quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Que fazer se você é mal amado no casamento?

No artigo anterior escrevi um artigo para as mulheres sobre que fazer se são mal amadas no casamento. Recebi algumas críticas e elogios que me ajudaram a pensar mais a fundo no tema, sendo incentivado a escrever agora sobre o que nós homens devemos fazer se sentimos que somos mal amados no casamento. Solicitei que algumas mulheres casadas me dessem um feedback sobre meu artigo. Recebi 22 respostas no total, sendo 19 de mulheres casadas e 3 de divorciadas, com níveis sócio-culturais, idades, profissões diferentes, tal como advogada (2), secretária executiva (3), vendedora (1), professora universitária (2), funcionária pública (2), do lar (3), médica (3), psicóloga (1), enfermeira (1), e algumas (4) sem eu saber a profissão delas.

Partes dos comentários que recebi delas, incluem: “A busca de afeto no casamento deve ser um objetivo comum a todos e não só da parte da esposa.” “Discutir a relação não é bobagem ou encheção de saco.” “Há uma herança cultural na qual se aceita deslizes masculinos descaradamente. O amor não brota do nada, mas é construído na relação familiar. Palavras mágicas são: vigiar, cuidar e dialogar. Todos somos responsáveis pela existência do amor. Concordo com a tese de que uma boa relação conjugal deve ter 80% de amizade e mais 20% de sexo, o que é igual a companheirismo.” “Senti falta da argumentos a favor das mulheres. Sentir mal amado não é igual a ser mal amado. A pessoa madura aceita as diferentes formas do outro demonstrar amor. Verbalizar amor não é tão importante quanto agir com amor. Um marido pode dizer várias vezes ao dia para a esposa que a ama, mas ser agressivo, rude e egoísta. Esta esposa não se sentirá amada com toda a razão. O homem deve conquistar diariamente a mulher com atitudes de carinho prático como colher uma flor no caminho e dar a ela, ajudá-la em tarefas no lar, passear com ela de mãos dadas, não perder a cortesia e o respeito no falar e no agir, nunca ir dormir sem tentar resolver eventuais dilemas, conversar abertamente com confiança sem medo de se expor, orar juntos, não levar trabalho para casa e estar com a família, não casar para ser feliz, mas estar feliz e então casar e esta felicidade verdadeira está ligada à paz interior e comunhão com Deus. Muitas vezes as mulheres se sentem mal amadas não porque são insaciáveis afetivamente, mas porque os homens tem mais dificuldades pessoais que impedem a demonstração de afeto.” “Nós sempre seremos românticas e por isso sofreremos. Homem é romântico quando interessa, quando quer sexo. Mulheres no período fértil são carentíssimas! Precisamos ser elogiadas, amassadas, apertadas, amadas.” “Escute sua esposa, participe de questões sobre o pensamento feminino, elogie os esforços que ela faz para agradar a família, converse com paciência.” “Elogie os bons comportamentos dela, pare de reclamar, demonstre gratidão, tenha zero de cobranças.” “Fale francamente do que sente falta e valorize atitudes de carinho mesmo que os homens tenham dificuldades de verbalizá-lo. Cuidado para não ficar entretida com contos de fadas que continuam agora através de novelas. Não podemos esperar a perfeição dos homens que nós mesmas não temos. O Único que é perfeito – Deus – tem que estar em primeiro plano. Custei a descobrir isto!” “O marido deve defender, proteger a esposa, andar de mãos dadas com ela pelo prazer de estar juntos.” “Não vale dizer que ‘eu a amo do meu jeito’.” “Que ele goste de minha companhia, seja independente, me faça rir. A relação é feita de duas pessoas, não é só a mulher a responsável por cuidar do relacionamento e não é verdade que elas é que criam dificuldades.”

Ana Paula Padrão, repórter da Rede Record, cobrindo as Olimpíadas de Inverno no Canadá, comentou sobre a beleza de um local no Canadá, dizendo, entre outros elogios, com simpática espontaneidade, bonita e graciosa feminilidade: “Tão romântico!” Imediatamente minha cabeça masculina pensou: “É a mulher!”. Não pensei isso com depreciação quanto às mulheres, mas refletindo que realmente somos diferentes, homens e mulheres, não só anatomicamente em certos órgãos, como quanto aos hormônios e emocionalmente. Provavelmente um jornalista homem, ao fazer o mesmo comentário da beleza do local, diria algo assim: “Lindo, não é?”, ou “Inspirador!”, ou ainda “Que maravilha!”, mas dificilmente  diria “Tão romântico!”, mesmo que fosse um indivíduo romântico (há homens românticos! E há mulheres “broncas” e frias!).

Uma psicanalista me disse uma vez que o homem deseja a mulher, e a mulher deseja o desejo do homem. Isso para o homem pode ser demais, enquanto que para a mulher parece ser tudo. E agora?

Para sermos amados no casamento precisamos desenvolver intimidade afetiva, que é diferente de intimidade sexual. Você pode ter muito sexo, mas não ter afetividade. E, abaixo de Deus, creio ser a afetividade que segura um relacionamento agradável. Só podemos ser íntimos na medida em que nos tornamos vulneráveis. E só podemos ser vulneráveis quando abrimos nosso coração. Mas para abrir o coração precisamos nos sentir seguros porque podemos ser feridos. É um risco. Muitos homens mantem relações superficiais, tem “casos” e o vazio continua. O desafio e a maturidade é ter uma só mulher e desenvolver com ela intimidade afetiva. Precisamos ver onde estão e como são nossos defeitos de caráter e lutar para vence-los. Precisamos procurar ser a pessoa certa, ao invés de ficar procurando a pessoa certa. Precisamos assumir a responsabilidade pelo nosso comportamento ao invés de ficar projetando imagens idealizadas no outro. Precisamos nos comprometer no relacionamento e agir com amor, verdade, honestidade, ternura, respeito e valorização da companheira de vida conjugal. Precisamos ser honestos quanto aos nossos sentimentos. Precisamos expandir nosso jeito de ser e passar a expressar amor com palavras e atitudes ao invés de dizer para nós mesmos que “ela tem que me aceitar do jeito que sou” e ficar rígidos. Fazendo estas coisas não seremos mal amados. A não ser que sua mulher seja uma pervertida, muito imatura, supercarente, enganadora, autoritária irremediável, portadora de algum transtorno de caráter grave e que viva no mundo das ilusões sem desejar mudar. E a cura genuína baseia-se na verdade, no afeto (amor altruísta) e na liberdade (você não é escravo de nada, não tem uma relação adictiva com nada e não perturba a liberdade dos outros). É livre para ter um compromisso sério com a pessoa amada.

Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Que fazer se você é mal amada no casamento?

Esperança-casamento

Parece não existir casamento em que a culpa dos problemas conjugais é de um só. Se esposo e esposa casaram por amor, deve ter existido manifestações de afeto antes e logo após o casamento, pelo menos. Que fazer se você se sente mal amada no casamento, porque as coisas mudaram, e o afeto não mais lhe é dado como antes? Esse artigo é dirigido às mulheres casadas porque são as que primeiro, mais que os homens casados, procuram ajuda para conflitos familiares, e porque, em média, são mais sensíveis afetivamente. Então vamos analisar esta questão de ser mal amada e o que fazer.

O problema de grande parte dos homens que se casam é não saberem manter o mesmo tipo de atenção afetiva que davam para a esposa antes de casar, o que NÃO SIGNIFICA QUE ELES NÃO A AMAM MAIS. Significa que a forma costumeira do homem manifestar amor é diferente do da mulher e que, em alguns, há dificuldade pessoal de verbalizar afeto. É comum um homem assim se casar com uma mulher com necessidade de atenção e afeto acima da média. Imagina! Isto não ocorre sem propósito. Não escolhemos a pessoa com quem casamos por acaso. Homens casados precisam aprender a restaurar a capacidade de manifestar afeto que satisfaça necessidades válidas da esposa, talvez algo parecido com o que havia antes de casar.

O problema de um bom número de mulheres que se casam é que elas têm dificuldade de desligarem-se um tanto da necessidade de atenção e voltar-se para outras coisas na vida. O que acaba ocorrendo é que ela fica nervosa, cobra atenção, ataca o marido, fica ciumenta, ranzinza porque não é amada do jeito que queria, e isto AFASTA o marido. Não funciona. Não é uma reação logo no início do casamento. Depende da mulher. O marido deve ter falhado bastante por não verbalizar afeto para com ela. Como você reage quando seu marido não transmite afeto como você quer? Briga? Se anula? Fica ranzinza? Se isola? Não toca no assunto e espera uma eternidade para ver se ele desperta? Toca no assunto na hora errada (ao ele chegar cansado do trabalho, ou ao ele assistir algo na TV que esperava há 10 dias)? Toca no assunto da maneira errada, atacando-o ao invés de atacar o problema? Critica as limitações dele, ao invés de falar como elas frustram você? Tem “crises” para manipular, obter atenção ou mostrar a dor?

Se você não recebe amor como deseja, fica nervosa e briga com ele, o trôco em geral é briga também ou afastamento, ou ambos. E você fica sozinha. Isto pode se perpetuar. E dependendo de certas situações, há o grande risco ser atraída por uma “solução” destrutiva, maligna, imatura, se envolver com um galanteador, atencioso (que deve também ter problemas com a mulher dele!). Não será ético, construtivo, leal, maduro dar um “cheque-mate” no marido dizendo que o casamento não pode continuar desse jeito e evitar trair? A dor de traição é imensa, para o homem e para a mulher, e difícil curá-la. Pode “sangrar” por muito tempo. E restaurar a confiança novamente é bem difícil. É um estrago dos mais complicados na relação humana. Também a dor de não se sentir amada é ruim e muito difícil conviver com ela, é verdade. Mas há analgésicos éticos para dores, que não ferem e não destroem mais ainda, sem “efeitos colaterais letais”, que promovem forças para resolver o assunto, e não mascará-lo como a anestesia de uma paixão proibida e desleal, a qual viola o compromisso de fildelidade que como adultos decidiram ter ao casar.

Um “analgésico” saudável e inicial pode ser o desconcentrar-se do marido por um tempo, e canalizar suas energias para algo ligado ao progresso da vida pessoal, seja o trabalho, a vida com filhos, contatos com parentes e amigos éticos e de boa moral, desenvolvimento da espiritualidade, lazer saudável, prática de um hobby, até que o tempo e alguma atitude saudável possa encontrar a cura da dor de ser mal amada, que envolve não obrigatoriamente um “amor idealizado”, mas o amadurecimento para ter o amor possível, com um homem sensível e afetuoso, mas que talvez, mesmo amando-a e elogiando-a, nunca poderá preencher tudo o que ela deseja.

Muitas pessoas se separam do cônjuge ao viverem uma paixão fora do casamento porque crêem que encontraram a felicidade no amante, após te-la perdido com o cônjuge. Outras ficam no casamento por vantagens, mantendo relações afetivas e/ou sexuais com alguém fora. É um jogo maligno duplo, falsidade, perversidade e imaturidade (embora se achem muito maduras!). Cientistas que estudam conflitos de casamento, dizem que quando uma pessoa separa, é sábio esperar não menos que um ano sem ter ninguém, para poder lidar com a dor, lamentar o que for necessário, chorar, expressar a raiva, para então ganhar serenidade. Se separa e logo arranja outro companheiro(a), é muito provável que encontrará no novo relacionamento problemas parecidos vividos no relacionamento anterior. Quem se separa e não dá um tempo para estar sozinho e aprender onde errou, como amadurecer o pedido de afeto, como lidar com a parte do vazio que ninguém pode preencher, etc., 60% deve se separar de novo.

Podemos aprender. Certamente não nos modelos das novelas de TV, uma expressão da patologia da comunicação social. Mas conversando, lidando com a dor construtivamente, procurando soluções éticas e maduras, apegando-se à espiritualidade, sendo honestos, verdadeiros, leais, expondo a dor de maneira não agressiva e manipulativa, e especialmente terminando com a carência pessoal de afeto trazida para dentro do casamento a qual exige injustamente do cônjuge o seu saciar.

Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Coloque o amor no centro da sua família

O amor verdadeiro é o que mantém uma família unida. Desta virtude decorrem muitas outras, tais como a paciência, a bondade, a compreensão, o perdão... A lista é interminável!

O fato é que, para que o amor possa exercer o poder de unir uma família, é necessário que ele seja colocado em prática. Ou seja, o sentimento deverá ser transformado em ação.

Mas como demonstrar amor quando parece que seremos engolidos pela lista interminável de tarefas a cumprir? Há momentos em que você se sente perdido como pai ou mãe?

Se sente que precisa demonstrar mais amor a seus filhos (todo aquele amor que você sabe que tem, mas tem dificuldade em expressar) confira estas 10 sugestões:

- Decida uma coisa especial que você pode fazer individualmente com cada um de seus filhos esta semana. Pode ser qualquer coisa. O importante é que seja algo que ele goste, algo especial, um momento em que você estará 100% presente para ele.

- Hoje, faça cada um de seus filhos rir incontrolavelmente. E observe como você irá se sentir após isso.

- Em um caderno, agenda ou bloco de notas, comece a anotar cada bom momento que passou com seus filhos. Anote cada momento em que você cuidou, ensinou ou nutriu cada filho e surpreenda-se com a mãe (ou pai) maravilhosa que é.

- Diga a cada um de seus filhos que o ama. Se você não se sente à vontade para falar, escreva, deixe um bilhete, mande uma mensagem de texto pelo celular. Mas fale!

- Elogie seus filhos para outras pessoas e de preferência com eles presentes.

- Reúna fotos antigas e conte histórias sobre eles, do dia em que nasceram, dos aniversários, das viagens em família, dos momentos que foram importantes para vocês.

- Cozinhem juntos. Não precisa ser nada muito elaborado. O mais importante é a cooperação, é fazer algo juntos e ter um tempo a sós pra conversar sobre qualquer coisa.

- Esteja presente, sempre que possível, para prestigiar seu filho nas apresentações da escola, campeonatos e outras atividades que seu filho participar. Sua presença é o melhor presente que você pode oferecer.

- Brinquem juntos. Na brincadeira há cooperação, interação e diversão (principalmente diversão!). Se você tem crianças em casa, confira este outro artigo com muitas brincadeiras. Se seus filhos já são mais crescidinhos, este outro artigo traz várias sugestões para diversão em família.

- Trabalhem juntos. Envolvam-se juntos em um projeto de serviço para outra pessoa – pode ser alguém da família que esteja precisando de ajuda ou mesmo algum projeto da comunidade.

Há uma música famosa que diz:

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã Porque, se você parar pra pensar, na verdade não há”

(Pais e Filhos – Legião Urbana)

A hora de demonstrar a seus filhos que você os ama é agora. Não deixe pra amanhã.

Escolha uma das 10 sugestões dessa lista e coloque em prática hoje!


Marilia Condé Aguilar

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