sábado, 30 de abril de 2011

Amor que não se altera com as alterações na vida.

"E eu lhes darei um só coração,e um só caminho, para que me temam todos os dias, para o seu bem e o bem de seus filhos. Jr 32.39"
1- Quando ou se a doença chegar para um dos dois.
Ninguém espera, mas todos estamos sujeitos as enfermidade e aqui falo especialmente das doenças crônicas ou severas, quando até mesmo a vida sexual do casal é ameaçada. Nessa hora sai o amor eros, o amor fileo e todos os demais amores, mas permanece o amor sacrificial.
2- Quando a mulher estiver grávida e não puder satisfazer sexualmente o seu parceiro.
Ela estara passando por uma fase especial de sua vida, muitas transformações no seu corpo e nas suas emocões.
Seu corpo será deformado, o rosto, lábios, seios, barriga e pernas. O espírito materno tomará o seu coração.O seu melhor será para o filho desejado.
A maior covardia que um marido pode fazer para sua esposa é traí-la num momento desse.É nesse período que ela mais precisa ser amada pois algo maior e melhor do que o sexo está chegando. Ela precisa estar convencida que ele vai esperar, sem risco algum de adultério.
3-Quando ou se chegar um desemprego na vida do marido ou o dinheiro estiver curto.
É momento de levar uma palavra de encorajamento, é hora de dizer “Fique tranqüilo, Deus proverá! Eu estou com você e compreendo a situação! Vamos economizar até que cesse este mal! Algumas coisas que desejo podem esperar um pouco mais, fique tranqüilo, vamos ficar bem!
4- Quando a esposa estiver naqueles dias, com TPM, ou simplesmente menstruada.
É nesse dia que ela quer ser abraçada, é nesse dia que ela merece uma boa massagem nas costas. Ela precisa se sentir segura do amor do seu marido.
5- Quando algum fato alterou o corpo de maneira permanente ou de difícil recuperação.
A perda de um membro, de um seio, ou outro parte do corpo que leve a pessoa para uma baixa auto-estima. É hora de fazer valer o voto da aliança, “na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, no muito ou no pouco”.Eu amo você com dois seios e com um seio também, amo você com duas pernas e com uma perna também. Essa é a mensagem a transmitir.
6- Quando os pais ou irmãos do outro estiverem doentes ou com necessidades .
Por mais que haja dificuldades no relacionamento com sogro e sogra , quando pintar uma doença ou outra necessidade, ajude. Faça com amor e por amor ao cÔnjuge, ainda que os necessitados não mereçam.Quem quer ajudar dá um jeito, quem não quer dá uma desculpa.
7- Quando o filho esperado nascer com necessidades especiais.
Nessa hora,muitos homens não agüentam a pressão. A mãe, por sua vez, coloca o coração no cuidado do filho, de maneira que a vida de casal fica para um segundo plano, já não é mais a prioridade. Muitos abandonam esposa e filho. Mas não o cristão, o marido cristão vai a luta junto.
8- Quando um dos dois errar feio, errar de maneira grave, algo que resulte em conseqüências sérias.
Quando os amigos se afastam por conta do ocorrido, quando todos apontam seus dedos para acusar. É nessa hora que é preciso dizer “Eu acredito em você e estou com você”. Outro dia vi na televisão, alguém sendo levado algemado por um erro grave, os seus acusadores estavam ali, a pressão social, a polícia, os olhos do mundo estavam sobre ele.
No meu coração, isolei o erro e vi beleza no gesto da esposa. Ele não estava só, pois a sua mulher estava ali , ao lado dele, como que a dizer: "Conte comigo". Se alguém vai ter que ajudar, porque não ela ? Há momentos que é hora de abraçar e não de sair do abraço."O amor e o perdão são parceiros de caminho, andam juntos na mesma direção"
Isso é ser cheio de Deus, isso é o evangelho.
Um forte e demorado abraço, no amor de Jesus.
                                    Pr Ismael e Pra.Cleire.

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Construtor de Pontes

Aqui estão algumas dicas, para se obter um casamento feliz . Espero que elas possam ajuda-los e acrescentar ainda mais em um relacionamento bem sucedido.
1) Aprenda a lidar com as suas diferenças entendendo que ambos são dotados tanto de virtudes e valores admiráveis como de limitações.
“Casamento é mais do que encontrar a pessoa certa é ser a pessoa certa”.
2) Cultive diariamente no jardim do seu lar o carinho e o respeito.
3) Confie no Senhor em todas as circunstâncias independente delas serem positivas ou negativas.
4) Diante das crises ou conflitos nunca hesitem em convidar um construtor de pontes.

O CONSTRUTOR DE PONTES.Certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos percorreram uma estreita, porém comprida estrada que corria ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão. “Estou procurando por trabalho” ·- disse ele. “Talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali. Posso ajudá-lo?” · “Sim!” – disse o fazendeiro – “Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo.
“Acho que entendo a situação” – disse o carpinteiro – “Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito”.Como precisava ir a cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porém, seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em seu lugar estava uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro. Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido, exclamou: “você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei!!!”
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. Cada um dos irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram um na direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte.
Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo. “Não, espere!” – disse o mais velho – “Fique conosco mais alguns dias. Tenho muitos outros projetos para você” ·E o carpinteiro respondeu: “Adoraria ficar, mas tenho muitas outras pontes para construir”.
Jesus é este carpinteiro! Diante das crises e dilemas construam pontes em vez de cercas.
5) Verbalize o amor através de palavras e gestos.
Existe algumas maneiras de dizer te amo para seu cônjuge:
a) Falando: Simplesmente dizer: “Eu te amo”.
b) Ouvindo.
c) Servindo: prestar algum tipo de serviço, fazer algo especial para comunicar seu amor. Limpar o carro da esposa, consertar a torneira que está pingando, lavar a louça para ela, fazer o serviço de banco para o esposo, levar o carro dele na oficina, datilografar o trabalho do filho, arrumar o armário do filho (quando isto já não for obrigação sua). Toda a vez que você faz por uma pessoa algo que ela não espera, você diz “eu te amo”.
d) presenteando:- dar um presente parece um gesto simples, mas pode representar muito para a pessoa que o recebe. Dar um presente de improviso (porque hoje é “dia de você”) comunica que “estive pensado em você”. Não precisa ser nada caro, pode ser até fazer o bolo favorito do esposo ou do filho.
e) Esteja disposta a sacrificar-se pelo seu cônjuge.
                    estudoscristaos

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Homem Fala Sozinho, a Mulher Pensa Alto.

O homem foi equipado para três responsabilidades: guerrear, proteger e resolver problemas. A orientação do seu cérebro e o condicionamento social o impedem de demonstrar medo ou dúvida. É por isso que, quando se pede a um homem ajuda para resolver um problema, ele diz "vou pensar" ou "deixa comigo". E é exatamente o que faz: fica pensando em silêncio, sem qualquer expressão no rosto. Só volta a falar ou demonstrar animação quando encontra a resposta. A conversa do homem se passa dentro de sua cabeça, por causa de sua dificuldade de verbalizar. Se for feita uma tomografia do cérebro de um homem enquanto está calado, quieto, com o olhar perdido, vai dar para ver que conversa consigo mesmo. A mulher, ao vê-lo assim, pensa que está aborrecido ou sem ter o que fazer e tenta ajudar; puxa conversa ou lhe dá uma ocupação. Mas ele fica zangado, não gosta de ser interrompido. Como se sabe, não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo. Em um dos nossos seminários, um participante contou:
-Minha mulher me deixa maluco quando tem um problema para resolver. Ela fala sem parar, misturando opções, possibilidades, compromissos e lugares. Eu fico completamente perturbado, não consigo me concentrar em nada!
O cérebro feminino já vem estruturado para usar a fala como principal forma de expressão, e essa é uma vantagem. O homem, com muito compromisso pela frente diz: "Tenho muito o que fazer....te vejo mais tarde" . A mulher verbaliza, menciona, todas as suas tarefas, pensando nas opções, mas sem estabelecer prioridades.Ela diz: " Vamos ver: tenho que pegar a roupa na costureira, levar o carro para lavar, Ah! o fulano ligou, disse que quer falar com você....e vai passar no correio para apanhar as correspondências. Acho que vou também...". Para a mulher, pensar  em voz alta é um modo de agradar, de compartilhar, mas o homem não entende assim.Acha que está sendo bombardeado por uma lista de problemas para resolver. Fica nervoso, impaciente e tenta organizar as coisas. Em reuniões de trabalho, a mulher deve calar seus pensamentos e só falar quando chegar a uma conclusão.Em um relacionamento, os parceiros precisam tomar consciência de suas maneiras diferentes de enfrentar situações. O homem deve entender que quando a mulher fala sobre um problema, ela não espera, necessariamente,  uma solução. Muitas vezes ela fala como desabafo ou para compartilhar. E a mulher deve compreender que o silêncio do homem não quer dizer que alguma coisa esteja errada, não. Muitas vezes ele deita no sofá e fica em silêncio, até de olho fechados, parece que está dormindo ou que está  bravo, não quer conversar com ela. Mas não é isso, quando ele está assim, sua mente está trabalhando, está , muitas vezes, longe dali, tentando encontrar uma solução para um problema. A mulher para resolver um caso, fala bastante, o homem silencia.É preciso conhecer as diferenças para  compreender ooutro.  Editado com base no  livro de Alan e Barbara Pease, "Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?".
                                                                   Pr Ismael e Pra.Cleire

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um Chefe de Família de Sucesso.

Hoje, alguém só é um homem de sucesso quando tem alta posição social, quando dirige uma empresa, quando movimenta muito dinheiro na sua conta bancária, quando está na mídia, é uma celebridade.Mas como pergunta Roberto Shinyashiki: “E os milhares de trabalhadores, de pessoas comuns, de gente boa, porém, não rica, e essa gente? São o que? Fracassados na vida?”
Não, certamente que não. Precisamos de uma mudança do nosso modo de ver as coisas, pois estamos olhando a construção da vida, com um olhar secular, mundano e cruel. Estamos olhando como quem ama o dinheiro, como quem só valoriza aquele que possui. Estamos mensurando a felicidade segundo a riqueza, a quantidade de dinheiro que se possui, mas pense bem, será que é isso que importa para vida, será que a fonte de alegria, de felicidade está aí?
E com isso, muita gente vive oprimida e infeliz, porque não vêm a possibilidade de chegar lá ( mas lá aonde? ).Todos querem uma boa posição diante dos homens, fazendo disso um ideal de vida. Ser reconhecido por todos como uma “grande” pessoa, olhar na garagem do vizinho e ver que seu carro é mais novo que o dele, se aproximar do colega de trabalho com um olhar superior, quem sabe assinar os documentos com um “Dr” diante do nome.
Muito do que somos e pensamos vai para os da nossa família. Se a nossa visão da vida é essa secular que apresentei acima, então, nossos filhos também receberão essa carga de pensamentos irracionais e se transformarão em pessoas desesperadas “para o sucesso”, capazes de sacrificar relacionamentos, amizades, capazes de pisar em alguém para conseguir o seu intento. Não sou pregador do ócio, da licenciosidade, inimigo da prosperidade. Não. Mas, é que vejo tanto sofrimento de famílias, esposas e filhos que me arrisquei a pensar sobre isso.
Essa perspectiva não é o que Deus imaginou para nós. Pare de sofrer com essas coisas que podem agradar demais aos homens, mas que pouco importa para Deus.
Sabe o que importa para Deus? Veja isso nas palavras do apostolo Paulo:
“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. I Tm 6:7-12.”
A missão do macho humano, além da reprodução da espécie, é ser um libertador de sua família, um braço que protege, um coração que ama e olhos atentos que vem para o bem e para a paz, alguém que seja capaz de indicar a direção da vida, que faça de sua casa pessoas livres em Cristo.
Outro dia um amigo me contou a história de um pai que queria que sua filha fosse uma dessas “mulheres de sucesso”, sabe, dessas que aparecem na capa das revistas de negócios, profissionais liberais, altas executivas. Mas de repente, a menina se apaixonou pelo homem errado, por um “homem problema”. Então, seu pai a expulsou de casa e lhe disse que não era mais o seu pai, que nunca mais voltasse ali, ou seja, trancou a porta da esperança, trancou a porta do coração e da reconciliação. Passado algum tempo, ela morando com o tal homem, vinha sofrendo violência e mal tratos de toda sorte. Depois de ter batido bastante nela, aquele homem a trancou dentro de casa e saiu porta afora. Passado dois dias, a vizinha chamou a família da menina, os pais dela. Quando chegaram bem pertinho da janela do quarto ouviram-na balbuciar as palavras “mãe, me ajuda, mãe, me ajuda” . Invadiram a casa e a encontram caída ao chão, os dois pulsos cortados, a vida se esvaindo. Quem sabe se o pai não tivesse trancado a porta da reconciliação, o fim poderia ser outro.
Um homem, um marido, um pai, deve ser o libertador de sua casa, não o seu opressor. Não pode trancar as portas de entrada da casa para os seus, não pode induzi-los para o erro. O que se espera dele é que viva uma vida de retidão, de bom senso, e que distribua a paz entre os seus. Que seja misericordioso com aquele que necessitar de misericórdia, fazendo isso com muita paciência e mansidão, e mais, acreditando na volta daquele que está caminhando errado. Penso que é com isso que Deus se importa, esse é, verdadeiramente, um homem de sucesso, um homem que mantém a unidade em família, que conduza a sua casa para o céu.
Eu quero ser este homem, eu preciso ser.
                                                                         Pr Ismael

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terça-feira, 26 de abril de 2011

MELHOR É SER DOIS DO QUE UM!

"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.

Salomão, filho de Davi, foi considerado por Deus, o homem mais sábio de todos os tempos. Este, além de seus feitos, escreveu diversas crônicas, poesias e provérbios que volta e meia utilizamos em nosso dia a dia, muitas vezes sem percebermos.
O Capítulo 4 de Eclesiastes nos versos de 9 a 12 serve-nos de exemplo, quando vemos Salomão nos falar do valor de um relacionamento amigável entre duas pessoas que tem propósitos e alvos definidos. Quando olho para este texto me pergunto. Por que ele não é realidade na vida de muitos casais? O que estamos, na verdade presenciando em nossos dias, é justamente o oposto deste provérbio proferido por Salomão.
Veja bem: Salomão nos diz: “Melhor é serem dois do que um” O casal precisa ser unido de fato e verdade. No casamento existe uma aliança, um elo, um compromisso, uma cumplicidade que envolve amor, companheirismo, dedicação, prazer sexual, lealdade, honestidade, fidelidade, amizade, etc. São duas vidas que se fundem numa só. Uma só carne.
É impressionante o pensamento de alguns homens ou mulheres que acham que depois de casados podem ainda continuar com a mesma vida que tinham, quando estavam solteiros. Tentam manter a todo custo as velhas amizades, criando uma série de contratempos para com seu cônjuge. Esta atitude de liberdade do parceiro, com certeza traz abalos, e terríveis terremotos no relacionamento do casal quando partem para os exageros.
A solidão e o descaso são os primeiros sinais, de que algumas coisas não estão bem. De fato, os dois precisam estar juntos, cada qual levando a carga do outro. Assim fazendo, o peso será menor. Se um cair, o outro pode levantá-lo. No tempo do frio, a Bíblia diz que se aquentarão. Dois são mais fortes do que um quando as lutas vierem, quando os filhos adoecerem, quando o desemprego bater na porta, quando a saudade da casa paterna chegar ao coração, principalmente nos primeiros meses de casados.
Dois são melhor do que um porque:
Irão resistir mais facilmente as tormentas da vida.
Irão compartilhar melhor as alegrias e tristezas e com certeza serão fortes e provaram das benção de Deus sobre as suas vidas.
A Bíblia neste texto de Salomão faz também referencia ao cordão de 3 dobras que não se quebra, não se arrebenta facilmente. De fato, a terceira dobra, para que não sabe é a presença de Jesus Cristo solidificando uma relação a três.
Um lar onde Jesus é Senhor não se arrebenta, não é destruído, não existe separação de corpos, não existe divórcio.
Jesus é o elo maior, é a dobra maior que segura os relacionamentos mais difíceis e complicados.
O cordão de três dobras é feito de um material resistente. Não é feito de linha ou barbante. É um cordão feito com fios resistentes até mesmo a prova do tempo. Neste cordão, o Poder de Jesus está presente. Nos fios deste cordão o Sangue de Jesus é passado todos os dias e, por conseguinte nada poderá destruir este relacionamento.
Para refletir
Amigo(a) Como está o seu relacionamento conjugal? Está por fio, como dizem por aí?
Seu casamento está solidificado ou não com a presença de Jesus Cristo? Talvez você esteja vivendo uma realidade difícil em seu relacionamento conjugal e familiar.
Quem sabe você está vendo o seu casamento se desmanchado dia pós dia.
Talvez o fio que tem ligado vocês não é um cordão com três dobras e por conseguinte resistente. Talvez a sua pergunta seja. O que devo fazer para salvar o meu casamento?
A única coisa sábia a fazer:
Você se entregar sem reservas ao Senhor Jesus Cristo. Além de sua Salvação. Ele quer dirigir a sua vida e os seus relacionamentos. Jesus conhece as suas inclinações e a intenção de seu coração humano e a dureza do mesmo em achar que você pode conduzir a sua vida sozinho(a) Jesus Cristo é seguramente a sua única e satisfatória solução.
Solução que você não vai encontrar em benzedeiros, em cartomantes ou em visitas a centros espíritas ou centros de macumba. Não é colocando fita no braço ou fazendo penitência ou adorando santos do tipo Antônio que nada mais é do que imagem de barro ou de granizo.
Não é consultando horóscopo, nem adivinhos, nem fazendo as famosas correntes de novena. Ou praticando Ioga ou enchendo a sua casa de objetos de feitiçaria ou da nova era.
Nem mesmo na mãe de Jesus você vai encontrar alguma coisa. Ela deixou as obrigações de mãe quando morreu. Só na pessoa de Jesus é que você encontrará as respostas para os seus problemas conjugais e familiares.
Lembre-se: “Melhor é serem dois do que um. Um cordão de três dobras não se arrebenta facilmente”. Jesus quer estar dirigindo a sua vida e família.
                                                             Pr. Nélson R. Gouvêa. 

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Como Sair Fortalecido da Crise?

“E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa,...”

Em nenhum momento Jesus disse que o fato de estarmos edificando sobre fundamento sólido, com material de primeira e de acordo com o projeto original, não teríamos problemas. Ele disse que o vento iria soprar, a chuva iria cair torrencialmente e haveria combate contra a casa. Jesus não prometeu te livrar dos problemas, mas sim no problema. Deus não livrou Daniel da cova, mas o livrou na cova. Problemas existem, mas podem ser superados.



“Seu casamento é fortalecido a medida que os dois aprendem
a transformar tragédias em triunfos e tornam-se
vencedores em vez de vitima”.
(Barbara Russel Chesser)

O que pode desencadear um crise no relacionamento de casal. Uma gravides não planejada; A morte de um filho; O desemprego do marido (desequilíbrio financeiro); Impotência sexual ou frigidez da mulher; O nascimento do primeiro filho; A necessidade de acolher os pais em casa; Doenças; Um acidente que colocou um dos cônjuges em uma cadeira de roda; Um filho que assume um comportamento homossexual; Um filho que se envolve em drogas; Uma filha que engravida do namorado e o mesmo não assume a criança; Uma mudança de casa e de cidade contra a vontade de um dos cônjuges; Um filho com problema mental; A necessidade de acolher um irmão; etc.

1.     Saiba que o casamento é o único “jogo” em que os dois podem “ganhar”. Em artigo para a revista seleções o psiquiatra Pittman disse: “Não há como ganhar contra seu cônjuge. Ou vocês dois ganham, ou os dois perdem”.

2.     Não use o cônjuge como bode expiatório. Enfatize os sentimentos positivos de uma para com o outro e não de muita atenção aos sentimentos negativos. Focalize as qualidades do companheiro (a).

3.     Mantenha os canais de comunicação aberto. É nestes momentos de turbulência que o casal precisa conversar muito, dialogar e “discutir construtivamente”.

4.     Evite a todo custo que o “passado” seja o combustível que alimenta e torna a crise mais intensa e prolongada. Podemos até lembrar o passado para recapitular as lições aprendidas, mas é necessário tirar o foco do passado e colocá-lo no futuro. (Fl. 3:13)

5.     Mantenha-se aberto para receber ajuda e aprender com outras pessoas. Sempre haverá pessoas com mais experiência que poderão ajudar, pode ser um membro da família, um irmão, um amigo ou alguém da liderança da igreja que trabalha na área de aconselhamento.

6.     Lute contra a tempestade motivados por aquilo que gera esperança. Os chineses talvez tenham sido os primeiros a reconhecer a natureza dupla da crise. Sua palavra para crise é escrita com dois caracteres, um que significa perigo e um que significa oportunidade. A crise é, de fato,  mais do que apenas um problema – é um momento decisivo, uma catalisadora de forças para quebrar velhos padrões, evocar novas reações e determinar novas direções e novos inícios.  Reflita nas palavras deste verso: “Dois espiam pela grade; Um vê a lama, e o outro estrelas de verdade”. (Rm. 5:3-5)

7.     Seja sensível para perceber a presença de Deus. Este é um recurso espiritual muito poderoso. Concordo quando alguém diz que, sua razão para esperança e sua fé em Deus , lhes dá um senso de propósito e força. A percepção da presença de Deus te faz mais pacientes, perdoador, o leva a vencer mais depressa a raiva, a ser mais positivos e a apoiar mais um ao outro.

8.     Lute consciente de que as promessas de Deus não morrem. Morrem os profetas, mas Deus é fiel no que prometeu. Quem tem promessas, tem razões para ter esperança. (Hb. 13:5; 6:18,19; Sl. 46:1; Sl. 23)

9.     Faça uma leitura positiva da crise. Paulo nos ensina sobre isso em Rm 5:3-4 quando diz: a) nos gloriamos nas tribulações; b) a tribulação produz a paciência; c) paciência a experiência; d) experiência a esperança.

10. Faça da crise uma oportunidade para o Espírito Santo desenvolver em você o seu fruto (Gl. 5:22). A crise pode adubar o terreno do nosso coração, para a produção do fruto do Espírito.

11. Administre o problema com inteligência emocional. Deixa a razão ir na frente da emoção. Nunca se esqueça que os mansos herdarão a terra. (Mt. 5:5)

12. Olhe para o casamento com suas dificuldades, como ferramenta de Deus para libertar você de você mesmo. Uma das maiores vitórias de Deus em nossas vidas, é quando Deus nos liberta de nós mesmos. O maior problema do homem é o próprio homem.

13. É na crise que se mede a profundidade de caráter. Os problemas, as tensões, as crises tem este papel, revelar quem verdadeiramente somos.

14. É na crise que mostramos ao diabo, que agente serve a Deus pelo que Ele É e não por aquilo que Ele nos dá. (Ex. Jó) Ao perder tudo, Jó disse, receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. (Jó 2:10)
Ernest Hemingway escreveu: “A vida nos quebra a todos e depois muitos ficam mais fortes nos lugares quebrados”. Enquanto muitos casamentos fracassaram depois de uma crise, os cônjuges que sobreviveram a catástrofes dizem frequentemente, ao olhar para trás: - Saímos mais fortes agora.
                                                  Pr. Josué Gonçalves

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domingo, 24 de abril de 2011

O Que Fazer Quando a Crise Chega no Casamento!

1 - TODA VIAGEM SEMPRE COMEÇA BEM.


                                                       Mc 4:35-41
O começo é cheio de expectativas.
O começo é cheio de sonhos.
O começo é cheio de entusiasmo.
O começo é cheio de promessas.
O começo é cheio de esperança.
O começo é cheio de diálogo. A euforia do começo faz as pessoas falarem.


2 - NÃO EXISTE VIAGEM SEM RISCO, SEM POSSIBILIDADE DE ENFRENTAR UM TEMPORAL.

Aquela era uma viagem feita a partir de uma Palavra do Senhor (v.35). “Passemos para a outra margem”.
O Senhor estava no barco (v.36).
O fato de você ter casado na vontade de Deus, não te isenta de passar por temporais (crises). O fato de o Senhor estar presente, não significa que você não terá problema na viagem.  A Bíblia diz: “Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco...” (v.37)

3 - ALGUMAS VERDADES SOBRE ESTE “TEMPORAL” QUE PODE ATINGIR O CASAMENTO.

A tempestade é imprevisível, ninguém sabe em que ponto da viagem ela virá.
Apesar de ser imprevisível quanto ao lugar, antes que ela venha definitivamente alguns sinais indicam que ela está chegando.
O céu escurece , ouve-se o barulho de trovões e os relâmpagos cortam o céu.
3.1 – Por detrás daquela tempestade, estava o maior inimigo do casamento “o diabo”.

Sua intenção era impedir que eles chegassem ao lugar planejado.
Do outro lado havia alguém que precisava ser alcançado pela graça do Senhor.
O homem que seria liberto do outro lado se tornaria um grande evangelista para sua família e várias cidades (Mc 5:19,20).
O diabo sempre fará de tudo para tornar sua viagem um “pesadelo”. Lembre-se, o mundo espiritual é uma realidade. O apóstolo Paulo disse: “Não ignoreis os seus ardis”.
3.2 – Os temporais servem para:

Testar a resistência do nosso barco – (casamento).
Testar nossa fé na Palavra do Senhor.
Testar nosso amor para com a vida.
Testar o nosso compromisso com a viagem que decidimos fazer com o cônjuge.

4 – QUAIS OS “VENTOS” QUE PODEM SOPRAR FORTE PROVOCANDO UMA TEMPESTADE, AS VEZES AVASSALADRORA.

Desemprego – (crise financeira – 2 Reis 4:1,7).
Um acidente sério.
Um filho rebelde (O filho pródigo – Lc 15-11).
Uma doença grave (Jairo, o principal da sinagoga Mt 5:22,23).
Roubo ou assalto (Lc 10:30 “...depois de lhe roubarem tudo e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se deixando-o semimorto”.
Impotência sexual.
Um filho que nasce com uma deficiência física. (Em João 9:1 diz: “Caminhando Jesus, viu um cego de nascença”.)
A morte de um filho. (Em Lc 7:12 encontramos um mãe num cortejo fúnebre levando o filho para ser enterrado, ela era viúva e o rapaz era filho único...)
Quando se tem alguém possesso por espíritos malignos dentro de casa. (Em Mc 5:1-4 diz que aquele homem: vivia nos túmulos do cemitério (v.2); ninguém podia detê-lo, nem mesmo com grilhões (v.4);  não dormia, vivia andando de um lado para outro gritando; se feria com pedra (v.5). Você já imaginou, quando se tem um membro da família vivendo neste estado.
5 - O QUE FAZER QUANDO O VENTO QUE SOPRA FORTE PROVOVA UM TEMPORAL NO CASAMENTO E NA FAMÍLIA.

5.1 - O que você não deve fazer quando vem o temporal.

Blasfemar contra o caráter de Deus, quem faz isso, afunda mais rápido.
Culpar pessoas por aquilo que está acontecendo. (Essa atitude aumenta o estresse.) Não é hora de dizer Pedro, João, Felipe, bem que eu tinha dito que essa viagem não daria certo...
Desistir, se deixando vencer pelo medo.
Tentar resolver tudo com as próprias forças (auto-suficiência). Há momentos na vida que não adiante pensar que é auto-suficiente.
Pular do barco, tentando fugir do problema, geralmente quem faz isso, morre – se suicida.
5.2 - O que você deve fazer quando vem o temporal.

Lembrar que a sua viagem está debaixo de uma “Palavra do Senhor” (v.35)  Foi Jesus quem disse: “Passemos para o outro lado”. O teu casamento é uma aliança testemunhada pelo Senhor (Ml 2:14). O teu casamento é mais que um contrato, é uma instituição divina.
No meio do temporal, não perca de vista aqueles que viajam com você.
No meio do temporal, não perca Jesus de vista.
Lute com amor à “vida”, não aceite ser vencido, destruído pelo “temporal”.  Deus não tem compromisso com aqueles que aceitam passivamente a morte do seu casamento. Esses são indignos aos olhos do Senhor. Até para morrer, é preciso dignidade.
Peça ajuda (v.38)  “...eles o despertaram...”
Peça ajuda quando a água começar a entrar no barco. Não espere o barco afundar.
Peça ajuda a quem pode ajudar. Cuidado com aquelas pessoas que em vez de ajudar acalmar a tempestade, ajudam o barco afundar mais rápido.
Peça ajuda, mesmo que isso pareça que você esteja incomodando. “Jesus estava dormindo...” Pelo seu casamento e sua família, vá até as ultimas conseqüências. O que está em jogo é algo que não tem preço.
Peça ajuda sabendo, que a solução para a sua crise, beneficiará outros “barcos” que estão navegando no mesmo mar que você.

Conclusão:
Por que Jesus estava dormindo quando o temporal começou? Enquanto o desespero tomava conta dos discípulos, Jesus dormia. A mensagem que Ele estava passando para os discípulos e para nós hoje, é essa: “Ainda que não pareça, Eu estou no controle!” Só quem está no controle de forma soberana, é que pode dormir em meio ao temporal.
                                   Ministério de Famílias

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sábado, 23 de abril de 2011

Discernindo Alguns Pontos de Tensão no Relacionamento

Você já teve a experiência de “ficar na mão” quando mais precisou do seu carro? De repente, o seu automóvel parou de funcionar. Todo carro, mesmo aquele que acabou de sair da loja, novo, com o passar do tempo precisa de revisão. Muitas coisas podem fazer um carro parar de funcionar, desde um simples fio quebrado até o motor travado. Assim é o casamento, de tempos em tempos precisa de revisão, reparos etc.  Vamos analisar alguns pontos que podem comprometer o bom andamento da relação de um casal.
1.  Individualidade e mutualidade. Individualidade

– respeito consigo mesmo. Mutualidade – respeito com os outros. O equilíbrio entre individualidade e mutualidade é um desafio permanente na vida de um casal (liberdade e compromisso). Isto porque é difícil construir uma relação em que os aspectos saudáveis de cada um se completam, onde um e outro possam ser o que são, coexistindo duas individualidades numa parceria. Carl A.  Whitakar diz que “quanto mais você é livre para ficar com os outros, especialmente com a sua mulher, mais você se sente livre consigo mesmo”. Qual é o grau de liberdade e independência necessário para que a relação continue viva e abrigue possibilidades de desenvolvimento pessoal?
a)    Deus criou o homem carente de relacionamento, com ânsia  de se juntar e não passar a vida sozinho (Gn 2.18).
b)    Casamento não é uma chamada para o encarceramento, prisão ou  escravidão, no sentido de perda total de liberdade e de individualidade. A unidade do casal não pode ser doentia. No amor não há  sentimento de possessividade.
c)    Se uma pessoa é dominadora (possessiva) e tolhe a liberdade do parceiro, o companheirismo deixa de existir. À medida que o amor cresce, também crescem a liberdade, a responsabilidade e o próprio amor.
d)    O equilíbrio entre a proximidade e a liberdade de cada indivíduo é uma das características mais importantes da completude.
e)    Casamento problemático é aquele em que uma das partes enxerga as horas de separação, a individualidade e o espaço como ameaças. Para essa pessoa, a individualidade significa falta de amor e descaso. Ela só se sente amada quando está ao lado do outro.
f)      Deve-se estar atento para o perigo de se usar a liberdade de modo destrutivo. Adão e Eva usaram a liberdade para pecar contra Deus. Paula fala sobre isso (Gl 5.13,14).
g)    Não podemos usar nossa liberdade para satisfazer nosso egocentrismo.
h)    Cada casal deve encontrar um grau de individualidade com sabedoria para que nenhum dos dois sofra.
i)       A Bíblia diz: “Ame o próximo como você ama a si mesmo” (Mc. 12.33). Ao exercer a sua individualidade, não deixe de ver como a sua liberdade está afetando a pessoa que você ama. Você gostaria de ser tratado com desrespeito?
2.   O que estou recebendo é suficiente em relação ao que eu preciso?

Como seres humanos, somos incrivelmente complexos, com uma infinidade de carências físicas, emocionais e espirituais que precisam ser satisfeitas. Preciso de uma hora de atenção personalizada por dia, mas estou recebendo uma hora de atenção superficial por semana ou mês (esposa). Preciso de três encontros sexuais por semana, e estou recebendo apenas um a cada 40 dias (maridos). Quando o cônjuge está recebendo muito abaixo do que realmente precisa, o “relacionamento vai ficando anêmico – desnutrido”. Para uma auto-avaliação, veja alguns sintomas que evidenciam esta defasagem no relacionamento conjugal:
a)    O marido pede à esposa que gaste menos, e ela o culpa por ganhar pouco;
b)    A esposa quer dividir os serviços da casa com o marido, e ele não aceita;
c)    O marido não quer ir a uma festa, e a esposa esfria com ele para puni-lo;
d)    A esposa não quer fazer sexo, e o marido age como mártir;
e)    O marido discorda dos planos da esposa para o fim de semana, e ela explode com ele;
f)      A esposa pede a ajuda do marido com os filhos, e ele se recusa a ajudar.
3.     O que estou dando é proporcional ao que estou recebendo? (“Efeito Mar Morto”)

A razão pela qual não há vida no “Mar Morto” é em função do seu “egoísmo”. Só tem entrada e não há saída. Não é diferente numa relação de casal, quando o cônjuge recebe – recebe, e não retribui. Muitas mulheres, para agradar o marido, dos quais dependem emocional e, muitas vezes, economicamente, esforçam-se para dar mais do que  receber. Quando isso acontece, o casamento vai se empobrecendo e perdendo a beleza da glória conjugal. Sendo assim, o sexo passa a ser para elas uma obrigação em nome do dever, para o bem do matrimônio e visando a maternidade, às custas dos próprios desejos sexuais. Neste caso, as mulheres se vêem forçadas  a terem que responder às necessidades sexuais dos maridos, enquanto suas próprias necessidades de envolvimento e intimidade não são respeitadas. Esta é uma das causas porque muitas reagem procurando evitar as relações sexuais. Alguns homens, por não conseguirem discernir este modelo de linguagem da mulher, interpretam essa reação como rejeição à sua virilidade, e a represália mais comum é acusar a mulher de frigidez.
4.     A maneira como se lida com o dinheiro (ter x poder)

A questão do dinheiro pode ser a causa de todo conflito.  É interessante observar a interação entre dinheiro e poder no funcionamento de casal, e as repercussões que as modificações dos ganhos de um e de outro passam a ter sobre a composição do vínculo. Aqui temos aqueles que, ao verem a mulher trabalhando, se acomodam e param de crescer, outros que, ao obterem um pouco mais e trocar de carro, se tornam insuportáveis, começam a reclamar de tudo, começam a paquerar as mulheres na rua e pensam que tem o “rei na barriga”.  Quando essa posição se inverte, o homem fica com menos poder.
5.     A falta de espaço para as diferenças

Cuidar e ser cuidado, respeitando as diferenças recíprocas. Eis o desafio. Ninguém é uma extensão do outro. Ao contrário, somos indivíduos distintos, cada qual com seus próprios direitos. Quando deixamos de ver as pessoas como realmente são, o amor acaba. Não podemos querer transformar o cônjuge em escravo de nossas vontades e não vê-lo como realmente é. Precisamos superar o egocentrismo básico com o qual nascemos e perder a mania de achar que “o mundo gira em torno de nós”. É possível resolver os conflitos de opiniões ou de interesses diferentes.  O que é necessário para que isso aconteça?

Para os maridos:  Você sabia que...

•      O bem-estar das mulheres é determinado primariamente pela qualidade de seus relacionamentos?
•      Elas têm uma capacidade maior de detectar sentimentos e insinuações não-verbais e de perceber detalhes nas pessoas?
•      Elas têm uma necessidade especial de expressar sentimentos e experimentar amor?
•      Elas se utilizam da linguagem especialmente para desenvolver relacionamentos? Por isso, é mais provável que procurem segurança em relacionamentos do que em realizações.
•      O lar para elas é o local onde deve existir comunicação significativa?
•      Elas desenvolvem modelos de comunicação indiretos: explosões de raiva, choro, dissimulação ou, quando tudo isso não serve para nada, desenvolvem sintomas. Isso confunde e afasta os homens, que não entendem o que elas querem e esperam deles.
Estas características reforçam a capacidade que as mulheres têm de compreender, nutrir e apoiar.  Ela precisa ser amada e reconhecida pelo que ela é, e não por alguma tarefa que realiza. O maior medo das mulheres é ser desejada apenas como objeto, enquanto for útil. Quando a necessidade da mulher de ser amada não é satisfeita, ela sente uma perda da intimidade. Para suprir esta falta, ela tenta estabelecer vínculo por meio de perguntas, pedidos, apelos, exigências ou acusações. A reação do homem é de se afastar, e isso aumenta o conflito.
Para as esposas. Você sabia que...

•      O bem-estar deles é determinado primariamente pelo sucesso que experimentam no trabalho, e que isso tem a ver com a realização de objetivos econômicos e sociais?
•      Eles têm uma capacidade maior de analisar e chegar ao fim de uma questão, sem se deixar envolver por problemas pessoais e emocionais?
•      Eles têm uma necessidade particular de ser respeitados e considerados competentes?
•      Eles usam a linguagem, primariamente, para expressar idéias e conceitos e para manter posições de destaque?
•      Eles procuram segurança e realizações, mais do que em relacionamentos?
•      O lar para eles é o lugar onde podem se desligar e descansar sem se preocuparem com a sua produtividade?
Estas características aumentam a capacidade dos homens agirem, aceitarem desafios e vencerem.  Se um homem se deixar envolver por detalhes ou emoções, será um fraco general na guerra e um administrador sem eficiência. O maior medo dos homens é serem considerados incompetentes, diminuídos, rejeitados e dominados.
Quando há espaço para as diferenças...
•      O cônjuge enxerga o outro como uma pessoa, e não como uma propriedade sua. Isso é compreender que o outro não existe apenas para nos satisfazer.
•      Respeita-se os sentimentos do outro. Deixamos de lado os nossos sentimentos e aprendemos  a nos colocar no lugar do outro.
•      Damos ao outro a liberdade de ser diferente. O que os casais fazem quando discordam? A comunhão deles depende do quanto eles permitem ao outro ter diferentes opiniões, estados de espírito, gostos e vontades ao mesmo tempo. E se um quiser fazer sexo e o outro não? E se cada um quiser fazê-lo numa freqüência diferente?  E se um tiver vontade de sair e outro não? E se um quiser uma casa grande e outro quiser guardar dinheiro e evitar a pressão de um financiamento longo? A resposta depende de como os dois toleram suas diferenças. Num bom casamento, o casal sabe valorizar e respeitar suas diferenças. Ter diferença não é errado. Elas fazem parte da matéria da qual brota o amor.
•      Se aprecia o jeito de ser do outro. Você é capaz de amar algo em seu cônjuge que não tem nada a ver com você? Amar é apreciar o outro pelo que ele ou ela é, sem pensar no que queremos ou esperamos dele(a).
                                        Ministério de Famílias  

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Traição Como Lição

O que podemos aprender com a traição?
Um rapaz diz a uma moça ser uma pessoa, porém, depois, descobri-se que ele não era nada daquilo que dizia ser. Uma jovem conta um segredo para uma amiga, e esta por sua vez espalha para o bairro inteiro. Um pai de família aparentemente exemplar… mas na verdade ele é adúltero.

Você provavelmente conhece estes exemplos. Se você é um personagem dessas histórias, como se sentiu ante a tais situações? Ou melhor, como reagiu ao descobrir que foi traído?
Na condição de seres humanos, geralmente queremos tirar satisfações, isto quando não partimos para a agressão física contra o traidor. A dor da traição é uma mistura de emoções tais como mágoa, rancor, falta de confiança e, em alguns casos, até perda do amor próprio.
É interessante notar que a traição é uma arma contra nós, disponível apenas nas mãos de quem tanto amamos. Nossos inimigos não a possuem uma vez que já são inimigos. Outro detalhe está no verbo “trair”. Você não diz “estou sendo traído” porque na verdade você já foi traído.
Mas a questão é como você pode sobreviver a essa situação, ou melhor, a essa lição? Sim, pois da traição podemos aprender com Jesus que foi traído por Judas (Mt 26.47-50). Jesus poderia muito bem agir com o seu discípulo da forma como agiríamos nessas mesmas circunstâncias. Entretanto, não foi assim. O Mestre quebrou paradigmas. Em Jesus habitava o amor e a palavra de Deus, o Pai. Por isso, mesmo sabendo que seria traído, Ele continuou amando Judas como se ainda fosse seu amigo.
Ora, você pode me perguntar se em nós cristãos não há também o amor e a Palavra de Deus. Sim, esta verdade está em nós desde que o nosso coração esteja limpo e pronto a perdoar. Quando isto acontece, podemos agir da mesma forma que Jesus. É necessário buscarmos de Deus o perdão constante, e o amor incondicional para com aqueles que nos magoam. Do contrário, que proveito teremos se não praticarmos a lição que o Senhor nos ensinou? Pense nisso!

                                               Ensinamentos Cristãos

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Espera de um Amor…

 Esse relato é um dos mais bonitos que já li, acredito que vale a pena ler para aquelas meninas e mulheres que esperam um grande amor, mas que as vezes se decepcionam durante esse longo e infinito caminho até chegar o momento certo com a pessoa certa preparada por Deus !
Eu li e me emocionei nesse texto e espero que sejam de bençãos para vocês !
Um grande Abraço
Regiane

- Alô?  João?
- Maria?  Olá, Maria!  Tudo bem?
- Tudo, João.  E aí, como está o coração???
- Ah, Maria, não começa de novo, por favor…
- Tá legal, João.  Não liguei pra isso não.  Quero te fazer um convite.  Posso?
- Manda bala.
- É que o Sammy Tippit vai pregar no ginásio da prefeitura, e vai sair uma kombi de cada igreja aqui da baixada, eu queria te convidar pra ir comigo.  É grátis, vai ser no domingo à tarde, e vamos ter boa música e uma boa pregação.  Topa?
- Topo.
- Como?!?  Você topa?
- Topo, poxa!  Era pra não topar?
- Não, claro que era pra topar!  É que eu fiquei superfeliz!
- Tá.  Que horas tenho que chegar?  ”Tô à fim” de ir à noite, no culto, também.
- Nossa, cara, que legal!  Olha, chega às 13:30, a perua vai estacionar às 14.  Assim a gente não perde a condução, e ainda conversa um pouquinho.  Nossa, estou superfeliz, João!
- Tá legal.  Vou no culto da noite também.  Só que agora tenho que desligar, que o chefe tá chegando.  Beijinho.  Tchau.
Maria amava a João.  Eles namoraram por alguns meses, dois anos antes.  Mas João voltara para a velha namorada e Maria ficara magoada, triste, mas não desesperançada.  Sempre que podia, enviava telemensagens, e-mails, cartas, recadinhos.  João nunca respondia.  Ou, quando o fazia, inventava as desculpas mais esfarrapadas.  Mas Maria era persistente, e continuava cheia de esperanças.
Muito mais agora, que João prometera ir à cruzada!  Sammy Tippit envolvera todas as igrejas da região nessa cruzada.  Cada congregação ganhara uma perua para buscar as pessoas.  O ginásio comportava umas duas mil pessoas; assim, conseguiria encher todas as arquibancadas.
Ainda era quinta-feira.  Maria não se agüentava de tanta felicidade!  Até o domingo ela fez de tudo, para demonstrar a sua gratidão ao Senhor, e implorar-lhe a bênção: jejuou, orou por horas, leu muitos capítulos da bíblia, evangelizou, enfim, fez muito mais do que estava acostumada.  No seu “diário”, decorou cada um desses dias com um arabesco diferente, colorido e trabalhado.  Ela estava tão ansiosa, que perdera até a fome.  Estava tão feliz, que cumprimentava a tudo pelo caminho: “Bom dia, poste!”, “Bom dia, gato!”, “Bom dia, hidrante!”.  Ah, como é linda a paixão!
Já era sábado.  Gastou um bom dinheiro no cabeleireiro, produzindo-se de forma brilhante.  Pedira à mãe para apertar o vestido que comprara para o casamento da prima, e emprestara os sapatos de veludo colorido de Soraia, colega de escola.  Ela teria, enfim, um encontro!  Sim, João iria à cruzada!
Chega o domingo.  O relógio marcava 13 horas, e Maria já se encontrava na porta da igreja.  O sol brilhava forte, Maria estava debaixo da sombrinha, sem incomodar-se.  O zelador ainda não abrira o templo.  13:30: começaram a chegar as meninas da sua turma de mocidade.  Também os adolescentes, seus alunos, que iriam cantar no “grande coral da baixada”.  Ela estava orgulhosa por ver os meninos integrados em atividades musicais de louvor tão clássicas e solenes.
Faltavam 10 minutos para as 2 da tarde, e a perua chegara.  Maria agora suava frio.  João não aparecia na rua, nem de um lado, nem do outro.  ”Será que ele esqueceu?  Oh, meu Deus, estou tão ansiosa!” Às duas em ponto todos estavam presentes, menos o João.  Maria inventou, então uma desculpa, dizendo ter esquecido um prendedor de cabelos no banheiro feminino, e pediu para entrar.  Pois sim.  Ela queria ganhar tempo, para que o seu amor chegasse.
Mas às duas e dez o motorista da perua ameaçou deixá-la, caso não entrasse.  Com um grande bico, carrancuda, entrou no veículo, rumo ao ginásio.  E João não veio.
Chegaram no ginásio.  Gente de toda a parte, de todos os lados, pessoas felizes, com faixas das igrejas, com camisetas coloridas, fitas nos cabelos, bandeirolas na mão, cada um fazendo a sua própria campanha.  Maria conduziu o seu grupo para as escadas que davam de frente ao palco onde o coral e o Sammy estariam.  Sentaram-se e conversavam muito.  Mas Maria observava os portões.  ”Será que o meu amor perdeu-se, será que ele vem de ônibus?  Será que ele vai me surpreeender?  Oh, Deus, por favor, não me deixe sozinha…”
Estava ventando muito nas escadas onde estavam.  Marcos e as garotas pediram a ela se poderiam sentar-se lá do outro lado, pois não estavam se agradando do vento.  Maria disse que sim.  Perguntaram-lhe se não iria com eles, e ela disse que já estava bem acomodada ali.  E eles foram embora, deixando-a sozinha.  ”Poxa, que amigos da onça eu tenho!  Ninguém quis ficar comigo”.
Começou o culto.  O coral cantava maravilhosamente.  Alguns solos, avisos, e Sammy Tippit pregou a Palavra de Deus, sob a interpretação maravilhosa do Pr.  Tércio, da Primeira Igreja Batista de Maceió.  Depois do apelo evangelístico, dezenas e dezenas de pessoas desceram das escadas, em lágrimas, entregando-se a Jesus.
Maria ficara feliz, com certeza.  Mas o seu coração estava arrasado.  O João não veio.  E ela queria que essa tarde fosse uma tarde completa: ela e o João.  Ela queria estar ao lado de quem amava.  Seu coração pulsava forte por João, mesmo que dois anos os separassem.
Assim que Sammy orou pelos decididos, o povo foi se levantando para ir embora, pegar a condução.  Mas o coral ainda cantava.  Maria ficou até o fim.  Maria ouviu parte por parte.  Seus garotos estavam cantando, ela fez questão de prestigiá-los.  Quando terminaram, ela levantou-se e aplaudiu efusivamente a apresentação, e desatou a chorar.  E chorava copiosamente.  Seu coração doía.  Ela já não sabia se chorava de alegria pelas conversões, ou pelo gozo de ver seus meninos cantando uniformizados, ou se lamentava a ausência de João.  Olhou à sua volta.  Não sobrara ninguém!  Ela estava absolutamente sozinha.  A única que ficara sentada na arquibancada!
Maria chorou, e ninguém a consolou.
- “Senhor, por que comigo?  O que foi que eu te fiz?  A Gláucia, a Cíntia, a Beth, a Zenaide, todas são felizes, estão namorando, e não sofreram assim!  Elas me pressionam, Senhor, dizem que não sou normal!  Onde está o João, Senhor?  Onde estão os meus amigos?  Onde está a minha felicidade?”
Ah, sim.  A dor que Maria sentia era muito grande.  Não era manha não.  Nos seus 21 anos, Maria era virgem.  Guardara-se para agradar ao seu Criador, honrando ao Senhor Jesus.  Maria era trabalhadora, desde os 14 anos nunca deixara de exercer alguma função, e agora era secretária numa boa empresa.  Era a primogênita da família, uma filha excelente.  Seu quarto era um brinco, seus pais muito a amavam.  E, na igreja, um exemplo: recepcionista de visitantes, professora dos adolescentes, cantava solos, dava cursos de artesanato e participava da sociedade de moças.  Sua beleza era inconfundível: uma pinta bem debaixo da orelha direita exercia um charme especial.  Quando sorria, lindas covinhas se abriam, e os seus loiros cabelos brilhavam mais ainda, combinando com aqueles olhos de um azul claríssimo!  Linda, trabalhadora, inteligente, amada, Maria não queria outro homem, somente o João, seu primeiro e grande amor.  Maria sentia-se só.
Quantos de nós não somos como Maria, detentores de um vazio enorme dentro do coração, frustrados com as coisas que não acontecem, ou fartos de outras que teimam em acontecer!  Quantos de nós ficamos sentados, sem um amigo verdadeiro do nosso lado!  Ninguém conhece as profundezas de nossos corações!
Ainda nas escadas do ginásio, Maria orou com a bíblia no colo:
“Senhor, fala comigo!  Eu não agüento mais!  Senhor, eu preciso ouvir a tua voz!”
Então ela fez algo incomum em sua formação bíblica.  Resolveu abrir a sua bíblia aleatoriamente.  Sua bíblia estava toda marcada, grifada, sublinhada, com canetas de todas as cores.  Então, ao abri-la, deparou-se com um versículo saltando da página, como se dissesse “me leia, por favor!”.  Ei-lo:
“Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.
O texto era Jeremias 29.11.  Maria leu, releu, leu novamente, e orou:
“Senhor, se és tu quem falas comigo, então mostra-me que planos são estes!  Que futuro é este!  Que esperança é esta!  Sinto-me sozinha, sinto-me abandonada, indesejada!  Senhor, eu preciso saber quais são os teus planos para mim!  ”
Maria foi embora na perua.  Chegando na igreja, foi ao banheiro, lavou seu rosto, arrumou-se um pouco e foi ao seu lugar especial, no quarto banco à esquerda, próximo do ventilador.
Com o coração pesado, Maria sentia vontade de estar invisível, de não ser notada, de ser só ela e Deus, naquele momento.  O pastor solicitava os cânticos, Maria só ouvia as canções, acompanhava com o pensamento.  Mas, por fora, apenas lágrimas copiosas rolavam de suas faces.  João não viera ao culto também.  Não, ela nem olhava para a porta do templo.  De que adiantaria?
Maria chorava.  Enquanto o pastor pregava, Maria estava à quilômetros de distância, sentindo o rosto a queimar, o peito a doer, o corpo a moer.  Duas senhoras, sentadas próximas, lhe perguntaram: “Maria, o que há?  Você está bem?  Está sentindo dores?  Quer que tragamos água, ou a acompanhamos até o banheiro?” Gentilmente Maria desculpou-se, dizendo: “Não, irmãs.  Eu estou em comunhão com Deus”.  As irmãs, imediatamente a deixaram em paz.  É como se estivessem tocando em solo sagrado.  As lágrimas derramadas na presença de Deus, não devem ser represadas.
Ah, quando o peso é grande demais, quando a dor é forte demais, quando o abandono é longo demais, quando a frustração é profunda demais, sentimo-nos como Maria!  O rosto nos queima, as canções soam longe, a pregação nos escapa, o mundo muda de ritmo, parece que tudo custa a passar!  Estar com o Senhor é o melhor lugar, em tempos de perturbação!
Maria dizia em seu íntimo:
“Senhor, que planos tens para mim?  Que esperança me dás, se as coisas que mais quero não consigo ter?  Aonde está o meu João?  Aonde está o respeito das minhas amigas?  Eu sou diferente, Senhor!  Todas têm namorados, todas estão quase se casando, e eu estou aqui, sozinha, chorando por um homem que não me ama!  Fala comigo, Senhor!”
O culto terminara.  O pastor dera a bênção apostólica e fora à porta, despedir os membros.  Maria, que era uma das primeiras a confraternizar-se, ficou sentada.  Suas pernas pesavam, ela estava fraca, sentia-se mal, queria morrer.  ”Fala-me, Senhor!”
Depois do tumulto do instante inicial, o corredor foi se tornando mais livre, e as crianças corriam de um lado para o outro.  Julinho, um garotinho espoleta, correndo por todos os lados, tropeçou numa bíblia, pegou-a correndo, deu-a aberta à Maria, e disse: “Tó, tia, tô indo.  Tchau”.
Maria tomou a bíblia e, antes de fechá-la e colocá-la no encosto do banco, viu acesos alguns versículos grifados, e decidiu lê-los antes.  Ei-los:
Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre.
Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.
Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Então ela pensou:
“Meu Deus!  Paulo dava graças mesmo padecendo necessidades!  Paulo passava fome também!  Era isso que ele queria dizer, quando falava POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE QUE ME FORTALECE!”
Foi como o sol a nascer no horizonte da vida de Maria.  O Espírito Santo mostrara-lhe algo que lhe era encoberto: “ANTES DE PENSAR NAQUILO QUE NÃO SE TEM, AGRADEÇA PELAS COISAS QUE TEM”.  Sim, era disso que ela precisava!  Mas, como tirar a dor do coração?  Como esquecer do João, ou do opróbrio?
Maria ajoelhou-se, tomou as mãos e fez um gesto, como a colocar sobre o banco um pacote.  E disse:
“Senhor, eu não sou capaz de agradecer pela necessidade.  Eu não sou capaz de gostar do teu plano para a minha vida.  Mas EM CRISTO, que me fortalece, eu serei capaz.  Capacita-me, ó, Pai!  Agora, Senhor!  Dá-me um coração igual ao teu, meu Mestre!”
A dor não saiu rapidamente, mas Maria levantou-se dali decidida.
Ela decidiu não ligar mais para o João.  Se alguém estava perdendo nessa história, esse alguém era ele e não ela.  Portanto, se ele não dava valor, então era porque o Senhor não o havia designado como companheiro para ela.
E, sobre esse assunto, Maria decidiu pensar o menos possível.  Disse ela: “Se eu pensar no quanto sou infeliz sozinha, os meus problemas não melhorarão.  E, se eu pensar que Jesus está comigo, não vou piorar.  Então eu escolho não pensar mais na solidão, e entregá-la nas mãos de Deus”.
Ela decidiu ignorar o opróbrio das amigas.  Ela explicou a elas que, se elas estavam namorando e iam se casar em breve, que agradecessem ao Senhor por isso, mas que não quisessem obrigá-la a ter a mesma coisa, pois, em sua vida, os planos de Deus eram outros, e isto tinha que ser respeitado.  Suas amigas entenderam, e não forçaram mais nenhuma situação embaraçosa.
Sua fisionomia já não estava abatida.  Pelo contrário, Maria agora estava mais simpática que nunca!  Lecionava com mais amor e vigor, aos seus adolescentes; cantava com gratidão ao Senhor; recebia os visitantes com grande simpatia; enfim, tudo ficou melhor.  Ela dizia:
“EM TUDO DOU GRAÇAS, MESMO PELAS COISAS QUE NÃO GOSTO.  DEUS TEM PLANOS PARA MIM, PLANOS DE PAZ, PLANOS DE VIDA, PLANOS DE ESPERANÇA.  VOU CONFIAR!”
E Maria tornou-se feliz.
Dias atrás, soube que casou-se!  Sim, um jovem garboso e elegante (garboso?  essa palavra é arcaica; hoje se diz “saradão”…), muito crente, gentil e responsável, atravessou o seu caminho quando ela menos esperava.  Os dois se gostaram tanto, se entenderam tão bem, se atraíram tanto, que casaram-se, numa festa de fazer cair o queixo.  O primeiro filho chama-se JEREMIAS, e o PAULO está prestes a nascer.  Que coisa!
Bom, mas sobre a sua família de Maria, isso eu contarei um dia, talvez, em outra

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Amor Esfriou, a Paixão Acabou e Agora?

Quando a paixão acabar, não é hora de arrumar amante para ver se a coisa melhora, mas é hora de compreender a dinâmica do relacionamento, é hora de compreender melhor seus próprios sentimentos e escolher o caminho correto.

“Está vendo? Ele não em ama mais. Tudo o que faz é criticar-me”, “Não há nada de bom que você possa dizer sobre mim ?”, essas foram frases ditas num diálogo entre marido e mulher, que vieram ao meu consultório em busca de aconselhamento como um último recurso.
E para minha grande surpresa, o marido não podia realmente pensar em nada positivo para elogiar a esposa. Ela era atraente, inteligente, falava bem e tinha talento, mas seu marido só conseguia apontar defeitos. Eles estavam casados há seis anos. Por que a inconsistência aparente?
É difícil compreender, quando pensamos no número cada vez maior de divórcios, que todos os casamentos começam essencialmente com grandes esperanças, expectativas, amor e belíssimos sentimentos entre os recém-casados.
No começo tudo parece maravilhoso, o mundo é perfeito. E o casamento deles começou também assim. Que mudança enorme! Como teria ocorrido?
Um dos fatores é a imaturidade. Mas o que é imaturidade? Ela está ligada de alguma forma à idade, mas não necessariamente.
Nessa questão em especial, a imaturidade pode ser definida como incapacidade para tolerar (ou enfrentar) os sentimentos opostos ou conflitantes em relação à mesma pessoa (ora penso bem de uma pessoa, ora penso mal da mesma pessoa).
Isso explica o ditado, o amor é cego. Quando nos enamoramos e durantes as primeiras semanas ou meses de nosso casamento, vemos o ente amado como sendo perfeito, e não toleramos qualquer sentimento desagradável com relação a ele.
Assim sendo, suprimimos, negamos, ignoramos qualquer coisa que nos desgoste no nosso cônjuge. Só percebemos, portanto, os seus pontos positivos.
Ficamos então cegos a coisas como um físico imperfeito, tagarelice, excesso de silêncio, tendência para engordar ou emagrecer, exuberância excessiva, retraimento, mau humor, falta de inclinação para o esporte, música, arte, costura ou cozinha.
Esta atitude de ocultar de nós mesmos os aspectos indesejáveis do cônjuge funciona perfeitamente a princípio.
À medida que vivemos com ele dia e noite, meses e anos, novas descobertas são feitas.Algumas boas e outras nem tanto. Algumas são até revoltantes.
Mas enquanto suprimirmos a parte desagradável em nosso subconsciente, podemos continuar vendo nosso ente querido como um modelo quase perfeito e tudo vai bem.
Um problema. Não podemos suprimir as coisas para sempre. Vamos chegar um dia ao ponto de saturação. Nessa altura podemos estar cansados há vários dias ou há vários anos. Isso depende de :
1) Nossa capacidade de suprimir, esquecer e ignorar o desagradável, e.
2) Nosso nível de imaturidade, isto é, a nossa capacidade de tratar conscientemente de nossos sentimentos confusos (ora penso bem, ora penso mal sobre a mesma pessoa).
Quando chegamos a esse ponto crítico, não mais podemos continuar suprimindo o negativo.
De repente enfrentamos os dias, meses e anos de sentimentos desagradáveis com relação a nosso cônjuge.
De novo, por causa da imaturidade (incapacidade de tratar com os sentimentos contraditórios, ambivalência) fazemos uma inversão.
Suprimimos os sentimentos bons e acentuamos os maus. Nós agora vemos nosso cônjuge sob um aspecto quase invertido, onde tudo é negativo, com pouquíssimos ou nenhum ponto positivo. Totalmente desagradável ou quase nada agradável.
Isto pode acontecer rapidamente. Dois meses antes o marido via a esposa como o símbolo de perfeição. Ele agora mal tolera a presença dela. A esposa permaneceu essencialmente a mesma. As percepções do marido sobre ela se inverteram quase por completo.
Como enfrentar esse problema comum que está prejudicando a nossa estrutura social e ameaçando a força de nossa fibra nacional? Como sempre, a resposta é fácil de dar, mas difícil de pôr em prática.
Primeiro devemos compreender que ninguém é perfeito. É surpreendente, ouvimos essa declaração todos os dias, mas não cremos nela. Fazendo o jogo da supressão, mostramos que queremos e esperamos perfeição por parte de nossos entes queridos.
Segundo, devemos manter-nos continuamente cônscios das qualidades positivas e negativas de nosso cônjuge. Eu preciso compreender e não me esquecer de que existem coisas sobre minha mulher pelas quais sou grato e outras que desejaria fosse diferentes, ela é como todas as mulheres.
Levei muito tempo para aprender a pensar nas ótimas qualidades dela quando me sentia decepcionado a seu respeito.
Terceiro, devemos aprender a aceitar nossos cônjuges como são inclusive seus defeitos. A probabilidade de encontrar alguém ou alguma coisa melhor através do divórcio e novo casamento, ou num “Caso” extraconjugal, é remota, especialmente por causa do sentimento predominante de culpa e outros problemas que tal atitude iria produzir.
Lembre-se de que sua esposa ou marido é verdadeiramente insubstituível.

                               Pr Ismael e Pra.Cleire

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terça-feira, 19 de abril de 2011

E o Seu Marido, Será Que Ele Tem Necessidade de se "Sentir Amado" ?

Aqui no blog nós temos batido bastante na tecla para que os maridos demonstrem amor pela sua esposa, afirmando que elas têm necessidade de afeto, de carinho, e que a sensibilidade delas é algo importante para que haja alegria no relacionamento. Mas e com relação aos homens, será que eles também têm necessidade de se sentirem amados ou isso é "coisa de mulher"?
Os homens também precisam ter a convicção de que são amados. Para eles o amor está mais voltado ao respeito que sua mulher tem para com ele. Mas, o que é o respeito? Vamos considerar algumas coisas que denotam respeito para com ele:
CONFIANÇA: O homem precisa que aqueles que estão debaixo de seus cuidados tenham confiança nele, que saibam e acreditem que ele está fazendo o melhor para o bem da família. Issso não quer dizer que não vai errar nunca ou acertar sempre, pois mesmo com o maior amor que possa amar, ele continuará sendo um ser falível, não terá a onipotencia consigo.Quando a esposa não confia e ele se dá conta disso, é uma declaração de sua incompetência.
Isso pode se dar nas pequenas coisas do cotidiano, até mesmo um palpite vindo dela, um conselho, pode parecer-lhe que ela está dizendo que ele é um incapaz e não merece a confiança dela.
As mulheres por natureza são bem falantes, e às vezes falam até para provocar uma aproximação, melhorar a intimidade conjugal, mas é preciso dosar isso para que não provoque um efeito contrário.É comum um marido pensar horas a fio em como resolver um problema e quando vai por a mão na massa, a esposa vem com duas ou mais soluções e alternativas para o problema, que na verdade ela mal teve tempo para pensar sobre ele. O marido pode ver isso como uma falta de confiança no "taco" dele.Algumas coisas são próprias para o marido resolver, e se ele pedir uma ajuda, não há problema algum nisso, aliás é muito bom resolver em conselho pois se houver um erro, não haverá acusação.
É sempre interessante ter um comportamento que favoreça a auto afirmação dele, isso é papel de ajudadora. Mas e se ele errar? Ora, será uma oportunidade para aprender e crescer.
A mulher quando for intervir, faça com tato e jeitinho próprio das mulheres para que ele não fique melindrado na sua masculinidade.
ACEITAÇÃO: Ser aceito como é, sem que se queira mudá-lo é um grande sinal de respeito e de amor para com ele.Se quizer mudá-lo, que seja sem palavras e cobranças, mas com gestos que o façam repensar a vida e suas atitudes. Ele precisa do aplauso dela nas coisas que faz.É uma validação, e isso tem a ver com o que ele é, pois é assim que um homem se vê e se julga, pelas suas realizações bem sucedidas.Quer acabar com um homem ? Menospreze o seu trabalho, as suas habilidades, a sua competencia e capacidade.Desconsidere-o por isso e não precisará mais nada para destruí-lo.
APRECIAÇÃO: Ele precisa se sentir importante na vida da esposa, sentir-se estimado como algo precioso,alguém imprescindível.Outro dia vi uma mulher fazer uma brincadeira com o marido dizendo que tinha ido almoçar com um ex-namorado, a intenção era provocá-lo,uma brincadeira de gosto duvidoso e eu fiquei pensando: "e se fosse comigo?", qual seria o meu sentimento, e olha, não foi nada bom o que pensei. Acredito que você ter a sensação de que é descartável, menos qualificado, pessoa menor, é algo terrível. Apreciação tem a ver com um julgamento positivo que se faz sobre a pessoa, é a vallrização do outro.
ADMIRAÇÃO: é um sentimento de prazer por aquilo que é belo ou bom. Qual homem não gosta de ser admirado pelo que seu caráter, sua dignidade, competência e, porque não, pelos seus dotes físicos. Você mulher, pegue papel e caneta e comece a anotar as coisas boas que encontra no seu marido, você poderá se surpreender, verá que existem coisas não muito boas, mas também encontrará coisas interessantes nele.Ele é trabalhador, bom pai, bom filho, honesto nos contratos, bom pagador, temente a Deus ? Veja quantas coisas boas pode haver nele, a você cabe admirá-lo pelo que é e pelo que faz.
ENCORAJAMENTO: A esposa que encoraja, é aquela que diz " você é bom nisso, vá em frente", "Vai que vai dar certo!!", é aquela que elogia. Ela é uma mola que impulsiona o homem para as suas conquistas, é alguém que vibra com os seus resultados.Se é um momento difícil da vida ela diz: "Vai que estou com você, conte comigo, você vai conseguir!!".
Isso é respeito, é a forma como os homens se sentem amados pelas suas esposas.

                                               Pr Ismael e Pra.Cleire

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

OBSTÁCULOS Á PRÁTICA DO AMOR EM FAMÍLIA

Texto bíblico – Efésios 5.21 e I Coríntios 13. 8

“Sujeitem-se uns aos outros por  temor a Cristo”e “o amor nunca perece”


Vivemos dias sombrios em todo mundo. Tempos sem amor. O próprio Jesus deixou o alerta ao afirmar que “devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12). Trata-se de um aviso que deve ser seriamente considerado na vida de cada cristão, especialmente pelo fato de que a Bíblia destaca o amor como a principal virtude cristã (1 Coríntios  13.1, 13), o que não deve ser estranho , na medida em que sabemos que “Deus é amor” (1 João  4.8, 16).

Mas o nosso Deus continua sendo o Deus do Amor. Nosso Deus é amor e por conseqüência a nossa Bíblia é livro do amor. E isso é por demais claro no texto bíblico. Conhecer o Amor de Deus e seu projeto é saber que Deus tem o seu plano de amor para a Família. Isso inclui desde o namorado, o noivo desejando se casar e que muitas vezes tem como trava maior a falta de amor verdadeiro. Os que desejam se casar afirmam sempre que vão se casar por amor, mas muitos deles nem sabem ao certo que é o amor. Eles não explicam como exercitarão o seu amor. Que tipo de amor? Nem base firme para o amor como sugere I aos Coríntios: O Amor definido.

Isso inclui também os casamentos que nos últimos anos já não resistiram durar cinco ou até dez anos. Eles acabaram às vezes antes de começar a vida de casados, já no noivado. Tenho acompanhado casamentos se acabando após seis meses ou um ano de vida conjugal. Eles acabam por causa, entre outros motivos, de ciúme do tipo  possessivo e dominante,  acabam por causa de desajuste na área financeira, falta de boa ambição de viver a vida, falta de sentido na vida, falta de respeito à mulher como uma pessoa criada pelo mesmo Deus. Muitos batem nas suas esposas. Eles acabam por causa da falta de verdade nas suas vidas. Falta completa do verdadeiro amor
Considerando isto...

1.  Devemos  buscar  o verdadeiro amor no Deus eterno. É de Deus a iniciativa de amar.
 “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.”
“Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.” (1 Jo 4.8,9)

Se quisermos praticar o verdadeiro amor, devemos procurar  na Bíblia o que Deus nos ensina sobre o seu próprio amor, para conosco. Não são poucos os que definem o amor como “uma decisão de agir em favor de outro”. Alegam que não se trata de um sentimento, mas de uma ação em benefício do próximo. Tal compreensão, entretanto, é incompleta. Não basta o sacrifício.
Quando consideramos I Coríntios 13, uma das mais aclamadas descrições do amor, percebemos que o entendimento de Paulo sobre o assunto é contrário a esta posição. Realmente ele  afirma que “... ainda que eu dê aos pobres  tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá” (v.3). O texto  quer  afirmar  que mesmo que eu me sacrifique em favor de outros, se não tiver amor isso será inútil. Existe, portanto, uma distinção entre o amor e o agir em favor de outros.

 As Escrituras parecem apontar para o fato de que o  verdadeiro amor exige uma motivação correta. O amor cristão é fruto da compreensão do amor de Deus por nós. João afirma que “nós o amamos, porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19) e que “nisto consiste o amor: não em que tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10). Neste sentido,  o nosso amor deve ser  uma reação ao amor de Deus por nós, sendo que a principal expressão deste amor é a pessoa de Jesus.

Diante dessa percepção, entendemos que o amor bíblico declara ser  uma decisão manifestada numa ação de obediência a Deus e em benefício do próximo (altruísmo), resultante da compreensão do amor de Deus por nós, demonstrado em Jesus Cristo.


 Lemos em toda a Bíblia que Deus é amor (1 João 4.8, 16). Isso significa que Ele é a fonte do amor. É por meio dEle que esta virtude tem  a sua origem. Isso também aponta para o fato de que sem Deus é impossível para o homem praticar o amor bíblico, pois apenas aqueles que estão em comunhão com o Senhor podem manifestar em suas vidas este atributo divino (1 João  4.7, 12).
Diante desta realidade, para que fosse possível ao homem amar, foi necessário que o próprio Deus nos amasse primeiro (1 Jo 4.10, 19) entregando o  Seu Filho (1 Jo 3.16; 4.9) e habitasse em nós por meio de Seu Santo Espírito (Gl 5.22).

Como devemos agir?...

2. Como salvos em Cristo devemos tomar a decisão de amar sempre

“Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou.” (1 Jo 2.6)
“Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (1 Jo 4.7)
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Fp 2.5)

Todos nós sabemos da carência da prática do amor entre muitos que servem a Jesus nas igrejas,  nem sempre manifestam o amor cristão em suas vidas. Esse tem sido um dos grandes problemas da igreja em nossos dias, que tem sido influenciada pelo materialismo e individualismo mundano. E isso já é um obstáculo. Outro aspecto importante para se considerar é o papel do ser humano  no amor.
Nosso Senhor nos deixou uma ordem: “um novo mandamento lhes dou: Que se amem uns aos outros. Como eu os amei vocês devem amar-se uns aos outros” (João 13.34). Amar é uma ordem. Isso significa que cabe ao ser humano obedecer. Este é o seu papel. Deve-se crer no amor de Deus e responder com uma decisão de amar. É, portanto, algo que envolve também a vontade humana, do contrário o Senhor não nos mandaria fazer algo que fosse totalmente independente de nós.

Isso nos leva a perceber que o amor de fato não é somente um sentimento. Romanos 5.8 diz que “Deus demonstra, prova, o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. Certamente Deus não enviou Seu Filho porque olhou para a humanidade, viu algo especial e teve um “sentimento” favorável. Mesmo sendo criaturas corrompidas pelo pecado como somos, o Senhor nos amou e decidiu manifestar este amor a nós. Do mesmo modo, cabe ao ser humano decidir e agir de modo amoroso, independentemente do sentimento que as pessoas à sua volta lhe inspiram. Por isso temos a ordem de amar até mesmo os nossos inimigos (Mt 5.44).
 Portanto, cabe a cada um de nós, a decisão de amar em resposta ao amor de Deus, sabendo que todos os recursos necessários para que isso aconteça, serão proporcionados pelo poder divino (2 Pe 1.3)

Porém existem obstáculos...

3. Há  obstáculos que impedem a família de praticar o amor, inclusive no casamento
“Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são  pesados.” (1 Jo 5.3)
“Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos (...)  Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado.” (1 Jo 2.3,5a)

            Nós é que criamos dificuldades em praticar a doce palavra do nosso Deus.  E aos Efésios  5.21 tem sido um desses textos. Muitos  homens preferem oprimir  a sua esposa pensando que ser homem  é trazer a sua mulher subjugada. A Bíblia diz que sejamos sujeitos uns aos outros em Cristo.  Esse modelo bíblico de submissão a Cristo e amor uns aos outros só traz bênçãos.  É o Amor verdadeiro.
A falta de amor tem esfriado muito os  relacionamentos. Entre marido e mulher; pais e filhos; entre amigos; entre irmãos; entre os crentes. Porém a Palavra de Deus já nos preveniu de tudo isso (Mt 24:12). É dito que o próprio amor para com Deus esfriará.
A Bíblia também nos previne que nos últimos dias os seres humanos serão desobedientes e rebeldes  (2 Tm 3:1-5). Esse texto não se refere somente a pessoas que estão fora dos muros da Igreja, mas, principalmente, as de dentro. Todas estas características são de pessoas, nas quais o amor esfriou, por Deus e pelo próximo.
Esse amor esfriado cria vários obstáculos no relacionamento entre os casais e entre pais e filhos. Podemos ver claramente este quadro hoje em nossas vidas, entre cônjuges, filhos, parentes, irmãos, amigos, conhecidos e desconhecidos, dentro da igreja. Onde está o amor? Relendo com calma I Coríntios vamos achar dezesseis termos práticos quanto ao que deva ser o nosso amor e ao mesmo tempo veremos quais os obstáculos à prática desse amor na família.

Observamos que os obstáculos vão se criando através de casais descomprometidos com o amor verdadeiro de Deus em Cristo e que ao contrário de Jesus eles com base em I Co 13, praticam a impaciência, a maldade,  são invejosos, cheios de vanglória, orgulhosos, maltratam os familiares com palavras, gestos e ações, interesseiros, cheios de irritação, rancorosos, não praticam a justiça na família,  são mentirosos, não amam a verdade, não encaram os sofrimentos  da família com a graça de Deus, não crêem nos milagres de Deus, não sabem esperar, não suportam os outros  e se tornam insuportáveis É como se lêssemos ao contrário

Estes são os terríveis obstáculos a vida amorosa de uma família. Pior no casamento. E deve ser por isso que os casamentos têm dificuldade hoje de chegar aos dez anos na sua maioria e ainda mais critico é que uma grande parte destes não chega aos cinco anos.
 O Amor de muitos hoje não é sacrificial. Parece que as pessoas não se sacrificam mais por suas famílias como lemos na Bíblia,  que diz: “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.” (1 Jo 3.16)
Se praticarmos o amor ensinado na Bíblia...

4. A vitória advém da atitude de nutrir o amor e muitas bênçãos virão sobre os casais e os filhos. Dá gosto viver numa família que se  ama.

A chave é Amar verdadeiramente
“Só quando uma pessoa se ama verdadeiramente é capaz de amar os outros.”
(Eric Fromm)
Que devemos fazer para tanto...

a) Vencer os  obstáculos oferecendo aos filhos um Amor  bíblico  coerente. – Tudo deixa  a sua impressão na mente juvenil.  A fisionomia é estudada, a voz tem sua influência, o comportamento é por eles imitado bem de perto.  Pais e mães irritadiços e impertinentes estão dando aos filhos lições que, algum dia, eles repetirão Os filhos precisam ver na vida dos pais aquela coerência que está em harmonia com a sua fé. Aquela calma.  Por revelar uma vida coerente e exercer domínio próprio, os pais podem modelar o caráter dos filhos.

b) Vencer os obstáculos honrando a Deus e compartilhando o Amor bíblico. – Começa com o casal. Se estiverem bem, eles compartilham isso com os filhos. Graças a Deus que existem Pais e mães que põem a Deus em primeiro lugar na família, que  ensinam os filhos a considerar o temor de Deus como o princípio da sabedoria, que  glorificam a Deus diante dos anjos e dos homens, oferecendo ao mundo o espetáculo de uma família bem dirigida e bem educada – uma família que ama e obedece a Deus e contra Ele não se rebela. 
            Cristo não será um estranho numa família assim. Seu nome ser-lhes-á familiar e o reverenciarão e  o glorificarão.  Os céus se regozijam numa família assim, em que Deus reina soberano e os filhos são ensinados a honrar a fé cristã, a Bíblia e o Criador.  Essas famílias têm direito à promessa: “aos que me honrarem,  meu Pai os honrará.”

c) Vencer  os  obstáculos com o Amor  bíblico na Educação cotidiana da Família . – A fé viva em Cristo no lar tem sido  muito  negligenciada.  No lar em que a fé em Cristo é coisa prática, grande bem é realizado.  A fé viva em Cristo levará os pais a fazer exatamente a obra que Deus lhes designou que  fizessem no lar.  Os filhos serão criados no temor e admoestação do Senhor.

            A razão por que a juventude do presente não é  tanto mais inclinada para a religião é que a sua educação é defeituosa.  Não se exerce para com os filhos o verdadeiro amor quando se lhes permite tolerar paixões ou quando a desobediência as determinações é deixada sem punição.  A fé viva em Jesus não tem sido  a vida religiosa  das famílias. Esse é o obstáculo maior

Palavras finais
“Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros.”
(1 Jo 4.11)
 A Bíblia nos ensina e nos mostra claramente que a nossa regeneração é proveniente da misericórdia. Na Primeira Epístola de Pedro 1:3 diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.
Tudo o que Deus fez e a sua Graça foi planejada de acordo com Sua misericórdia em amor. Sua graça é dirigida por Sua misericórdia, e Sua misericórdia é dirigida por Seu amor. É segundo a Sua grande misericórdia que Deus nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.
 Desta forma, tanto a regeneração quanto  a viva esperança estão relacionadas com a misericórdia. Por existir a misericórdia, existe a graça. Assim a sua família será como um cantinho do céu, um cantinho de Deus no mundo.

                                             Pr Elias Teodoro

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