos habituais.
É possível dizer que as mulheres estão traindo mais e de maneira mais corriqueira?
Não se pretende, aqui, nem tentar fazer tal afirmação. Mensurar o comportamento sexual é um dos terrenos mais escorregadios das ciências estatísticas. Em pesquisas sobre sexo em geral e infidelidade em particular, homens tendem a exagerar suas performances e mulheres, a diminuí-las. Eles, para contar vantagem. Elas, por pudor em abrir a intimidade. Segundo alguns estudos, cerca de 40% das mulheres traem – o número, reitere-se, tanto pode se aproximar da realidade quanto ser um tiro na noite escura da alma feminina. Outros afirmam que o índice se igualou ao dos homens: 50%, pela média mundial, que certamente parece modesta em determinados rincões tropicais. Se é arriscado dizer quanto, pode-se tentar saber como, por que e com quem as mulheres andam traindo. Foi com esse objetivo que VEJA saiu a campo para auscultar o que elas só revelam às melhores amigas depois de algumas tacinhas de chardonnay. A reportagem reuniu três grupos de dez mulheres, entre 20 e 60 anos, em três capitais do país: Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Ali, protegidas pelo compromisso de anonimato, elas falaram – e muito.

A primeira pergunta – por quê? – é a mais fácil.

-Por curiosidade,

-oportunidade ou

-solidão no casamento.

Como?

Em geral, de maneira tentativa, sem grandes arroubos de paixão, para ver como é – ou seja, de modo mais parecido com o que fazem os homens.

Do grupo de trinta mulheres reunidas por VEJA, pelo menos metade já havia tido um caso paralelo durante o relacionamento. Com quem? Geralmente, amigos, ex-namorados, personal trainers (as lendas de academia não são tão fictícias assim) e até com os médicos dos quais são pacientes.

Das trinta, três já haviam vivido um romance com seus ginecologistas. Dentista e pediatra do filho também fazem parte do rol de parceiros citados. Embaladas pelas confissões das outras mulheres, elas revelaram aspectos da infidelidade feminina que contrariam convicções enraizadas. Por exemplo: no grupo reunido por VEJA, composto de mulheres de classe média alta, poucas afirmaram sentir algum remorso (ao contrário do que dizem pesquisas como a do quadro abaixo). Também disseram que sexo de qualidade com o marido é uma das chaves da fidelidade. A maioria garantiu que, se tudo vai bem na cama, a possibilidade de cobiçar o marido da próxima diminui drasticamente.

"Para a mulher, o sexo quer dizer várias coisas: que ela ainda é amada, desejada, respeitada pelo marido.O homem tem uma visão diferente disso"

Afirma o sexólogo e ginecologista carioca Amaury Mendes Júnior, que conduziu uma pesquisa com 400 mulheres em seu consultório. Ele constatou que, em 70% dos casos em que a mulher foi infiel, havia uma queixa sobre a vida sexual com o marido.

As oportunidades são criadas por um cotidiano feminino sem paralelos na história da humanidade.
Ter relacionamentos extraconjugais ficou mais fácil em razão das mudanças estruturais na rotina das mulheres libertadas das amarras do lar.

Incluem-se aí fatores como a convivência com mais homens no ambiente de trabalho, o anonimato dos namoros na internet ou a simples atribulação da vida profissional, com ausências que não despertam desconfianças, como as viagens de trabalho.

"É isso que pesou realmente. A mulher não participava desse tal universo sensual, que é o ambiente de trabalho, os congressos, onde todo mundo está, de certa maneira, disponível", afirma o psiquiatra paulista Moacir Costa, que lança no próximo mês o livro Mulher: a Conquista da Liberdade e do Prazer.

Essas mudanças são detectadas nos consultórios terapêuticos. A traição, que era confessada por mulheres aos prantos, arrasadas pelo remorso, hoje é um tema que tende a ser tratado de forma mais racional.
Em geral, a maioria das pacientes até prevê a infidelidade antes que ela efetivamente se realize. As reclamações de que o casamento está tedioso e o marido indiferente precedem o caso em si.

"Hoje, algumas chegam aqui e já acham que trair é a conseqüência óbvia da chatice da vida a dois. Isso era impensável alguns anos atrás", diz Costa.
O fato de que o casamento também perdeu o peso de instituição mandatória, abrindo espaço para a livre escolha, é outro elemento que influencia as experimentações femininas, segundo as constatações do psiquiatra. "Mesmo depois do casamento, elas alimentam a dúvida de saber se fizeram a coisa certa ou não", relata ele. "Às vezes, a traição ocorre para corroborar a escolha do marido. Do tipo: 'Vou experimentar outro homem para ver se o meu marido é realmente o que eu quero na cama'. É sem dúvida um tipo de comportamento novo."

A preocupação – obsessão, diriam muitos – com a fidelidade feminina foi consolidada ao longo de milênios por motivos culturais, antropológicos e biológicos que são quase auto-explicativos.
Nas sociedades patriarcais, esmagadoramente majoritárias, a perpetuação da tribo se dá através da linhagem masculina. Admitir a diversidade sexual da mulher ameaçaria os fundamentos do tecido social – e, principalmente, traria dúvida sobre a transmissão do patrimônio genético do macho.

Em razão desse imperativo supremo, existe um ramo da ciência que procura analisar o comportamento humano à luz das características adquiridas para a preservação da espécie.
Segundo essa teoria, o macho humano, como a maioria de seus equivalentes animais, é intrinsecamente promíscuo, pois vive premido pela necessidade de disseminar seus espermatozóides; enquanto a fêmea, que sempre terá a certeza absoluta sobre a transmissão de seus genes, tem como prioridade criar a prole em condições máximas de segurança, o que exige pelo menos alguma estabilidade conjugal.

Especula-se até que o único animal monogâmico da natureza, segundo a teoria, é o cisne. Ou seja: se quiser fidelidade, case-se com um.

Como tudo, nesse campo, é possível defender teorias completamente antagônicas. "A concepção de que só os homens são poligâmicos é o maior mito da sexualidade", sustenta a antropóloga Helen Fisher, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos. Em seu livro Anatomia do Amor, Helen estudou o comportamento sexual de homens e mulheres em 62 sociedades ao redor do planeta e concluiu que o adultério em todas as partes é tão comum quanto o casamento. É claro que muitas mulheres (e homens também) optam por ser fiéis.

Mas isso é uma escolha, ou uma necessidade social, não uma imposição biológica.
Por mais conflitantes que sejam os argumentos da eterna briga entre biologia e cultura, o senso comum prevalece em algumas constatações. A mais óbvia: os homens traem por sexo. Já no complexo continente da psique feminina, os motivos se multiplicam.
Mas é fato que a mesma mornidão conjugal que leva os maridos a buscar a variedade corrói nas mulheres um dos mais poderosos motores da sexualidade feminina (e, por conseqüência, da auto-estima): o sentir-se intensamente desejada.

"Meu marido parou de notar que eu cortava o cabelo, que estava de lingerie nova. Ele não perguntava nada da minha vida, do meu dia. Passei a me sentir um lixo, totalmente desprezada. Trair foi um escape para provar para mim mesma que eu não era tão insignificante assim",
disse uma médica carioca, de 35 anos, que traiu o marido uma única vez. "Esse homem que conheci dizia que sonhava com o cheiro do meu cabelo. Eu fiquei totalmente entregue", afirma.

Quer dizer que mulheres felizes no casamento não traem? "Isso não tem nada a ver. Felicidade no casamento é um termo amplo. Pode-se ser feliz em certos aspectos e em outros não", disse a VEJA Stephen B. Levine, psiquiatra americano, especialista no assunto. Às vezes, a oportunidade, uma carência momentânea, uma atração sexual forte bastam. Se o casal está numa fase morna ou é mais centrado nos filhos, também fica mais vulnerável. Todo mundo, homens e mulheres, está sujeito o tempo todo a conhecer alguém interessante ."Tinha uma vida ótima, um filho lindo, tudo ia bem. Mas comecei a me envolver profundamente com um cliente da minha empresa. Por quê? Atração, só isso", conta uma publicitária pernambucana, de 33 anos.

A ressaca moral, apontada pelos estudiosos, é recorrente. A maioria das pessoas afirma que preferia que a infidelidade não ocorresse.

Se há filhos, o remorso pesa mais ainda. "Elas se sentem transgredindo, errando, trapaceando o padrão social que lhes foi imposto. Mas isso só costuma acontecer quando se está longe do amante. Na cama, ninguém fica se mordendo de culpa", disse a VEJA Donna Bellafiore, psicóloga americana, autora do livro Conversa Franca sobre a Traição: um Guia de Auto-Ajuda para Casais. A distância entre a culpa e a vertigem, no entanto, como sempre souberam os grandes conquistadores da história, é muito pequena. "Dar o primeiro beijo é difícil, mas depois você vai indo paulatinamente. Quando vê, já está andando de mãos dadas no shopping", diz uma empresária paulista de 35 anos, que manteve um caso por quatro anos.

Mãos dadas evidentemente simbolizam o vínculo emocional que a maioria das mulheres procura, mesmo na aventura – tanto que a infidelidade feminina tem menos do sexo tipo oi-tchau, a noitada de farra e acabou, mais comum entre os homens. Nos consultórios terapêuticos, constata-se que, muitas vezes, as mulheres tendem a ser mais fiéis aos amantes do que aos maridos. "Há uma transferência de expectativas.

Aquele sujeito com quem ela se casou e jurou amor virou um semi-sapo. Aí, ela transfere todas essas expectativas juvenis para o novo cara que aparece, inclusive a fidelidade", comenta Zoraida de Andrade Faria, que escreveu sua tese de doutorado sobre a atração sexual. "Mulher se expõe menos. Não vai arriscar seu casamento por uma noite de sexo com um estranho. O que ela busca no outro é o que ela não acha mais no marido. É quase sempre carinho, atenção, elogios. Sexo é um detalhe", diz Beth Hedva, psicóloga canadense, autora de livros sobre o assunto.

Por esse motivo, as mulheres que traem quase sempre o fazem com pessoas conhecidas. Uma pesquisa americana aponta que em 60% dos casos a traição ocorre no ambiente de trabalho. É aquele colega com quem ela vai almoçar todos os dias e com quem troca pequenas confidências por e-mail. Mais uma vez: gente com quem ela já tenha certa intimidade. Ex-namorados, amigos e até o personal trainer, por mais que isso soe como piada, também são escolhas freqüentes. Uma publicitária paulista de 49 anos que participou do debate de VEJA revelou que teve pelo menos cinco casos ao longo do casamento de vinte anos. Sempre com conhecidos. Entre eles, colegas do escritório, o pediatra dos filhos e o ginecologista. "Ocorreu uma atração física forte. Mas, no caso do pediatra, eu também me sentia protegida pelo fato de ele cuidar do meu filho. Eu era grata", conta.

A radical diferença entre os motivos que levam à traição também faz com que a percepção que os homens têm sobre a infidelidade feminina seja muito diferente da realidade. A psicóloga americana Shirley Glass, considerada a "madrinha das pesquisas sobre infidelidade", segundo o jornal The New York Times, fez uma pesquisa com dados curiosos sobre a idéia masculina da infidelidade da esposa. De acordo com o estudo, os homens geralmente não têm a mínima idéia de quando a mulher está vivendo um romance fora do casamento, ao contrário das mulheres, que, segundo constatou, estão certas em 90% das vezes em que desconfiam. Shirley, que morreu no ano passado, defendia a tese de que a maioria dos homens, se não nega as evidências, procura sinais óbvios da traição. É um erro, porque, na verdade, os indícios são quase sempre o contrário. Por exemplo: não passa pela cabeça de grande parte deles que a mulher possa se interessar por um tipo mais velho, careca e com uma barriguinha saliente. O marido, em geral, desconfia do bonito, jovem e sarado. No entanto, se o sujeito da barriguinha apresentar bom desempenho (emocional, ressalte-se, traduzindo-se em paparicações e demonstrações de afeto), terá boas chances. Em alguns casos, a perfídia feminina não é apenas paranóia dos machões. "Depois de começar a trair meu marido, passei a tratá-lo como um reizinho em casa. Ele não percebia nada, embora eu ficasse muito ausente – inventava cursos de cerâmica, mil viagens de trabalho, passava o dia na internet, tinha dois endereços de e-mail que meu marido ignorava. Eu sabia que ele jamais descobriria porque ficaria procurando contas de cartão de crédito ou chamadas no celular, coisas que, obviamente, eu escondia", conta uma advogada carioca de 41 anos, que manteve um caso extraconjugal por três anos.

O fato de a infidelidade feminina parecer estar mais presente no mundo da realidade começa a despertar entre os homens, em alguns casos, o mesmo tipo de reação com que tantas mulheres já se debateram: o que fazer quando o cônjuge vive uma aventura, mas nem pensa em desmanchar o casamento por causa disso – e o casamento vale, sim, ser salvo. Se o escândalo e a baixaria, seguidos da conseqüente expulsão da adúltera, soam antiquados, o sofrimento não tem nada de superado. "Descobrir que foi traído desestabiliza o homem em sua característica mais íntima, a virilidade. Sua identidade masculina é ferida. Isso é algo muito profundo. Já as mulheres se sentem atingidas em seu papel social, em como vão ter de lidar com aquilo socialmente, o que também é um pesadelo", afirma o psiquiatra paulista Luiz Cuschnir. Em seu consultório, ele procura dar três conselhos aos pacientes casados com mulheres que foram infiéis. O primeiro: a traição foi algo que aconteceu "com ela"; em nada diz respeito a você e não deve atingir a sua imagem. Outro: nada de pedir detalhes sobre o affair. Isso só traz mais angústia. E mais: proteja-se das atitudes autodestrutivas – beber demais, ceder aos impulsos violentos, detonar o casamento. "Posso garantir que o impacto do fim de um casamento sólido devido a uma traição corriqueira tem um poder destrutivo dez vezes pior do que a traição em si. Um caso não deve e não pode ter esse poder", diz Cuschnir. Pode haver gente que ache que só Leandro, o bondoso marido da Nalva da novela, seria capaz de tanto autocontrole. Acreditem: não é o único.

O pecado mora na internet

Depois de 25 anos estudando o comportamento de mulheres que traíram o marido, a psicóloga canadense Beth Hedva concluiu, sem surpresa, que a infidelidade resulta em geral da combinação de oportunidade com vulnerabilidade emocional.

Quatro situações recorrentes:
• A mulher se sente ignorada, desprezada ou afastada da rotina do marido
• Acha que se anulou ao longo do casamento
• Usa a internet para visitar salas de bate-papo e trocar mensagens. Estudos mostram que 40% dos usuários contumazes conversam em linguagem explícita e desinibida, o que acelera a intimidade. Em 14% dos casos, a relação passa de virtual a real
• Tem contato estreito com um colega de trabalho que é abertamente interessado nela, mostra-se compreensivo, não economiza elogios e ri de suas histórias mais do que seu marido
                                                        Pr Ismael e Pra.Cleire

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Importânicia de Dizer a Tempo "EU TE AMO"

 Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor.
 Há pouco tempo decidi sair com outra mulher. Na realidade, foi idéia da minha esposa.
- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa. A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher...
- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.
- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.
A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente. Essa noite a convidei para jantar e ir ao cinema.
- O que é que você tem? Você está bem? - perguntou-me ela, após o convite. (Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite, ou um convite surpresa é indício de más notícias.)
- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo! Respondi a ela. Só nós dois; o que acha? Ela refletiu por um momento.
- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.
Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro... E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.
- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e elas ficaram muito impressionadas. - comentou enquanto subia no carro.
Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama". Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu. Seus olhos só enxergavam grandes figuras. Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.
- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno disse-me.
- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.
Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.
- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite - disse minha mãe quando a levei para casa. E eu concordei.
- Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela noite.
- Muito agradável... Muito mais do que imaginei...
Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada. Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do restaurante de onde havíamos jantado, minha mãe e eu, e uma nota que dizia:
"O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar ali,
por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa. Jamais poderás entender o que aquela
noite significou para mim. Te amo".
Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "EU TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que merecem; Nada na vida será mais importante que Deus e tua família. Dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar.
Conte esta história a todos que você conhece, pode ter alguém precisando ouvi-la. E lembre-se:

"Sua vida não muda quando seu chefe muda, quando sua empresa muda, quando seus pais mudam, quando sua namorada ou seu namorado muda... sua vida muda quando você muda! Você é o único responsável por ela."

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10 Principais Causas de Separação de Casais


1)-Infidelidade
2)-Dívidas, descontrole financeiro
3)-vicios (drogas,bebidas,jogos,sexuais,etc)
3)-Problemas financeiros(dividas)
4)-Incompatíbilidade de gênio ( arrogância, egoísmo)
5)-Ingerência dos pais (sogra em especial )
6)-Fim dos sonhos em comum
7)-Necessidades emocionais não satisfeitas.


8)-Rotina (mesmice, mornidão, sempre a mesma coisa)
9)-Ciúmes doentio
10)- Filhos (especialmente filhos de um outro relacionamento)

                              
Pr Ismael e Pra.Cleire

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como Ter Um Casamento de Êxito

Não existem casamentos perfeitos, mas existem uns com mais êxito que outros. Toda a gente tem truques e ideias para um casamento bem-sucedido. Apresento 12 ideias resumidas destes truques, que casais com casamentos de sucesso utilizam no seu dia-a-dia.

1. "Não se queixe ou fale mal do seu marido ou da sua esposa aos amigos, parentes, ou outros. Tenha a certeza que o(a) perdoará muito antes do que qualquer um deles. Mantenha a boca fechada, ou fale com ele(a) sobre o problema. Se assim não fizer, arrisca-se a ter a relação julgada ou comentada por outros. E se realmente tem de falar sobre isso, escreva-o num diário – este não julgará ninguém e poderá partilhar com ele o bom e o mau do casamento. "

2."Não se esqueçam de “namorar” depois de estarem casados.
Vistam-se e prepararem-se para uma saída divertida. Não se esqueçam dos beijinhos à socapa – mantenham tudo excitante.”

3. "Se estão a discutir sobre como fazer uma tarefa,
lembrem-se que os resultados não serão importantes só num único dia, uma semana, ou um mês, por isso acalmem-se”.

4. "Não pensem que não existirão problemas depois do casamento.
Virão aí bastantes dificuldades. A solução é enfrentá-las, e passar por cima delas da melhor maneira. Falem sobre o que sentem, e não tentem esconder os problemas um do outro, pois terão tendência a explodir noutra qualquer situação. É como quando se tem uma ferida, colocar álcool dói, mas irá desinfectá-la e prevenir infecções ao longo do tempo. Falar sobre os problemas tem o mesmo efeito do álcool."

5. "Lembrem-se sempre que nenhum é dono do outro,
são os dois uma dádiva e não uma possessão."

6. "Dêem um dia por semana a vocês para se comportarem como crianças
sejam como os melhores amigos que tem um dia livre para não fazer nada, e só lhes resta serem um pouco ridículos, rir, e não fazer nada de especial. Ao só ter em atenção a rotina do trabalho, tendem a esquecer o verdadeiro propósito da vida: apreciar a companhia um do outro e construir a uma vida feliz a dois."

7. “Arranjem um animal de estimação.
Permitirá que qualquer um disponha de um pouco mais de carinho e companhia na falta do outro. Escolham um animal que se adeqúe ao vosso estilo de vida e vejam a maravilhosa diferença que ele fará nas vossas vidas.”

8. "Seja a pessoa maior – seja o primeiro(a) a pedir desculpa.
É fácil ceder ao orgulho. Nunca se quer ser o primeira a pedir desculpa. Mas o casamento é mais importante que os interesses pessoais de ego.”

9. "Durmam nus!"

10. "Ninguém é perfeito, nem mesmo você. Lembre-se que quando algum se esquecer de algo, ou estragar alguma coisa, você também poderá eventualmente fazê-lo, e quando o fizer, esperará que o outro não fique com esse rancor durante os próximos 20 anos."

11. "Precisarão de fazer mais do que 50% do esforço ao longo do tempo.
Não para serem egoístas, mas para dedicarem esse esforço à relação e fazerem o que é melhor não para um, mas para o casal. Não sejam possessivos em relação à maior parte das coisas, como quem deve mudar o rolo do papel higiénico. Se cada um puser o que entender como mais que metade do esforço na relação, as coisas funcionarão muito melhor."

12. "Nenhum casamento é perfeito ou fácil,
e as duas pessoas deverão de trabalhar nele. Às vezes tem de se deixar ir com a maré. Construam uma equipa forte, uma vez em bom funcionamento, pensem em ter filhos."

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Faça Algo Bom Pelo Seu Casamento.

Hoje é um bom dia para fazer algo pelo seu casamento.

Fico imaginando, quantas separações seriam evitadas se as pessoas investissem um pouquinho mais na relação conjugal.
Veja este depoimento:

"Paz do Senhor,gostaria de um conselho,eu fui casado com minha esposa 11 anos,ela foi embora de casa,temos 02 filhos, a minha filha de 10 anos está comigo.O meu filho 07 anos esta com ela. Ela me disse que nao me ama mais.Já está com outro rapaz mais novo ,ela tem 27 anos e ele tem 21.Eu tenho 37 anos,sou diácono na igreja, ela conheceu esse rapaz pelo msn internet,estou muito aflito e quero restituir meu casamento, pois tenho uma pequena parcela de culpa,em termos de carinho,atençao,..."

A história sempre se repete, um casamento que aparentemente era sólido, de uma hora para outra alguém diz: “vou embora, não dá mais pra mim!”.
Tenho aprendido que tudo na vida que fica abandonado, à deriva, entregue a própria sorte, fatalmente trará surpresas desagradáveis a qualquer momento.
Se abandonarmos a nossa saúde, não visitarmos o médico regularmente, se não nos preocupamos com nada que se relacione com ela, quando for o caso de ter que ir ao médico ficaremos chocados com tantos problemas.
Se não cuidarmos da nossa vida financeira, não fazermmos orçamentos para conhecer bem e equilibrar a entrada e saídas de recursos na família, vamos logo nos endividar.
E os filhos então, deixe-os seguirem o próprio destino, não interfira nunca, não pratique a liberdade acompanhada, e espere, pois a qualquer momento uma autoridade vai chegar na sua porta com uma notícia e um problema para você resolver.
Assim é em todas as áreas da nossa vida, e no casamento não é diferente.
Hoje é um bom dia para você investir, corrigir algumas posturas, tirar a sua conta de amor do vermelho.
Vou dar o meu exemplo, você deve ter o seu também, mas vamos lá! A semana passada celebramos o dia internacional da mulher, e na correria da vida pastoral, escola dominical, culto, entrega de mimos para as mulheres, enfim....E com isso a homenagem à minha esposa resumiu-se a um botão de rosa entregue na igreja. Foi algo assim, meio que obrigação, embora tenha sido feita com carinho.
Passados três dias, liguei na floricultura e mandei vir um buquê de flores bem bonito. Ela recebeu, se alegrou,ficou feliz da vida e colocou num vaso sobre a mesa da sala de jantar. Está ali há três dias e pelo jeito agüenta mais uns três ou quatro dias.
Sabe qual a mensagem que aquelas flores lhe transmitem todas as vezes que ela passa por aquele ambiente?
“Ele ainda me ama, está comigo e vai permanecer comigo, o meu amado é meu".
Tenho filhos, crianças e adolescentes e a mensagem que eles lêem naquelas flores é mais ou menos assim:
“O papai ama a mamãe! Quando eu me casar quero um marido como o meu pai”, ou “quando eu crescer quero ser como o meu pai”.
Não dá para mensurar o tamanho do bem que isso provoca no coração de toda a família.
Você pode fazer a mesma coisa com uma foto do casal, mande emoldura-la num quadro bem bonito, os dois abraçados e sorridentes, coloque num lugar de destaque de sua casa, e toda vez que alguém vir aquilo irá fazer uma leitura positiva.
Não importa muito o quê você vai fazer, mas faça algo pelo seu relacionamento hoje.
Depois, não adiante chorar o leite derramado, o tempo perdido, o amor que se foi.

Um forte abraço, no amor de Jesus.
                                      Pr Ismael e Pra Cleire. 

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fases e Crises Previsíveis Num Casamento.

Existe um ciclo de vida dos amores conjugais que tem crises previsíveis nos tempos modernos. Obviamente, isto é didático e as fases podem se sobrepor.
Nas relações conjugais e familiares, o liberalismo e o autoritarismo excessivos promovem endividamentos e desorganizações que se refletem nas relações implícitas e explícitas das gerações familiares.
Os amores possíveis no casamento, metaforicamente falando, são:
Aghape: o amor em projetos comuns na vida: filhos, matrimônio e carreira, entre outros.
Filos: é o amor do companheirismo, da amizade, do afeto e da cumplicidade.
Eros: é o chamado amor químico, da atração, da paixão, do sexo e do desejo.
Existe um ciclo de vida dos amores conjugais que tem crises previsíveis nos tempos modernos. Obviamente, isto é didático e as fases podem se sobrepor.

Fase 1: A Paixão
Na fase da paixão,acontecem as escolhas co-inconscientes e co-conscientes de parceiros. O homem, habitualmente jovem está pleno de testosterona e no apogeu do desejo, de seu papel de sedutor. A mulher, cheia de estrogênios, está na sua plenitude reprodutiva e receptividade sexual.
Os biólogos estudiosos do casamento dizem que a feniletilamina é a molécula do amor. Está presente especialmente nos quatro ou cinco primeiros anos do casal a partir do momento em que se apaixonam.
Na paixão acontece em uma idealização do romance. Chamamos de relação eu – eu, a esse fenômeno onde a pessoa apaixonada vê no outro o que espera, maximizando as qualidades e minimizando os defeitos. Eros é o amor mais presente nessa etapa.
A crise previsível dessa fase é chamada de luto da paixão.
Acontece neste momento de haver mais responsividade, menos romance, muito trabalho e desidealização romântica.
A relação eu - tu Fica aos poucos mais estabelecida, onde um enxerga muito mais o outro como ele é de fato e faz-se necessária a legitimação das diferenças.

A fase 2 é a chamada etapa de formação do casal conjugal, também carregada de ideais e expectativas sobre o que seja a relação conjugal.
Os valores das famílias de origem manifestam-se com mais força.
Os amores eros, quente e aghape,compromissos, passam a co-existir com mais intensidade. Diz-se que sob a ótica hormonal, acontece o efeito ocitocina que produz busca de intimidades, onde a mulher quer mais romance, e o homem, mais sexo.

A crise previsível da fase 2 na formação do casal conjugal ocorre com os choques de expectativas um do outro, da vida, das facilidades e dificuldades encontradas na conveniência diária.
O contato com a realidade se intensifica. É uma relação eu – tu, como já dissemos, onde podem existir algumas desilusões, e o contato físico, de carinhos, pode ficar menor. Nesse momento pode ocorrer a busca de filhos.

A fase 3 é a formação do casal parental, do casal de pais, quando surgem novos papéis de pai e mãe, além dos já existentes de marido e mulher.
Os amores presentes são: eros, filos e aghape.
A relação que se estabelece é a eu – nós, ou seja, eu mulher ou marido mais seu cônjuge e seus filhos. Quanto mais maduro estiver o casal sobre o ponto de vista emocional mais facilmente conseguirão espaços para lidar com as diferenciações que existem, e mais facilmente serão superadas as dificuldades.
A crise previsível da fase 3 dá-se com os pequenos afastamentos onde o amor eros diminui, e os amores aghape e filos crescem. A chegada de filhos muitas vezes pode sobrecarregar o jovem casal que, preocupado com esta grande responsabilidade, pode ficar com pouco espaço e estimulação para o amor erótico.
A prolactina na etapa de amamentação, pode diminuir o impulso sexual da mulher. Choros de bebês, sono interrompido, preocupações e ansiedades novas poderão naturalmente estressar o casal.

A fase 4 é a de filhos adolescentes. Nessa etapa pode ocorrer a busca pro-ativa do orgasmo feminino. O homem estará mais envolvido sexualmente, mais aberto a intimidades e carinhos.
A ocitocina é chamada o hormônio da super cola dos relacionamentos. São esperadas as famosas crises de meia idade com estresses característicos. É a fase de avaliação da construção do patrimônio familiar, da educação e saúde de filhos e, muitas vezes, de cuidados com os pais mais velhos.
As crises previsíveis da fase 4 apresentam tendências a isolamento. Pode acontecer o chamado divórcio emocional no casal conjugal, quando eles ficam juntos mas com baixo desejo sexual, rotina e amor eros frio. Pode haver depressão e infidelidades sexuais, algumas vezes onde o marido se interessa por jovens de idades próximas às de seus filhos recém saídos do ninho.

A fase 5 que é a chamada da meia idade ou do ninho vazio apresenta uma revisão da vida.
Podem surgir novos desafios que exigem apoio recíproco, para a menopausa e a andropausa do casal, dependendo se será com ou sem reposição hormonal, com maiores índices de saúde, bom humor e esperanças para novos alcances existenciais. Hormonalmente falando, o estrogênio diminui, há menor disponibilidade sexual e pode haver maior irritabilidade entre o casal.

As ereções penianas do marido serão menos intensas e o casal deverá buscar novas maneiras de se relacionar sexualmente, com redescoberta da intimidade, de novas formas de orgasmos. Os homens podem ser os mais gentis amantes nesta fase. Cuidados com a saúde, além de novas sensualidades também podem ser conseguidos através de potentes e remédios da medicina moderna.
As vivência aghape e filos poderão ser mais efetivas, com companheirismo excepcional.
A crise previsível da fase 5 pode ser dificuldade de envelhecer, busca de parcerias mais jovens, divórcios emocionais, infidelidades, e friezas no convívio conjugal.

A fase 6 do ciclo de vida do casamento, também chamada a fase de melhor idade pode trazer mais tempo para o lazer do casal.

A mulher pode estar mais sensual e auto confiante. Os homens mais gentis e amorosos. O companheirismo do amor filos poderá estar em alta. “Não há um ancião que esqueça onde escondeu seu tesouro.” (G. G. Marques, 1982).
A crise previsível dessa fase 6 pode conter enfermidades debilitantes, disfunções sexuais, frustrações profissionais, aposentadorias injustas, afastamento da família e da vida social com perdas de estatus.

Ana Maria Fonseca São Paulo – São Paulo – Brasil
Mestre e doutora em Psicologia Clinica. Pós-graduada em terapia de casais e famílias. Terapeuta sexual. Psicodramatista. Formação em E M D R. Escritora de livros sobre casamento e sexualidade na vida conjugal. Diretora de Ensino e Pesquisas da F&Z Assessoria e Desenvolvimento em Educação e Saúde S/C Ltda.
Ana Maria Fonseca Zampieri
anamfzampieri@uol.com.br

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domingo, 22 de maio de 2011

Considerações Sobre Crises Conjugais.

Uma palavra de fé para quem está em crise conjugal.

Queridos, temos acompanhado através de nossa missão pastoral a vida de muita gente e fico penalizado com o número de casais que atravessam crises terríveis de relacionamentos.

Vemos problemas de todas as ordens:
- Casais emocionalmente divorciados, com a comunicação quebrada, que não conseguem mais conversar e só se agridem. Nesses casos,o rancor vai se firmando e esparramando suas raízes até que chega uma hora que não há mais possibilidade deles encontrarem a cura.Pensar que na maioria dos casos, um perdão logo de início e a promessa de não permitir que o erro continue acontecendo, seria o suficiente para sarar a maioria desses relacionamentos.

- Casais que só não se separam por uma questão religiosa, por filhos, por falta de coragem de enfrentar a vida sozinho e por outros motivos mais. É só uma questão de tempo, até que um motivo mais forte os façam se decidir. Enquanto isso vão vivendo mal. Assim como o General Naamã que era muito famoso, respeitado, admirado lá fora, mas que dentro de casa , até a secretária do lar sabia que era um leproso. Vivem de aparências. A diferença é que Naamã buscou a cura para sua situação e voltou para casa feliz da vida, com um novo corpo, com saúde, com um Deus verdadeiro e fiel para adorar. Antes Naamã impressionava muito gente lá fora, mas não a sua mulher. Agora sim, com a ajuda de Deus ele vai impressionar sua mulher, até porque foi curado também de sua arrogância.

- Casais onde o adultério virtual ( internet) vem acontecendo e não se dão conta que isso vai corrompendo lentamente a sua alma até chegar num ponto onde o que era inimaginável acontece. Temos visto pessoas com casamentos sólidos, que de uma hora para outra tomam o avião, deixam tudo e vão se encontrar com o novo amor lá no outro lado do mundo. O que era virtual tornou se real. E o outro fica indignado, e se pergunta: “como aconteceu isso?” Pois é, aconteceu!! Estava aí o tempo todo o problema, começou pequeno, não foi visto e cresceu. Era MSN, e-mails que vão e vem, computador com senha pra todo lado, um tal de limpar o histórico toda vez que sai dele, coisas assim, estavam ali o tempo todo.

- Casais onde um terceiro está interferindo no relacionamento dos dois, não sendo necessariamente, este terceiro uma pessoa, mas entretenimentos, trabalho, coisas, igreja e outros. Inicialmente sonhavam juntos, um era a prioridade do outro, mas agora, surgiu esse terceiro e parece muito interessante. Aquilo que Deus uniu nada pode separar.Nem o outro, nem a sogra, nem parentes, nem trabalho, nada,a menos que um dos dois ou o casal queira isso, então é só colocar alguma dessas coisas como prioridade e esperar o resultado.Podemos até ser negligentes com muita coisa que não vai fazer grande diferença , mas não com o cônjuge.

- Casais onde uma vida sexual ruim está deixando ambos em situações de vulnerabilidade, fragilizados emocionalmente, suscetíveis a cair em adultério a qualquer momento e eles não sabem o que fazer para reacender o fogo da paixão.

- Casais, inclusive os crente, e em especial, aqueles que deram crédito ao evangelho da prosperidade, estão criando seus bezerros de ouro chamado riquezas materiais, posses , coisas.Estão se entupindo de contas, prestações, carnês, cartões e etc, e com isso, não sobra mais tempo para viver, para curtir a família, a esposa,os filhos ( nessa ordem). As revelações de Deus estão ultrapassadas para esses, as tábuas da lei são obsoletas, a cobiça da mulher, do bem, do patrimônio alheio é aceito com tranqüilidade de alma, o negócio é o bezerrão de ouro chamado “status social”, esse sim!. Enquanto isso as coisas que Jesus falou como: “...é mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico se salvar”, isso não importa. Ser rico é ser ausente de necessidades materiais, mas a maioria dos ricos são carentes de alegria genuína, só encontradas nas pequenas coisas, na vida simples ou na vida voltada para o próximo menos favorecido. A porção diária, o viver bem em todas as circunstâncias, no muito e no pouco, o contentamento, ah! Eles não sabem o que isso, eles sabem que “posso todas as coisas” , mas não sabem onde Paulo estava quando disse isso.Os casais já não riem tanto como antes, mas rir como? Se toda vez que o marido chega em casa encontra uma carta de cobrança em cima da mesa, um aviso do SPC/SERASA notificando que o nome foi para o rol dos maus pagadores. Ele olha do lado e vê uma mulher aborrecida, e se lembra das tais “promessas” que não estão acontecendo. E depois disso tudo o homem ainda quer uma boa noite de sexo, para aliviar a tensão, mas até isso lhe é negado, pois isso não é possível num ambiente assim. Lembre-se das palavras de Jesus: “ quem buscar salvar a sua vida ( acumulando riqueza, buscando garantias para o futuro, por exemplo) , perde-lá-a”, então é isso.Perde-se o presente em busca de garantir ofuturo.
Mas por outro lado temos visto também muita gente obtendo resposta as suas súplicas através da fé em Deus.

Se você se achou nessa história, ainda é tempo de buscar ajuda de Deus, pois a reconstrução de um relacionamento é possível.

A Bíblia diz :
-O meu justo viverá pela fé (inclusive no casamento);
-Deus odeia o divórcio (portanto ele não quer o seu);
-O coração do rei está nas mãos do Senhor (quanto mais o do seu cônjuge);
-Tudo é possível ao que crê ( até mesmo reconstruir o seu casamento).

Deixo alguns conselhos para quem quiser assimilá-los:


1) Cuide bem do relacionamento em que você se encontra, pois se partir para outro, surgirão problemas e quem sabe maiores que esses que enfrenta hoje, pois o relacionamento anterior vai, de alguma forma interferir , seja através de filhos, de pensão alimentícia, de laços de alma,ciúmes e inseguranças,etc.Olha, uma-só-carne, são duas pessoas que se mesclaram e agora se houver separação, haverá não dois inteiros, mas duas metades de gente.

2) Procure olhar para dentro de si mesmo, não com complacência, mas com humildade e sinceridade, afinal é uma conversa entre você e você, logo não tem porque mentir ou esconder a verdade.Faça um juízo de como você é como um parceiro de relacionamento conjugal.Será que você é o melhor para o outro? Será que com seu caráter , seu comportamento não acabou afastando o outro.Ou fica mais fácil acreditar que foi macumba e afins, e assim transferir a culpa e permanecer no erro.

3) Determine-se a ser um bom parceiro de viagem para o seu cônjuge. Persiga isso. Saiba que algumas coisas acontecerão, mas esteja certo de que com paciência, perdão de imediato, resiliência, voces vão chegar lá...Creia em Deus,creia em Cristo.
Pense nisso....

Um abraço, em Cristo Jesus, Pr Ismael.
  Pr Ismael e Pra.Cleire

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sábado, 21 de maio de 2011

A Questão da Traição. Como e Porque?

      Infidelidade

Eu traio, tu trais, ela também.
Alguns flagrantes do que estão fazendo as mulheres infiéis:
- têm mais oportunidades de aventuras,
-nem sempre sentem culpa,
-procuram parceiros em seu círculo de relacionamentos – e, é claro,
-reclamam do marido


Anna se jogou debaixo de um trem, Emma tomou veneno, Luísa se consumiu. Nalva perdeu o marido, foi expulsa da família e... bem, como a história ainda está se desenvolvendo, é possível que se torne uma das primeiras traidoras a não ter o destino tradicionalmente reservado pela ficção, imitando a vida, às adúlteras, como se dizia no passado: desonra, tragédia e morte (Anna é a Karenina de Tolstoi, Emma a Madame Bovary de Flaubert, Luísa a que se enrabichou pelo Primo Basílio de Eça). Já Nalva é a curvilínea personagem da novela Senhora do Destino, que não agüenta mais o marido pelos motivos de sempre – ele é um chato; o cunhado, uma tentação. A novidade está no que vem depois: ela quer voltar, ele aceita. Dá até para ouvir os uivos de inconformismo masculino diante das televisões Brasil afora, mas a subtrama da novela é um indício de que a infidelidade feminina começa a ser encarada fora dos cenários dramáticos habituais.
É possível dizer que as mulheres estão traindo mais e de maneira mais corriqueira?
Não se pretende, aqui, nem tentar fazer tal afirmação. Mensurar o comportamento sexual é um dos terrenos mais escorregadios das ciências estatísticas. Em pesquisas sobre sexo em geral e infidelidade em particular, homens tendem a exagerar suas performances e mulheres, a diminuí-las. Eles, para contar vantagem. Elas, por pudor em abrir a intimidade. Segundo alguns estudos, cerca de 40% das mulheres traem – o número, reitere-se, tanto pode se aproximar da realidade quanto ser um tiro na noite escura da alma feminina. Outros afirmam que o índice se igualou ao dos homens: 50%, pela média mundial, que certamente parece modesta em determinados rincões tropicais. Se é arriscado dizer quanto, pode-se tentar saber como, por que e com quem as mulheres andam traindo. Foi com esse objetivo que VEJA saiu a campo para auscultar o que elas só revelam às melhores amigas depois de algumas tacinhas de chardonnay. A reportagem reuniu três grupos de dez mulheres, entre 20 e 60 anos, em três capitais do país: Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Ali, protegidas pelo compromisso de anonimato, elas falaram – e muito.

A primeira pergunta – por quê? – é a mais fácil.

-Por curiosidade,

-oportunidade ou

-solidão no casamento.

Como?

Em geral, de maneira tentativa, sem grandes arroubos de paixão, para ver como é – ou seja, de modo mais parecido com o que fazem os homens.

Do grupo de trinta mulheres reunidas por VEJA, pelo menos metade já havia tido um caso paralelo durante o relacionamento. Com quem? Geralmente, amigos, ex-namorados, personal trainers (as lendas de academia não são tão fictícias assim) e até com os médicos dos quais são pacientes.

Das trinta, três já haviam vivido um romance com seus ginecologistas. Dentista e pediatra do filho também fazem parte do rol de parceiros citados. Embaladas pelas confissões das outras mulheres, elas revelaram aspectos da infidelidade feminina que contrariam convicções enraizadas. Por exemplo: no grupo reunido por VEJA, composto de mulheres de classe média alta, poucas afirmaram sentir algum remorso (ao contrário do que dizem pesquisas como a do quadro abaixo). Também disseram que sexo de qualidade com o marido é uma das chaves da fidelidade. A maioria garantiu que, se tudo vai bem na cama, a possibilidade de cobiçar o marido da próxima diminui drasticamente.

"Para a mulher, o sexo quer dizer várias coisas: que ela ainda é amada, desejada, respeitada pelo marido.O homem tem uma visão diferente disso"

Afirma o sexólogo e ginecologista carioca Amaury Mendes Júnior, que conduziu uma pesquisa com 400 mulheres em seu consultório. Ele constatou que, em 70% dos casos em que a mulher foi infiel, havia uma queixa sobre a vida sexual com o marido.

As oportunidades são criadas por um cotidiano feminino sem paralelos na história da humanidade.
Ter relacionamentos extraconjugais ficou mais fácil em razão das mudanças estruturais na rotina das mulheres libertadas das amarras do lar.

Incluem-se aí fatores como a convivência com mais homens no ambiente de trabalho, o anonimato dos namoros na internet ou a simples atribulação da vida profissional, com ausências que não despertam desconfianças, como as viagens de trabalho.

"É isso que pesou realmente. A mulher não participava desse tal universo sensual, que é o ambiente de trabalho, os congressos, onde todo mundo está, de certa maneira, disponível", afirma o psiquiatra paulista Moacir Costa, que lança no próximo mês o livro Mulher: a Conquista da Liberdade e do Prazer.

Essas mudanças são detectadas nos consultórios terapêuticos. A traição, que era confessada por mulheres aos prantos, arrasadas pelo remorso, hoje é um tema que tende a ser tratado de forma mais racional.
Em geral, a maioria das pacientes até prevê a infidelidade antes que ela efetivamente se realize. As reclamações de que o casamento está tedioso e o marido indiferente precedem o caso em si.

"Hoje, algumas chegam aqui e já acham que trair é a conseqüência óbvia da chatice da vida a dois. Isso era impensável alguns anos atrás", diz Costa.
O fato de que o casamento também perdeu o peso de instituição mandatória, abrindo espaço para a livre escolha, é outro elemento que influencia as experimentações femininas, segundo as constatações do psiquiatra. "Mesmo depois do casamento, elas alimentam a dúvida de saber se fizeram a coisa certa ou não", relata ele. "Às vezes, a traição ocorre para corroborar a escolha do marido. Do tipo: 'Vou experimentar outro homem para ver se o meu marido é realmente o que eu quero na cama'. É sem dúvida um tipo de comportamento novo."

A preocupação – obsessão, diriam muitos – com a fidelidade feminina foi consolidada ao longo de milênios por motivos culturais, antropológicos e biológicos que são quase auto-explicativos.
Nas sociedades patriarcais, esmagadoramente majoritárias, a perpetuação da tribo se dá através da linhagem masculina. Admitir a diversidade sexual da mulher ameaçaria os fundamentos do tecido social – e, principalmente, traria dúvida sobre a transmissão do patrimônio genético do macho.

Em razão desse imperativo supremo, existe um ramo da ciência que procura analisar o comportamento humano à luz das características adquiridas para a preservação da espécie.
Segundo essa teoria, o macho humano, como a maioria de seus equivalentes animais, é intrinsecamente promíscuo, pois vive premido pela necessidade de disseminar seus espermatozóides; enquanto a fêmea, que sempre terá a certeza absoluta sobre a transmissão de seus genes, tem como prioridade criar a prole em condições máximas de segurança, o que exige pelo menos alguma estabilidade conjugal.

Especula-se até que o único animal monogâmico da natureza, segundo a teoria, é o cisne. Ou seja: se quiser fidelidade, case-se com um.

Como tudo, nesse campo, é possível defender teorias completamente antagônicas. "A concepção de que só os homens são poligâmicos é o maior mito da sexualidade", sustenta a antropóloga Helen Fisher, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos. Em seu livro Anatomia do Amor, Helen estudou o comportamento sexual de homens e mulheres em 62 sociedades ao redor do planeta e concluiu que o adultério em todas as partes é tão comum quanto o casamento. É claro que muitas mulheres (e homens também) optam por ser fiéis.

Mas isso é uma escolha, ou uma necessidade social, não uma imposição biológica.
Por mais conflitantes que sejam os argumentos da eterna briga entre biologia e cultura, o senso comum prevalece em algumas constatações. A mais óbvia: os homens traem por sexo. Já no complexo continente da psique feminina, os motivos se multiplicam.
Mas é fato que a mesma mornidão conjugal que leva os maridos a buscar a variedade corrói nas mulheres um dos mais poderosos motores da sexualidade feminina (e, por conseqüência, da auto-estima): o sentir-se intensamente desejada.

"Meu marido parou de notar que eu cortava o cabelo, que estava de lingerie nova. Ele não perguntava nada da minha vida, do meu dia. Passei a me sentir um lixo, totalmente desprezada. Trair foi um escape para provar para mim mesma que eu não era tão insignificante assim",
disse uma médica carioca, de 35 anos, que traiu o marido uma única vez. "Esse homem que conheci dizia que sonhava com o cheiro do meu cabelo. Eu fiquei totalmente entregue", afirma.

Quer dizer que mulheres felizes no casamento não traem? "Isso não tem nada a ver. Felicidade no casamento é um termo amplo. Pode-se ser feliz em certos aspectos e em outros não", disse a VEJA Stephen B. Levine, psiquiatra americano, especialista no assunto. Às vezes, a oportunidade, uma carência momentânea, uma atração sexual forte bastam. Se o casal está numa fase morna ou é mais centrado nos filhos, também fica mais vulnerável. Todo mundo, homens e mulheres, está sujeito o tempo todo a conhecer alguém interessante ."Tinha uma vida ótima, um filho lindo, tudo ia bem. Mas comecei a me envolver profundamente com um cliente da minha empresa. Por quê? Atração, só isso", conta uma publicitária pernambucana, de 33 anos.

A ressaca moral, apontada pelos estudiosos, é recorrente. A maioria das pessoas afirma que preferia que a infidelidade não ocorresse.

Se há filhos, o remorso pesa mais ainda. "Elas se sentem transgredindo, errando, trapaceando o padrão social que lhes foi imposto. Mas isso só costuma acontecer quando se está longe do amante. Na cama, ninguém fica se mordendo de culpa", disse a VEJA Donna Bellafiore, psicóloga americana, autora do livro Conversa Franca sobre a Traição: um Guia de Auto-Ajuda para Casais. A distância entre a culpa e a vertigem, no entanto, como sempre souberam os grandes conquistadores da história, é muito pequena. "Dar o primeiro beijo é difícil, mas depois você vai indo paulatinamente. Quando vê, já está andando de mãos dadas no shopping", diz uma empresária paulista de 35 anos, que manteve um caso por quatro anos.

Mãos dadas evidentemente simbolizam o vínculo emocional que a maioria das mulheres procura, mesmo na aventura – tanto que a infidelidade feminina tem menos do sexo tipo oi-tchau, a noitada de farra e acabou, mais comum entre os homens. Nos consultórios terapêuticos, constata-se que, muitas vezes, as mulheres tendem a ser mais fiéis aos amantes do que aos maridos. "Há uma transferência de expectativas.

Aquele sujeito com quem ela se casou e jurou amor virou um semi-sapo. Aí, ela transfere todas essas expectativas juvenis para o novo cara que aparece, inclusive a fidelidade", comenta Zoraida de Andrade Faria, que escreveu sua tese de doutorado sobre a atração sexual. "Mulher se expõe menos. Não vai arriscar seu casamento por uma noite de sexo com um estranho. O que ela busca no outro é o que ela não acha mais no marido. É quase sempre carinho, atenção, elogios. Sexo é um detalhe", diz Beth Hedva, psicóloga canadense, autora de livros sobre o assunto.

Por esse motivo, as mulheres que traem quase sempre o fazem com pessoas conhecidas. Uma pesquisa americana aponta que em 60% dos casos a traição ocorre no ambiente de trabalho. É aquele colega com quem ela vai almoçar todos os dias e com quem troca pequenas confidências por e-mail. Mais uma vez: gente com quem ela já tenha certa intimidade. Ex-namorados, amigos e até o personal trainer, por mais que isso soe como piada, também são escolhas freqüentes. Uma publicitária paulista de 49 anos que participou do debate de VEJA revelou que teve pelo menos cinco casos ao longo do casamento de vinte anos. Sempre com conhecidos. Entre eles, colegas do escritório, o pediatra dos filhos e o ginecologista. "Ocorreu uma atração física forte. Mas, no caso do pediatra, eu também me sentia protegida pelo fato de ele cuidar do meu filho. Eu era grata", conta.

A radical diferença entre os motivos que levam à traição também faz com que a percepção que os homens têm sobre a infidelidade feminina seja muito diferente da realidade. A psicóloga americana Shirley Glass, considerada a "madrinha das pesquisas sobre infidelidade", segundo o jornal The New York Times, fez uma pesquisa com dados curiosos sobre a idéia masculina da infidelidade da esposa. De acordo com o estudo, os homens geralmente não têm a mínima idéia de quando a mulher está vivendo um romance fora do casamento, ao contrário das mulheres, que, segundo constatou, estão certas em 90% das vezes em que desconfiam. Shirley, que morreu no ano passado, defendia a tese de que a maioria dos homens, se não nega as evidências, procura sinais óbvios da traição. É um erro, porque, na verdade, os indícios são quase sempre o contrário. Por exemplo: não passa pela cabeça de grande parte deles que a mulher possa se interessar por um tipo mais velho, careca e com uma barriguinha saliente. O marido, em geral, desconfia do bonito, jovem e sarado. No entanto, se o sujeito da barriguinha apresentar bom desempenho (emocional, ressalte-se, traduzindo-se em paparicações e demonstrações de afeto), terá boas chances. Em alguns casos, a perfídia feminina não é apenas paranóia dos machões. "Depois de começar a trair meu marido, passei a tratá-lo como um reizinho em casa. Ele não percebia nada, embora eu ficasse muito ausente – inventava cursos de cerâmica, mil viagens de trabalho, passava o dia na internet, tinha dois endereços de e-mail que meu marido ignorava. Eu sabia que ele jamais descobriria porque ficaria procurando contas de cartão de crédito ou chamadas no celular, coisas que, obviamente, eu escondia", conta uma advogada carioca de 41 anos, que manteve um caso extraconjugal por três anos.

O fato de a infidelidade feminina parecer estar mais presente no mundo da realidade começa a despertar entre os homens, em alguns casos, o mesmo tipo de reação com que tantas mulheres já se debateram: o que fazer quando o cônjuge vive uma aventura, mas nem pensa em desmanchar o casamento por causa disso – e o casamento vale, sim, ser salvo. Se o escândalo e a baixaria, seguidos da conseqüente expulsão da adúltera, soam antiquados, o sofrimento não tem nada de superado. "Descobrir que foi traído desestabiliza o homem em sua característica mais íntima, a virilidade. Sua identidade masculina é ferida. Isso é algo muito profundo. Já as mulheres se sentem atingidas em seu papel social, em como vão ter de lidar com aquilo socialmente, o que também é um pesadelo", afirma o psiquiatra paulista Luiz Cuschnir. Em seu consultório, ele procura dar três conselhos aos pacientes casados com mulheres que foram infiéis. O primeiro: a traição foi algo que aconteceu "com ela"; em nada diz respeito a você e não deve atingir a sua imagem. Outro: nada de pedir detalhes sobre o affair. Isso só traz mais angústia. E mais: proteja-se das atitudes autodestrutivas – beber demais, ceder aos impulsos violentos, detonar o casamento. "Posso garantir que o impacto do fim de um casamento sólido devido a uma traição corriqueira tem um poder destrutivo dez vezes pior do que a traição em si. Um caso não deve e não pode ter esse poder", diz Cuschnir. Pode haver gente que ache que só Leandro, o bondoso marido da Nalva da novela, seria capaz de tanto autocontrole. Acreditem: não é o único.

O pecado mora na internet

Depois de 25 anos estudando o comportamento de mulheres que traíram o marido, a psicóloga canadense Beth Hedva concluiu, sem surpresa, que a infidelidade resulta em geral da combinação de oportunidade com vulnerabilidade emocional.

Quatro situações recorrentes:
• A mulher se sente ignorada, desprezada ou afastada da rotina do marido
• Acha que se anulou ao longo do casamento
• Usa a internet para visitar salas de bate-papo e trocar mensagens. Estudos mostram que 40% dos usuários contumazes conversam em linguagem explícita e desinibida, o que acelera a intimidade. Em 14% dos casos, a relação passa de virtual a real
• Tem contato estreito com um colega de trabalho que é abertamente interessado nela, mostra-se compreensivo, não economiza elogios e ri de suas histórias mais do que seu marido
                                                        Pr Ismael e Pra.Cleire

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

10 Principais Causas de Separação de Casais


1)-Infidelidade
2)-Dívidas, descontrole financeiro
3)-vicios (drogas,bebidas,jogos,sexuais,etc)
3)-Problemas financeiros(dividas)
4)-Incompatíbilidade de gênio ( arrogância, egoísmo)
5)-Ingerência dos pais (sogra em especial )
6)-Fim dos sonhos em comum
7)-Necessidades emocionais não satisfeitas.


8)-Rotina (mesmice, mornidão, sempre a mesma coisa)
9)-Ciúmes doentio
10)- Filhos (especialmente filhos de um outro relacionamento)

                              
Pr Ismael e Pra.Cleire

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Como Ter Um Casamento de Êxito

Não existem casamentos perfeitos, mas existem uns com mais êxito que outros. Toda a gente tem truques e ideias para um casamento bem-sucedido. Apresento 12 ideias resumidas destes truques, que casais com casamentos de sucesso utilizam no seu dia-a-dia.

1. "Não se queixe ou fale mal do seu marido ou da sua esposa aos amigos, parentes, ou outros. Tenha a certeza que o(a) perdoará muito antes do que qualquer um deles. Mantenha a boca fechada, ou fale com ele(a) sobre o problema. Se assim não fizer, arrisca-se a ter a relação julgada ou comentada por outros. E se realmente tem de falar sobre isso, escreva-o num diário – este não julgará ninguém e poderá partilhar com ele o bom e o mau do casamento. "

2."Não se esqueçam de “namorar” depois de estarem casados.
Vistam-se e prepararem-se para uma saída divertida. Não se esqueçam dos beijinhos à socapa – mantenham tudo excitante.”

3. "Se estão a discutir sobre como fazer uma tarefa,
lembrem-se que os resultados não serão importantes só num único dia, uma semana, ou um mês, por isso acalmem-se”.

4. "Não pensem que não existirão problemas depois do casamento.
Virão aí bastantes dificuldades. A solução é enfrentá-las, e passar por cima delas da melhor maneira. Falem sobre o que sentem, e não tentem esconder os problemas um do outro, pois terão tendência a explodir noutra qualquer situação. É como quando se tem uma ferida, colocar álcool dói, mas irá desinfectá-la e prevenir infecções ao longo do tempo. Falar sobre os problemas tem o mesmo efeito do álcool."

5. "Lembrem-se sempre que nenhum é dono do outro,
são os dois uma dádiva e não uma possessão."

6. "Dêem um dia por semana a vocês para se comportarem como crianças
sejam como os melhores amigos que tem um dia livre para não fazer nada, e só lhes resta serem um pouco ridículos, rir, e não fazer nada de especial. Ao só ter em atenção a rotina do trabalho, tendem a esquecer o verdadeiro propósito da vida: apreciar a companhia um do outro e construir a uma vida feliz a dois."

7. “Arranjem um animal de estimação.
Permitirá que qualquer um disponha de um pouco mais de carinho e companhia na falta do outro. Escolham um animal que se adeqúe ao vosso estilo de vida e vejam a maravilhosa diferença que ele fará nas vossas vidas.”

8. "Seja a pessoa maior – seja o primeiro(a) a pedir desculpa.
É fácil ceder ao orgulho. Nunca se quer ser o primeira a pedir desculpa. Mas o casamento é mais importante que os interesses pessoais de ego.”

9. "Durmam nus!"

10. "Ninguém é perfeito, nem mesmo você. Lembre-se que quando algum se esquecer de algo, ou estragar alguma coisa, você também poderá eventualmente fazê-lo, e quando o fizer, esperará que o outro não fique com esse rancor durante os próximos 20 anos."

11. "Precisarão de fazer mais do que 50% do esforço ao longo do tempo.
Não para serem egoístas, mas para dedicarem esse esforço à relação e fazerem o que é melhor não para um, mas para o casal. Não sejam possessivos em relação à maior parte das coisas, como quem deve mudar o rolo do papel higiénico. Se cada um puser o que entender como mais que metade do esforço na relação, as coisas funcionarão muito melhor."

12. "Nenhum casamento é perfeito ou fácil,
e as duas pessoas deverão de trabalhar nele. Às vezes tem de se deixar ir com a maré. Construam uma equipa forte, uma vez em bom funcionamento, pensem em ter filhos."

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Boneca de Crochê

Um homem e uma mulher estavam casados por mais de 60 anos. Eles tinham compartilhado tudo um com o outro e conversado sobre tudo. Não haviam segredos entre eles, com exceção de uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado ao marido que nunca abrisse aquela caixa e nem perguntasse o que havia nela.
Por todos aqueles anos ele nunca nem pensou sobre o que estaria naquela caixa de sapato. Um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela não sobreviveria. Sendo assim, o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa. Quando ele abriu a tal caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de dinheiro que totalizava 95 mil dólares. Ele perguntou a ela o que aquilo significava, ela explicou;
- Quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar/brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê. O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava ‘Somente 2 bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes por todos esses anos de vida e amor.’
- Querida!!! – Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?
- Ah!!! – Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas.
Oração: Senhor, dai me sabedoria para entender meu Marido, amor para perdoá-lo e paciência para aturá-lo…

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Famílias Sobre os Escombros

As cenas são cruéis. Chile, Haiti, Angra dos Reis, São Paulo, Rio de Janeiro, Estados Unidos, Europa, Ásia… Sobreviventes sob os escombros após vários dias sem água e comida. Outras imagens chocantes mostram os efeitos da chuva, do frio, do calor e de violências de todo o tipo. Quem analisa os fatos com a perspectiva bíblica sabe tratar-se do cumprimento das profecias da Palavra de Deus.
Mas, que ligação isso pode ter com relacionamentos e vida familiar?
Se me permitem fazer um paralelo, a família, como instituição, tem enfrentado terremotos, vendavais e ataques terroristas e muita gente está vivendo sob escombros relacionais, na complexidade tumultuada da vida familiar.
Desde o Éden, o primeiro casal foi vítima das artimanhas do inimigo. A instituição familiar é o alvo do diabo, através de ataques diretos e, principalmente, pela pressão exercida através dos valores distorcidos vividos pela sociedade, onde o dinheiro, o sexo e o poder são o tripé que sustenta o sistema mundano.
É um dilema ser um cidadão dos céus e viver diariamente com a cultura de um povo, que despreza os valores do Reino de Deus. O desafio é não ser seduzido pelo brilho e o fascínio dos banquetes de sensualidade das fontes poluídas de um pensamento secular, que divorciou-se dos absolutos da Palavra de Deus.
O perigo é quando nos amoldamos a uma cultura maligna, sem perceber que estamos flertando com o conteúdo proposto pela maior parte da mídia, que divulga, avaliza e incentiva o comportamento pecaminoso, inclusive nas nossas famílias. Isso acontece de forma lenta, gradual, sutil, persistente e tremendamente dominadora. Nada mais sedutor que aquilo que nos agrada aos olhos e mexe com os nossos desejos mais íntimos.
Quem estabelece relacionamentos sob essas influências vive em área de risco de tremores e desabamentos. E, exatamente como acontece com os cidadãos que vivem em locais perigosos, que oferecem resistência em aceitar as mudanças propostas pela Defesa Civil, o paralelo espiritual é verdadeiro. Apesar de ver a família dividida e desestruturada, muitos teimam em viver a penosa agonia da iminente destruição.
Não é por acaso que Deus afirma que “a terra se contaminou” (Lv 18.25) e determinou ao povo de Israel que não assumisse o jeito de viver dos povos ao seu redor (Lv 18.25), nem absorvesse as práticas dos seus contemporâneos. “Portanto, guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de vós, e não vos contaminareis com eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.” (Lv 18.30).
Infelizmente, o que se vê hoje, inclusive nas igrejas, são jovens e adolescentes que estão deixando de namorar para “ficar”. Isso significa dizer que estão sendo apanhados pela lascívia e erotização que parece não ter limites. Há ainda aqueles, de todas as idades, que passam horas assistindo a programas que enaltecem o adultério, o homossexualismo, o ocultismo, a promiscuidade e todo o tipo de falcatrua. Não há como ficar exposto a tanto lixo e não ficar enlameado. São bases de areia que, cedo ou tarde, não subsistirão às crises e temporais que atingem a todos os seres humanos. Existem pessoas que foram seduzidas pelo comodismo, pela frieza e indiferença e se acostumaram, se integraram ao cotidiano do grupo. Se deixam levar pela falsa idéia de que nada faz mal, tá tudo certo, o tempo conserta tudo.
Outros trocam de parceiro por motivos banais e se cercam de argumentos filosóficos que amparem seu comportamento repreensível. Muitas crianças inocentes estão sofrendo com a destruição dos seus lares. Pessoas estão caindo na tentação da infidelidade conjugal, deixando um rastro de corações partidos, esperanças e vidas despedaçadas.
Será possível manter bons relacionamentos mesmo sob os escombros das famílias desajustadas e das nossas próprias ambiguidades?
O profeta Daniel foi desafiado a viver em uma cultura sedutora, sem ser seduzido por ela (Dn 1). É a perspectiva cristã de ser sal no meio da podridão moral: Viver uma vida genuinamente revolucionária, como foi a de Jesus. Certa vez perguntei a um político se ele achava que se os policiais ganhassem mais, a corrupção diminuiria. A resposta foi surpreendente: “Não! Corrupção tem a ver com caráter. Não importa o quanto se ganhe, se não for uma pessoa de caráter será corrupta do mesmo jeito.” Esse pensamento está de acordo com os ensinamentos de Jesus: “Quem é fiel no pouco é fiel no muito” (Lc 16.10). A oferta pode ser tentadora, mas o nosso compromisso deve falar mais alto. Nosso posicionamento diante do vendaval contra a família será fruto da firmeza do nossa decisão. Daniel determinou em seu coração não contaminar-se (Dn 1.8).
É momento de avaliar a condição dos fundamentos da própria casa. É preciso ficar atento à postura de pensar que está tudo bem ou que não precisamos de ajuda, ou imaginar que a nossa família está imune ao perigo. Quem enfrenta situações de risco não pode ficar inerte, nem “jogar a toalha”, como se a vida relacional já tivesse acabado debaixo dos escombros. É preciso dar sinal de vida, pedir ajuda, gritar. Não é preciso simular uma situação de bonança, quando há temporal. Pode ser que dê para sobreviver por um tempo, mas o oxigênio pode estar acabando, a vitalidade pode estar no fim. É preciso que o socorro seja feito com urgência.
A boa notícia é que a providência está chegando. Deus afirma “Clama a mim e responder-te-ei…” (Jr 33.3). Nos erros e acertos Jesus está conosco. Somos encontrados por Deus em nossos relacionamentos. Nas situações mais improváveis é que o milagre surgirá. Por mais que a família esteja desajustada, que haja sérias falhas de caráter, Deus continua acreditando e investindo em nós, como fez com Jacó e a família da promessa, que diante de mentiras, traições, brigas e mundanismo, teve a oportunidade de experimentar a restauração divina (Gn 32.28).
As histórias da Bíblia falam a nós, em nosso tempo. O mesmo Deus que prometeu a Abraão abençoar “todas as famílias da terra” (Gn 12.3), é um Deus que se associa com pessoas muito imperfeitas. Essa revelação é uma chama de esperança a quem tinha sido dado como morto. Os traços do caráter de Jacó, estão psicologicamente muito presentes em nós. Apresentamos as mesmas fraquezas, anseios, ambiguidades, necessidades, desejos e, ao mesmo tempo, o potencial para uma busca apaixonada pela sobrevivência, pela vitória, pela benção, pela solução, pela resposta, pelo resgate. É nessa busca, nessa fé, que vamos experimentar as soluções do Criador para a recriação do que parecia sem chance alguma.
Que isso sirva de aviso ou chamada de atenção aos pastores e líderes da urgência de buscar àqueles que estão minguando à nossa volta – debaixo de escombros relacionais.

                                           Pr. Jairo Ribeiro

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