terça-feira, 31 de janeiro de 2012

QUANDO O CASAMENTO ENTRA NO DESERTO

"Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires do Egito o meu povo, os filhos de Israel. Então disse Moisés a Deus: quem sou eu para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?”(Êxodo 3:10-11)
 Certa vez fiz esta pergunta que Moisés fez a DEUS. Senhor, quem sou eu para enviar a Tua Palavra às pessoas sofridas com a destruição da família. E vejo que DEUS, em sua infinita misericórdia, sempre levanta alguém para falar aos Seus filhos; orientá-los de como devem proceder diante das batalhas espirituais que surgem na caminhada.  O povo de Israel não era o primeiro a pisar naquele chão desértico. Então DEUS preparou todas as provisões necessárias para o cenário: abriu o mar, fez água sair da rocha, enviou o maná do céu, além de estar diariamente como uma coluna de nuvem e de fogo. Porque ELE nunca desampara seus filhos. DEUS queria apenas que o Seu povo confiasse nELE, deixasse tudo em Suas mãos. Mas a travessia durou 40 anos. Muitas foram às desobediências. Dentre várias, o povo voltou seus olhos para as circunstâncias adversas. Vendo tudo negro ao redor, chegou a sentir saudade da época em que era escravo nas mãos dos faraós no Egito. Que ingratidão. Quantos de nós enfrentamos em nosso casamento, desertos parecidos com aquele que o povo de Israel teve de atravessar e temos as mesmas atitudes que ele?

Vejo DEUS claramente dizendo aos seus filhos: “não olhem para as circunstâncias. Apenas creiam em mim e esperem quão grandes coisas farei por vocês!” Mas, por mais que DEUS peça, por mais que DEUS fale, as pessoas insistem em desobedecê-LO.

Vejo claramente isso durante o processo de restauração de muitos casamentos. DEUS tem me incomodado, pedindo para os seus filhos esquecerem os problemas, confiarem exclusivamente nELE.

No mundo espiritual, as coisas funcionam exatamente assim: quanto mais a pessoa ora, jejua e se consagra a DEUS, mais as adversidades se levantam. E quanto mais elas se levantam, mais DEUS está trabalhando ao seu favor. O que ocorre é exatamente o seguinte: as pessoas querem enxergar o que se passa no âmbitoespiritual com os olhos naturais. Elas sentem a necessidade de sustentarem melhor a fé se ver o que de fato está acontecendo. Quanto mais santidade ao Senhor, mais tribulação, luta e perseguições sobrevêm. O melhor é que o resultado de tudo isso se transforma em vitória. Porém, se nenhuma aflição sobrevém na vida do cristão é porque algo há de errado. Vejamos algumas circunstâncias negativas quando se está no deserto pela restauração familiar, o cônjuge parece mais agressivo ou mais distante.Asnotícias sobre ele são as piores possíveis.Reconheço que as humilhações se multiplicam na vida daqueles que estão nessa batalha.As famílias e os amigos passam a criticar injustamente, pedindo, inclusive, para você desistir.Você ouve dele ou dela que realmente não o (a) ama mais e que possivelmente vai procurar o caminho do divórcio.Dáuma sensação de desânimo, de incerteza, de abatimento espiritual, aparecendo problemas de ordem de saúde, profissional, e financeira.

JESUS disse em João (16:33) Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

A questão não são as circunstâncias em si, mas o fato de você sempre viver olhando para elas. Não olhe para os lados: olhe para JESUS CRISTO em.

(Hebreus 12:2). Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

Quando a pessoa de fato olha para o que está acontecendo, logo tende a se desanimar, a ficar com vontade de desistir e começam as murmurações. Essas são palavras de quem ainda está preso aos problemas, de quem demonstra claramente que ainda não entregou completamente a causa aos cuidados do SENHOR. Quem olha para as circunstâncias geralmente tem depressão, angústia, medo, insegurança, incerteza; não consegue dormir bem porque tem pesadelos. É como o povo no deserto que reclamava de fome, de sede, do chão quente, da temperatura, de tudo.  O grande desafio na vida de muitos casais é justamente até que ponto conseguirá no decorrer dos anos quebrarem as rotinas, ou seja, os altos e baixos que interferem nos relacionamentos. Para a maioria daspessoas trocarem o cônjuge poroutro, parece ser a melhor opção uma vez que as possibilidades de se entenderem tornam-se remotas e escassas.  O fato é que trocar de mulher ou de marido, nunca foi e nunca será uma boa opção, quando casa passa a ser uma só carne.

Gênesi (2:24) Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mäe, e apegar-se-á à sua mulher, e seräo ambos uma carne.

Mas o que fazer  quando o amor estiver dando sinais de esfriamento, colocando em risco a união e o amor do casal?
Enfrentar os problemas, de frente, sem rodeios.
Não adianta fugir do problema ou deixar para depois, como que ignorando o mesmo, pode aumentar o sentimento de impossibilidade de solução. Por isso necessário conversar sobre os motivos que os levaram ao desgaste emocional, Entender a diferença que existe entre emoções e decisões pode servir de ajuda. Existem relacionamentos que infelizmente estão alicerçados no emocional. E sabemos que não podemos e nem devemos confiar em nossas emoções, porque as mesmas deixam a desejar. Quer ver alguns exemplos: Lembra-se da sua época de namoro no tocante ao tempo que vocês gastavam juntos. O que aconteceu depois do casamento? A parte emocional que todo ser humano, precisa ser acompanhado de decisões, de boas escolhas, que geram boas emoções. De fato você deve começar o seu dia trabalhando a sua mente na direção destas escolhas. O seu relacionamento conjugal vai melhorar, quando você entender que parte do sucesso do mesmo, esta em como administrar suas emoções em função de boas escolhas. Em outras palavras, a cada dia você escolhe amar sua esposa, seu marido e quando você faz isto confiando em Deus, o emocional estará agindo a favor da razão, para procederem da seguinte forma.
Amarem a cada dia com sinceridade.
Orar juntos todos os dias.
Não criticar, aceitando as diferenças.
 Participação nos serviços domésticos, e na vida escolar dos filhos.
Trocarem flores, mensagens amorosos.
Ao disciplinar os filhos falar a mesma linguagem.
Evitar levantar a voz e tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.
Nunca mentir. Falar somente a verdade.
Pedir perdão todas as vezes que errar.
Respeitar a individualidade.
Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.
Ter como meta permanente, viver dentro do orçamento da família.
Escolher os melhores momentos para apresentar os problemas caseiros.  Quando ambos procurarem fazer boas escolhas, com certeza as emoções e razão em equilíbrio entrarão em cena para tornar o casamento forte, saudável e duradouro.  Lembre-se: Boas decisões, boas escolhas diárias, boas emoções que solidificam o casamento. Irmãos nunca fiquem presos ao passado, tente resolver, através do diálogo, do arrependimento e não faço mais. Não diga a o outro que não ama mais, o AMOR não acaba se esconde atrás do problema.  Parem de murmurar. Vivam a vida hoje a DEUS. Você vai colher os primeiros sinais das bênçãos que DEUS tem para sua vida…Dessa forma todo cristão que está passando pela prova, deve se comportar, se quiser ser aprovado. Claro que haverá dias em que a pessoa vai estar desanimada. Mas não será algo freqüente, rotineiro.

 ” (Salmos 30:5). O desânimo pode até aparecer, “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem logo ao amanhecer”

Que, a partir de hoje, DEUS renove as suas forças e coloque em seus lábios um cântico novo, um louvor de gratidão de quem sabe enfrentar as maiores tempestades da vida sem reclamar; que ponha em teu coração uma sabedoria e um entendimento que causarão confusão na mente dos ímpios e façam os teus olhos apenas brilharem para ELE:

(Salmos 98:1);“Cantai ao Senhor um cântico novo; porque ELE faz maravilhas; a sua destra e o seu braço lhe dão a vitória”

 Não mude de cônjuge: mude de vida!”, “Antes que a Luz do Sol escureça” e seu casamento desapareça Mude de Comportamento.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CASADOS E SOLITÁRIOS

"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa."(Eclesiastes 4: 9-12)
 O que estamos presenciando em nossos dias é, infelizmente, o oposto dessas palavras proferidas por Salomão. Eclesiástico mostra ao homem a importância que tem o casamento em sua vida: “melhor é serem dois do que um”. O valor do matrimônio e a constituição de uma nova família estão expressos em todas as letras e deve ser o alvo primeiro de todo cristão. E por quê? Porque juntos resistirão aos dias maus, os gigantes que se levantam, às tempestades e à solidão. Porém é impressionante como, mesmo depois de casados, muitos  vivem solitários. São pessoas que vivem debaixo do mesmo teto, fazem as suas refeições juntas, dormem lado a lado na mesma cama, caminham de mãos dadas, entretanto, mantêm uma distância emocional, espiritual e íntima. Conversam, mas não se comunicam. Creio que o casamento foi criado por DEUS para combater a solidão:

(Gênesis 2:18). E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idónea para ele.

A solidão no casamento transformou-se num dos maiores problemas da nossa época. Temos de fazer algo para combatê-la. Quando Deus criou o casamento, entretanto, as pessoas decidem excluir Deus da sua vida a dois, não é de admirar que se sintam solitárias, que seu coração esteja vazio ao invés de repleto da presença divina.Você não precisa estar necessariamente sozinho para se sentir solitário. Todo coração humano necessita de um amigo – alguém em que possa confiar. Precisamos de alguém que realmente nos conheça e nos entenda, e que nos envolva com cuidados, quaisquer que sejam nossos problemas. Onde, entretanto, podemos achar tal amigo? É impossível encontrar um ser humano que nunca nos decepcionou – somente Jesus é o Amigo perfeito! Apenas Ele,  tem a resposta para seus problemas. Ele o conhece melhor do que você mesmo. Apesar de tudo, Jesus o ama e cuida de você, de uma forma como ninguém mais seria capaz. Aceite-o como Amigo, e você nunca mais se sentirá solitário. Aliás, como seria possível sentir-se sozinho, se seu melhor Amigo estará sempre com você?
A companhia humana é algo muito pobre se a compararmos à comunhão com Jesus. Se você estiver consciente da Sua presença dia após dia e hora após hora, seu coração ficará repleto de paz e de alegria indescritíveis, a solidão do casamento é a falta de JESUS como amigo dos cônjuges, a falta de Jesus no lar, expulsamos  Jesus da nossas vidas e substituímos por novelas, Filmes, internet, vídeo-game
Você se sente solitário? Precisa de alguém que o ame e cuide de você? Troque seus brinquedinhos eletrônicos  por JESUS! Entregue-se completamente a Ele e confie  como seu Redentor. Pense em como Ele sofreu em seu lugar na cruz e removeu de uma vez por todas os seus pecados “pelo sacrifício de si mesmo”

 Hebreus (9.26). De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundaçäo do mundo. Mas agora na consumaçäo dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.

Olhando agora para Jesus, confie nEle e no sacrifício perfeito que realizou por você lá na cruz. Então seus pecados serão perdoados, sua vida será salva, renovada e transformada pelo Espírito Santo que passará a habitar em você: “…o sangue de Jesus, nos purifica do pecado”

(1 João 1.7).Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhäo uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

Vamos verificar alguns fatores para combater a solidão no casamento:
1º Convidar JESUS para permanecer em sua casa, através do jejum e oração, amor e respeito entre os cônjuges.
2) Manter o diálogo e o respeito.
3º Nunca perca o sentido da unidade familiar. Embora seja natural que cada um tenha os seus próprios sonhos, mas estes não podem ser um fator desagregador do casal. Eles devem ser partilhados e correspondidos mutuamente;
4) O casal deve participar sempre que puder de congressos e encontros destinados à família. É uma maneira de reciclar, de inovar. A leitura de bons livros da área também ajuda bastante. Deve também passear, viajar, estar juntos em outras circunstâncias.
5)  Pense que sempre há solução para os problemas. Algumas vezes as dificuldades se tornam eternas porque não sabemos como lidar com elas. Então, aqui, deixo como alternativas o diálogo, a cumplicidade, a dedicação, paciência, perdão, amizade, enfim, o maior de todos, o verdadeiro Amor.
Muitas pessoas dizem que a família é a prioridade maior de suas vidas, mas quando olho para as suas agendas, vejo o quanto isso não é verdade. Há tempo e espaço para tudo, menos para o essencial. Muitos estão correndo atrás do sucesso financeiro e estão com sua família à beira do abismo. A vida familiar tornou-se uma rotina; e DEUS Aquele a quem se busca esporadicamente nos cultos aos domingos, quando se vai. É por isso que o maior companheiro não é o outro, mas a solidão. Sem DEUS o casal não pode chegar a lugar algum. Daí a razão de nosso estudo, falar em um cordão de três dobras, ou seja, a presença de JESUS na vida do casal. A terceira dobra é JESUS solidificando a relação a três. Onde JESUS está não há cordão que se arrebente nem lar que viva em solidão. Ainda que o casal tenha toda a instrução da ciência; dos homens; sem JESUS de nada adianta. Veja o que escreveu o apóstolo Paulo:

(1 Coríntios 13:13). Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Que DEUS nos abençoe
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domingo, 29 de janeiro de 2012

RESTAURANDO CASAMENTO NA OFICINA DE DEUS

 "Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam.” (Jó 5:18)
 É preocupante e assustador o número de separação e divórcio. Casamentos desfeitos representam alianças quebradas, não é o objeto circular de ouro, mas à promessa feita no Altar de DEUS, o que é mais grave. Casamentos por mais santificados que sejam, por mais abençoados, por mais corretos que pareçam, são de competência exclusiva dos cônjuges, não existe casamento perfeito, existe casamento FELIZ. Assim como também as causas que os levam ao fracasso, tudo é de inteira responsabilidade do casal: DEUS é a bússola, o orientador. A Santa Palavra já nos foi revelada. Está aí há milênios de anos. A cada dez pedidos de oração no meu site www.momentodafamilia.com.br.com. sete se destina à restauração de casamentos. O melhor é que, graças a DEUS, há pessoas ainda que acreditem que DEUS pode restaurar casamento. E o número de pessoas que não entraram no site, mas que já entregaram os pontos, achando que seus relacionamentos não há mais jeito, que tudo está perdido, a quantidade de pessoas que já estão divorciadas e até já se casaram outra vez. Por isso, eu quero deixar uma palavra certa neste estudo: DEUS é o maior interessado na restauração do seu casamento. Se ELE não quisesse mais que os cônjuges permanecessem casados, simplesmente tiraria a vida de um ou do outro, pois como a Sua Palavra afirma, segundo casamento apenas na morte de um dos cônjuges.

(Romanos 7:2-3). “a mulher está ligada ao marido enquanto ele vive; mas se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo o marido, unir-se a outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias”

O apóstolo Paulo ratifica essas palavras em.

 1 Coríntios 7:39. A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.

Pois se DEUS uniu, só ELE pode separar:

 “(Mateus 19:6 “Portanto o que DEUS uniu não separe o homem”

Uma vez casados, casados até que a morte os separe, está premissa é verdadeira e válida. DEUS odeia e repudia o divórcio como está apregoado com clareza no livro do profeta

Malaquias (2: 16.). Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.

Não adianta querer trazer o Egito para terra de Canaã, querendo por fundamentos em nome do modernismo, por que o DEUS não muda, ELE é o mesmo, a família que abençoou nunca mudará. O fracasso matrimonial tem as suas causas. Umas maiores, outras menores. Umas fáceis de serem consertadas; outras bastante difíceis e complicadas. Aos olhos humanos, tudo pode parecer impossível. Mas nós, cristãos, servimos a um DEUS que tem mostrado ao longo dos tempos que não há impossível para ELE. Não há mar que não se abra, não há ondas que não se acalmem, não há morto que não ressuscite, não há enfermidade que não seja curada, pelo poder do Nome de JESUS CRISTO. DEUS poderia consertar um casamento apenas com uma palavra ou um toque, ou seja, instantaneamente. E por que assim ELE não faz? Porque a carpintaria de DEUS está localizada no deserto. O deserto é a escola dos filhos de DEUS, especialmente aqueles que não souberam obedecer antes, não fizeram conforme prometeram no Altar. DEUS é especialista em restaurar caráter. ELE agora não só vai moldar o caráter do marido, mas da esposa também. Os dois precisam ser machucados, aquebrantados, transformados; para que, adiante, quando estiverem completamente prontos, venham a viver plenamente a bênção do PAI, sem desperdiçá-la mais. O tempo na oficina de DEUS pode até ser doloroso, mas creia: ELE está trabalhando para tornar os dois melhores. Deixa DEUS trabalhar. Deixa DEUS agir. Deixa DEUS quebrar os vasos em suas mãos e fazê-los novos. DEUS também está observando as suas atitudes no teu deserto, adore e glorifique nesse período. Não é tempo mais de murmurações, de olhar para trás, o que não deu certo ou quem foi o causador de tudo. Isso não mais interessa. DEUS está te ensinando a olhar só para ELE para frente, para o alto e recuperando a sua fé. Se faltar comida, ELE providenciará. Se faltar água, DEUS a fará sair da rocha. Se as lágrimas forem muitas, DEUS tem um lenço eterno para enxugá-las. O tempo no deserto é o tempo da perseverança. O curioso é que tanto o marido como a esposa estão sendo tratados pelo mesmo Carpinteiro e no mesmo local. Mas não se vêem. DEUS não permite que não se encontrem ainda porque não é a hora. Se acaso ELE permitisse que se vissem fora do tempo, certamente sairiam reclamações, brigas e até xingamentos. DEUS está tirando isso dos dois, e aproveitando para ajustar outras áreas de sua vida que estava precisando de reparo. Lembra-se da soberba que existia em seu coração? Lembra-se de sua dificuldade de perdoar o próximo? Lembra-se de que você teve tantas e tantas oportunidades de procurar DEUS na Sua Casa, de adorá-LO, mas mesmo assim preferiu ficar em casa vendo televisão? Na internet ou no vídeo – games. DEUS ensinou:

(Mateus 6:33). Buscai primeiro o Reino de DEUS e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

Marido, você que hoje chora, com saudade da sua esposa, aquiete-se. Lembra-se do que DEUS havia dito a você?

(Efésios 5:25). “Vós, maridos, amai a vossa mulher como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.

Você não a amou como deveria. Esposa, por que choras tanto e com muita angústia em seu coração, desesperada porque teu marido a abandonou? Lembra-se do que Nosso DEUS também lhe ensinou?

(Efésios 5:24). “Assim como a igreja está submissa a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas a seu marido”.

Você não foi submissa o seu marido todo o tempo em que esteve com ele. DEUS também pediu que ambos suportassem um ao outro, que se amassem muito, respeitassem, se doassem, no mais profundo e verdadeiro amor. Não fizeram. Brigaram e se separaram. Agora DEUS chama para a Sua oficina. Com certeza, ELE não quer o mal do casal:

 Provérbios (3:12).“Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”

Irmãos, na oficina de DEUS têm o seguinte aviso para nós.

Isaías (48:10-11). “Eis que te purifico, não como a prata, mas te provo na fornalha da aflição, por amor de mim, por amor de mim, é que isto faço”

DEUS fala ao meu coração agora no.

Salmo (46:10) “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações, serei exaltado sobre a terra

Nosso Senhor tem pressa de restaurar o seu casamento. Abra seu coração neste momento, DEIXE ELE fazer a obra,  a fechadura está por dentro, ELE bate a porta, deixa ÊLE entrar, e veras o que ELE vai fazer no teu casamento. Aliás, já está no processo bem avançado, ainda que você não veja nada pelos seus olhos naturais, ainda que as nuvens pareçam carregadas sobre a tua vida. É hora de SANTIDADE e de OBEDIÊNCIA. Essas duas palavras são a chave da sua vitória. Segure-a firme e não a deixe cair. O inimigo está furioso com você, mas não é à toa. Você decidiu entregar a sua causa a DEUS, diferentemente daqueles que se divorciaram e se casaram de novo e pensam ser felizes e abençoados. O inimigo não os toca, porque estes estão fazendo a vontade dele. Esses não tiveram a fé que você teve de clamar ao DEUS Todo Poderoso. Você hoje sabe a seriedade com que DEUS trata o matrimônio. Essa batalha tem um General à frente chamado JESUS CRISTO, Aquele que venceu o inimigo na Cruz e nos deu a vitória, vencendo a morte e ao terceiro dia ressuscitando. Aleluia! A restauração do seu casamento é promessa certa a ser cumprida. Não se desespere! Creia! O tempo está bem próximo! Não precisaria nem você saber disso através de mim, nem através de louvores. ELE garantiu, ELE irá cumprir tudo o que prometeu em sua vida. E em todas as coisas procure adorar e glorificar o Santo Nome do SENHOR. DEUS está chamando você e seu cônjuge pelo nome, em meio a tantos casais que estão sendo tratados neste momento na oficina do SENHOR. Quando DEUS os chamar, estará unindo-os e selando de uma vez por todas o seu casamento.

 (Deuteronômio 31:8).  O SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

SIGAM ADIANTE E SEJAM MUITO FELIZES!
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sábado, 28 de janeiro de 2012

FAMÍLIA EDUCAÇÃO E ESCOLA NÃO SE IMPROVISA

Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino.Romanos. 12:7
 Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível para a formação do homem e seu aperfeiçoamento. É através do professor que formamos o Cidadão, Pastor, Engenheiro, Advogado, Juiz, Político até Presidente da República.  Reconhecemos que o trabalho de educar é difícil e necessário, tudo começou quando Dom Pedro I outorgou um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestres, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.  Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que os, pais, alunos, sociedade, repensemos o papel e atitude dos mestres, demonstram o compromisso com a educação que queremos.  Aos professores das Escolas bíblicas tem a mesma responsabilidade e valor, fica o convite para que não descuidem de sua missão de ensinar e educar, na escola secular ou Bíblica, nem desanimem diante dos desafios.

I Coríntios (12: 4-6) Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.Pois, se através da  palavra do Senhor, Família e professores, não transformar a sociedade, sem elas, tampouco, a sociedade se transformará.

Tm (3:16) Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça

Para  os professores que atuam no Ensino Secular e nas Escolas Bíblicas, até mesmo aos que ficam no anonimato, merecem nosso reconhecimento, não apenas no dia dos Professores, mas todos os dias, e Deus faz todos ministros ao  outorgar dons, enfrentando todo tipo de adversidade e não abandona a missão que lhe foi confiado. Um dos dons mais úteis e necessários na edificação do corpo de Cristo e da Sociedade é o do ensino, como tal, o professor é Chamado e capacitado por Deus. Especialistas em educação concluem que o aumento da violência escolar se deve em parte a uma crise de autoridade familiar, onde os pais renunciam a impor disciplina aos filhos, remetendo-a para os professores.
Os educadores consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas, o que obriga a "um esforço conjunto da sociedade". “As crianças não encontram em casa a figura de autoridade", que é um elemento
fundamental para o seu crescimento. “
os pais "não assumindo qualquer autoridade", preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos "seja alegre" empurrando o papel de disciplinar quase exclusivamente para os professores. No entanto e quando os professores tentam ter esse papel disciplinador, "são os próprios pais que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que intentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os". O divórcio dos pais é, em muitos casos, o responsável pelo baixo rendimento.entre os adolescentes, as conseqüências negativas por causa da estrutura familiar são notavelmente mais graves. Afetam assuntos tais como o índice de abandono escolar, o nível de graduação e a idade da primeira gravidez.

Principais problemas

O estudo ressalta certo número de padrões de comportamento negativos mais evidentes nos filhos de famílias divididas:
- Má conduta escolar: A desintegração familiar está associada, nos meninos, com uma incidência maior de
comportamento anti-social na sala de aula. Os filhos de lares com pais casados apresentam poucas incidências de má conduta na escola.
- freqüência escolar e atraso: os estudantes de famílias divididas abandonam a escola com freqüência 30% superior aos dos lares unidos. Estas diferenças existem em parte porque os lares divididos parecem ser menos capazes de supervisionar os filhos.
- consumo de drogas ilegais e álcool. Os adolescentes de famílias dividas têm mais probabilidade de consumir drogas e álcool, inclusive quando são levados em conta todos os fatores, como idade sexo, raça e nível de educação. Ou seja, em todas as idades e níveis de educação.
- Problemas psicológicos: Para as crianças, crescer sem os pais casados está relacionado com altos níveis de stress, depressão, ansiedade e baixa auto-estima durante os anos da adolescência; problemas que podem diminuir sua capacidade de concentração e atenção nas aulas. O estudo mostra, com bons fundamentos, que o divórcio dos pais resulta em efeitos emocionais negativos durante a infância, adolescência e idade adulta.A recomendação final é a que a política educativa e familiar devem andar de mãos dadas. Se a sociedade deseja crianças com educação de melhor qualidade, é preciso consolidar a família e apoiar a família.
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Unidos em Uma-Só-Carne


“Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne”. (Gênesis 2:24)

O versículo acima é a chave para se entender a essência do casamento cristão. Há, no texto, três informações fundamentais que são ditas acerca de um verdadeiro matrimônio: 1) o homem deixará seu pai e sua mãe; 2) que ele será unido à sua esposa; 3) que ambos se tornarão uma só carne. A partir da compreensão dessas três coisas é que podemos refletir algumas das causas do fracasso que alguns têm presenciado em seus relacionamentos.
Embora apenas ao homem seja atribuída a missão de deixar a sua família inicial, é claro que a mulher também está inserida, visto que ela também deverá deixar os seus pais para que essa união com o homem se concretize. A nova família virá a constituir uma autonomia na relação com a família de origem. Os pais, assim, devem liberar seus filhos para que esses assumam, como adultos responsáveis, seus lugares na sociedade e se preocupem com suas próprias necessidades. Não quero dizer com isso que as famílias de origem sejam completamente abandonadas, esquecidas, ignoradas. Mas é que a partir dessa liberação, um novo limite é traçado ao redor do novo casal, inclusive, no direito desse homem e mulher se expandirem na formação de novas gerações (filhos e netos).

A segunda parte, união do homem e da mulher, compreende a união de dois que são iguais e, todavia, desiguais. Ainda que cada indivíduo seja um ser humano completo, há muitas lacunas e necessidades que só são supridas a partir da presença do outro. É como se o homem por si só, embora tenha sua estrutura terminada, finalizada, não seja dotado de um preenchimento total com aquilo que ele tem ao seu redor. Assim ocorreu no relato da criação. O primeiro homem olhava para os animais à sua volta e percebia que não havia nenhum outro como ele. Para aliviar esse estado de solidão, Deus criou a sua parceira, a mulher, para que dessa forma fosse capaz de se unir a ele. Aqui temos uma importante observação a fazer: segundo a ordenança divina da criação, o casamento é monogâmico. Um só casamento até que a morte os separem. É claro que há muitos casos de relacionamentos poligâmicos no Antigo Testamento, como os casos de Jacó, Davi, Salomão, mas isso não significa um endosso a essa prática. A Bíblia nos mostra que a poligamia era praticada, mas não deixa de nos mostrar seus resultados desagradáveis. E como a união do homem e de uma mulher é estabelecida? Ela implica que o casamento deve ser selado tanto como um relacionamento pactual entre um homem e uma mulher, bem como um contrato legal diante da autoridade civil. A união selada através de um “pedaço de papel” protege os direitos de ambas as partes e demonstra para qualquer um que o casal trata com seriedade o compromisso que estão fazendo. Essa é a razão porque “morar junto” não legitima um relacionamento. Antes significa apenas um meio de um usar egoisticamente o outro. A verdadeira unidade representa estar fundido como um. Assim como o metal soldado se une de tal forma a se tornar inseparável.

O terceiro aspecto a ser observado é quando ambos se tornam uma só carne. Essa expressão (“uma só carne”) relaciona-se ao simples e óbvio fato da união sexual. Contudo, não é a mera união dos membros genitais que produz a unidade carnal descrita na Escritura Sagrada, embora a pura conjunção carnal entre marido e esposa estabeleça uma esfera abençoadora no casamento. O contrário disso também é verdade. Quando os cônjuges deixam de se buscarem sexualmente, satanás os tenta e uma nuvem de maldição de apodera do relacionamento. A mera emoção sexual do prazer ou mesmo a busca satisfatória desse prazer destrói gradualmente a capacidade da pessoa entrar numa unidade espiritual e emocional que o casamento pretende ser. Tornar-se carne é uma união profunda e crescente entre marido e mulher. A conjunção carnal santa produz unidade espiritual no casal. Carne, alma e coração, embora sejam partes distintas, elas se harmonizam e completam a totalidade satisfatória do ser: “Portanto está alegre o meu coração, e se regozija a minha língua; também a minha carne repousará segura, porque não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (Salmos 16:9-10). Alma e corpo são paralelos em várias passagens, porém, ambos caminham em perfeita harmonia: “A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo” (Salmos 84:2). Quando a carne vai bem, o espírito também vai. O inverso disso também é verdadeiro. Assim, dizer que um homem e uma mulher se tornam uma carne no ato sexual é dizer mais de que eles estão unidos corporalmente. Essa é a razão do apóstolo Paulo ter ficado tão chocado com a possibilidade dos crentes em Cristo terem relações com prostitutas: “Não sabeis vós que vossos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de meretriz? Não, por certo. Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela? Pois serão, como se diz, dois numa só carne” (1 Coríntios 6:15-16). A união sexual com uma prostituta ou com alguém com o qual não se tenha passado pelo crivo do casamento cristão cria uma unidade ilícita e profana, amaldiçoada; além de atrapalhar a união espiritual do crente com Cristo.

A unidade da carne que existe no casamento é a união completa de duas pessoas, numa profunda ligação com o emocional e o espiritual. Sexo não é apenas algo que você faz com o seu corpo. É algo que alcança as profundezas da alma. O ato sexual deve representar um meio de se cultivar e de fortalecer o estado espiritual. Observe o que o mesmo apóstolo escreveu adiante, na mesma carta aos coríntios: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido. Do mesmo modo o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração. Depois, ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente por causa da incontinência” (1 Cor. 7:4-5). Por outro lado, a forma como se pratica o ato sexual com o outro traduz perfeitamente o estado espiritual do casal. Há na relação sexual uma essencial imutável que a constitui, não podendo ser reconstruída de acordo com os interesses, cultura, educação, que lhe pareçam convenientes. Você pode servir e buscar a DEUS de diversas formas, porém apenas os puros de coração O verão (ref. Mateus 5:8). O sexo cristão não é relativista nem muito menos liberalista. Até a união sexual entre pessoas cristãs deve ser com ordem e decência, longe das perversidades mundanas. Reconheço a grande dificuldade que algumas igrejas possuem em orientar os seus membros com relação à sexualidade na vida cristã. É por essa razão que mais de 80% dos casos de separação e divórcio são causados por maldições na área sexual, pessoas que aprenderam que o sexo no casamento vale tudo e pode ser praticado de qualquer jeito. A Igreja de DEUS, estabelecida por ELE aqui na terra, não pode, em hipótese alguma, enveredar pelas correntes relativistas da nossa pós-modernidade. O contrário disso é que, a cada dia, casais mais estão se afundando num lamaçal espiritual sem fim; e já não ouvem mais a voz de DEUS; e não conseguem mais manter o mínimo de intimidade com JESUS. Enfraqueceram-se e se tornaram cegos, espiritualmente.

Alguém pode até comentar, nessa nossa atual conjuntura, que muitos casamentos parecem estar longe do tipo de ligação espiritual e emocional descrito aqui. Eu sou o primeiro a admitir essa verdade. Aqueles que sofrem com as feridas da família e com a disjunção social podem enfrentar todos os tipos de dificuldades ao estabelecer o relacionamento de uma só carne verdadeiro. Mas as dificuldades apresentadas não tornam vazio o padrão de casamento estabelecido desde a criação. Pelo menos o padrão é o objetivo potencial que os casais devem perseguir nessa vida. Ainda que ele não venha com perfeição, mas as experiências do dia-a-dia os ajudarão a alcançar um casamento mais consistente e feliz. Deus nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR 

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Repúdio à Heresia e à Apostasia (Sobre Divórcio)


“Portanto o que Deus uniu não separe o homem” (Mateus 19:6)

Amados e irmãos em Cristo JESUS,

Quero deixar registrado aqui o meu repúdio a alguns líderes de denominações evangélicas que têm se levantado para escrever heresias, apostasias bíblicas em relação à lei conjugal de DEUS, especialmente o divórcio. São pessoas despreparadas, ignorantes, não sabem nada dos verdadeiros conselhos de DEUS para os casamentos. Escrevem cheios de contradições, querendo convencer os amados irmãos, sutilmente, de que um irmão divorciado deve contrair um novo casamento, estando ainda a sua esposa viva, e ser feliz.

Divórcio é possível? Claro que é. Ele está presente no Código Civil Brasileiro e permite a qualquer pessoa que esteja insatisfeita no casamento separar-se, divorciar-se e contrair novas núpcias. Mas essa Lei é totalmente abominável aos olhos de DEUS, O qual chega a afirmar, através do apóstolo Paulo, que, quem se une a uma nova pessoa estando o cônjuge ainda vivo, é chamada de adúltera (o) (ler Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39). São palavras duras, porém simples, claras, bem transparentes aos olhos de quem quer enxergar a Verdade. Quem morre em adultério, segundo a Palavra de DEUS, vai para o inferno (Apocalipse 21:8, 1 Coríntios 6:9-10). DEUS detesta o repúdio (Malaquias 2:16). Só existem 3 estados civis para DEUS: solteiro, casado ou viúvo. DEUS não considera jamais esse estado civil que foi criado no Brasil através da Lei 6.515 de 26 de dezembro de 1977, de autoria do Deputado Nelson Carneiro. Divórcio é permissão de DEUS e não a Sua Vontade. E cristão não vive pela permissão, mas em como fazer a Vontade do PAI. Se fôssemos pensar apenas na permissão, o próprio Moisés, que era contra o repúdio, permitiu que um homem desse um documento à mulher repudiada. Permissão não é vontade. DEUS permite a uma mulher se prostituir. Permite também uma pessoa matar a outra. Ou não é verdade? Mas essas são vontade de DEUS?

Se uma das partes busca o divórcio, o que a parte abandonada tem de fazer? Ficar solteira, sozinha, consagrando-se mais e mais a DEUS e clamar pela restauração do seu casamento. DEUS restaura! Aquilo que ELE abençoou e que os cônjuges, por desobediência ou ignorância, não souberam manter vivos, Nosso SENHOR faz novas todas as coisas (1 Coríntios 13:10; 2 Coríntios 5:17). Para isso, DEUS os leva ao deserto espiritual para que ambos sejam moldados e aperfeiçoados.

Nada dessa história de recomeçar a vida buscando outro casamento, com a ideia satânica de ser feliz. Ninguém é feliz se não obedece à Palavra de DEUS. A verdadeira felicidade e o verdadeiro Amor consistem em obedecer a JESUS (João 14:12 e 15). Não se enganem: DEUS é Amor mas é Justiça também. Ser filho de DEUS significa renunciar a própria vontade, tomar a sua cruz e segui-LO (Mateus 16:24 e João 10:27). Sua verdadeira felicidade está, portanto, em agradar e fazer a vontade de DEUS. Se você, para os homens, é uma pessoa divorciada, não é para DEUS. DEUS te considera casada e quer restaurar o seu casamento e transformar a vida do seu cônjuge. Busque e verás o milagre acontecer!

Outra coisa: casamento para DEUS não é apenas deixar pai e mãe e viverem juntos, debaixo do mesmo teto. Isso é mentira de satanás. Casamento para DEUS é no religioso, na igreja, ali onde se faz o voto de que só a morte deve separá-los. Quem apenas vive debaixo do mesmo teto está em estado de amásia, fornicação, pois é solteiro e vive na prática sexual ilícita. Quem está assim procure imediatamente se consertar diante de DEUS.

Toda separação, independentemente do motivo, é irresponsável e desagrada a DEUS. Não é vontade do PAI que um casal casado se separe. Não existem motivos “responsáveis” para uma separação. Essa é outra mentira do diabo. Há erros que levam a uma separação. Mas todo erro DEUS conserta e transforma em acerto, em ajuste. Basta que procuremos o PAI em sinceridade.

O que acho engraçado são pastores, espalhados por aí, que têm medo de assumir que é a favor do divórcio e do casamento de divorciados. Eles pregam uma coisa, dizem que são contra e a favor da família, mas as suas práticas são abomináveis aos olhos de DEUS. Ficam querendo enganar, fazer algum “arrumadinho”, “ajuste” com a Palavra Santa e Sagrada. Pregam, inclusive, o amor de DEUS, mas não pregam a obediência à Bíblia. Dissociam uma coisa da outra. Eu nunca vi Amor sem obediência.

Quem pecou, quem errou, busque as misericórdias e o perdão de DEUS. DEUS perdoa toda vida que se arrepender verdadeiramente. Mas ELE diz a mesma coisa que disse à mulher adúltera: “vá e não peques mais”, ou seja, abandone o seu pecado, conserte a sua vida. Não adiantaria àquela mulher ser perdoada por CRISTO e continuar destruindo os casamentos como ela fazia. O livro de Provérbios diz “aquele que confessar e deixar o pecado alcançará misericórdia, mas o que encobre as suas transgressões, nunca prosperará” (28:13).

Se você se casou pela segunda vez, estando o teu cônjuge ainda vivo, peça perdão sincero a DEUS e se desfaça do erro. Desfazer-se é fundamental para alcançar a misericórdia.

Segundo casamento de divorciados é adultério. Há um caso na Bíblia em que a esposa cristã deve aceitar a separação do seu marido ímpio, quando este propor a separação, ou seja, tomar a iniciativa, para que não viva em opressão e busque dias de paz. Nunca a iniciativa deve partir da esposa cristã (1 Coríntios 7:15), e isso não lhe dá direito de contrair novo casamento (1 Coríntios 7:10-11). Segundo casamento só em caso de viuvez. Só e tão somente só. Quando DEUS não quer mais que duas pessoas permaneçam casadas, ELE cuida de guardar a vida de um dos cônjuges. ELE é FIEL, pois é DEUS quem dá a vida e é ELE quem a tira. Assim também é com o casamento. É assim que determina a Palavra de DEUS e é assim que deve ser seguida e cumprida. O que passa disso é heresia, apostasia, mentira, falsa doutrina, farisaísmo, conhecimento apenas humano, que leva à perdição e ao tormento eterno.

Em Cristo,

FERNANDO CÉSAR

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Limite Que Deus Determina ao Cônjuge


“Limite lhes traçaste, que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra” Sl 104:9    

Para tudo o que se faz aqui na terra há um tempo limite determinado por DEUS. E para todo o tempo há um propósito. Nada é por acaso. As aflições dos justos têm um propósito. A caminhada de quem desobedece também tem. Tudo para provar que DEUS é Soberano sobre todas as coisas e que nada está fora do controle de Suas mãos.
Um dos versículos na Bíblia Sagrada que bem exalta a Soberania do Criador do universo está no livro de Jó: “bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos seus pensamentos pode ser impedido” (42:2). Jó passou a entender que, em meio aos seus sofrimentos, DEUS haveria de cumprir tudo o que havia estabelecido em Seus planos e pensamentos. E, de fato, a ação de satanás na vida de Jó foi até o limite estabelecido por DEUS. Quando Nosso Senhor diz “chega! Você só caminhará até aqui!” é o momento em que a liberdade do homem é paralisada face à Vontade do PAI. O homem não é tão livre para fazer tudo o que quer. Há um DEUS Todo Poderoso sobre ele que governa os seres e as nações. DEUS é o Controlador da natureza. Em Isaías está escrito: “Eis que as nações são consideradas por Ele como a gota de um balde e como o pó miúdo das balanças; eis que lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima. (…)Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar” (40:15 e 22).

A trilha do desobediente valerá o preço da sua dor. DEUS o entregará ao desejo do seu coração para que ele experimente do próprio veneno e, assim, vá descobrindo que os seus passos são de perdição e de derrota. Mas quando um marido ou uma esposa ora pela restauração do casamento, DEUS então estabelece um limite para o caminhar perdido do cônjuge que se afastou do lar e da família. Ele não caminhará além do limite que DEUS ordenou. A oração do justo é preciosa para o Senhor, especialmente quando se trata de reconstituir uma família. DEUS move céus e terra para que esse intento se realize. Mas quando ambos, esposas e maridos, não desejam mais, de jeito nenhum, permanecerem unidos dentro do matrimônio que DEUS abençoou, quando ninguém ora por isso, DEUS também faz com que as vontades dos seus corações sejam cumpridas. E nessa situação, a Bíblia Sagrada só dá duas possibilidades: ou ficar sozinho, fazendo a obra do Senhor; ou voltar para o seu cônjuge (1 Coríntios 7:10-11). Uma terceira via, criada pelo homem, leva ao adultério e ao distanciamento do Espírito de DEUS. Como a natureza humana é fraca demais, DEUS aconselha voltar para o cônjuge, para não correr risco de cometer adultério.

DEUS ama ser incomodado por um clamor de restauração familiar. Lar reconstituído é derrota de satanás. Quem ora pela sua família agrada ao coração de DEUS. Quem abandona o seu cônjuge, além de desagradar ao Espírito Santo, passa a viver debaixo da permissão do SENHOR. Ora, quem vive apenas pela permissão são os ímpios, os desviados, os rebeldes, os de coração de dura cerviz, os soberbos e os arrogantes, que se acham donos de si e donos da verdade. São enganados pelos seus próprios conhecimentos. Os contritos de coração e quebrantados de espírito buscam a cada dia satisfazer a vontade de DEUS. Quem busca, quem ora e quem obedece experimenta os milagres e dispõe das bênçãos de PAI. Quem insiste em se manter longe da família achando que está certo, que não há mais jeito, que não existe mais amor, passa a viver opresso pelos demônios, mas com um limite estabelecido por DEUS. É como se DEUS dissesse “você só caminha até essa linha, até esse limite. É aqui que você verá a minha glória e saberá qual é a minha vontade”.

Que outra pessoa conseguiria mudar a vontade de um coração impiedoso que o seu Criador? Só DEUS é capaz de transformar totalmente o caráter de um homem. Assim, ELE fez comigo, fez com você e fará na vida de todo aquele que ELE estabelecer um propósito seguro e de salvação. DEUS estabelece um limite para cada caminhada. Assim ELE fez com satanás nos sofrimentos do seu servo Jó. DEUS disse a satanás: “eis que tudo quanto ele tem está na tua mão, somente contra ele não estendas a tua mão. E satanás saiu da presença do Senhor” (Jó 1:12). Assim fez com José do Egito quando foi vendido, preso e depois Governador. Assim fez na vida de Paulo de Tarso que antes do limite vivia perseguindo a igreja do SENHOR. O limite de Saulo foi o caminho em Damasco. Ali ele conheceu a Glória de DEUS. Assim estabeleceu com o avanço do exército dos egípcios sobre os filhos de Israel no deserto. O Mar Vermelho não era o limite como pensava Faraó. DEUS é maior que o mar, por isso fê-lo abrir ao meio para que o seu povo passasse no caminho em seco e visse toda a destruição dos exércitos inimigos. O limite de Daniel que DEUS estabeleceu não era ser engolido pelos leões famintos, mas torná-los mansos e o seu servo sair de lá intacto. O limite do filho pródigo foi comer alfarrobas com os porcos. Quanto maior a humilhação, maior será a Glória e maior o testemunho de vitória.

Os que estão hoje humilhados, chorando, buscando fazer a vontade de DEUS breve serão exaltados. E os que hoje são presunçosos, altivos, corações endurecidos, achando-se donos da verdade, voltarão humilhados e feridos. DEUS é DEUS; é o Senhor da JUSTIÇA. ELE não está de olhos fechados nem de ouvidos tapados ao clamor do seu povo. Nunca, em tempo algum, um justo ficou sem receber os méritos de DEUS.

Mas, infelizmente, há pessoas que oram pela restauração dos seus lares, mas não deixam de olhar para as coisas erradas que os cônjuges andam fazendo, nem deixam de dar ouvidos as palavras que satanás lança em sua boca para te atingir. Essas pessoas mais choram, mais se desesperam, mais sofrem do que caminham no deserto. Por esse motivo, vivem estacionadas, viraram fantoches no deserto. Satanás ensina ao cônjuge rebelde a ser ingrato, insensível, injusto, proferir palavras duras, de desesperança; satanás também procura mover a mente dessas pessoas para trás (porque é no passado onde elas encontrarão as coisas ruins e tristes do relacionamento); a não acreditarem que DEUS fará todas as coisas novas; algumas vezes a colocar pessoas novas e “interessantes” em seus caminhos (com qualidades que o cônjuge não teve com o marido ou a esposa), apenas com o propósito de enganá-las, destruí-las e colocá-las mais longe do propósito de restauração familiar.

Pena que muitos que estão no deserto não compreendem como satanás atua no processo de restauração familiar; e, por isso, criam uma tenda no meio do deserto para murmurar e fazer morada.

É tempo de você confiar mais em DEUS, de saber que o seu cônjuge não irá além do que DEUS estabeleceu para a caminhada de desobediência dele. A frase “não cai uma folha de uma árvore, se DEUS não permitir” não é bíblica, mas é verdadeira. É tempo de lançarmos a nossa rede ao mar, de trazermos à existência as coisas que não existem; é tempo de rompermos em fé, tempo de cultivarmos a alegria do Espírito Santo em nossa vida, pois se ELE nos colocou no deserto é porque há algo de precioso que iremos extrair para as nossas vidas durante a caminhada. Deserto com DEUS é bênção, é tempo de milagres, de conserto; e como tudo debaixo do céu tem um limite desenhado por DEUS, com você não será diferente: pare de murmurar, passe a se dispor e a somente agradecer, sabendo que muito em breve haverá um tempo de vitórias para você vivenciar. Que DEUS nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nenhum Divórcio!


“Disseram-lhe eles: então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Disse-lhes Ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim” (Mateus 19:7-8).

O título em destaque trata a forma contundente e séria com que DEUS pensa sobre o divórcio. Ele bem que poderia ser uma adaptação do que o SENHOR disse a respeito do mesmo assunto em Malaquias 2:16: “Eu detesto o divórcio!”. Ele foi escrito na forma deliberadamente negativa, que serve para deixar a verdade acentuada e clara. O título é negativo, mas é fiel aos ensinamentos de JESUS.
Nunca como antes as lideranças cristãs precisaram tanto aprender o verdadeiro ensinamento do divórcio. Não apenas porque até mesmo as pessoas incrédulas olham para o seio da igreja de CRISTO e ficam assustadas com o alto índice de divorciados. Essas pessoas se indignam face à atitude errada daqueles que servem a DEUS e foram separados por ELE para serem diferentes em tudo desse mundo. Tal indignação se dá, em parte, não por causa dos ímpios que abandonaram a lei de DEUS, como bem acentua o Salmo 119:53, mas porque o divórcio destrói vidas e causa sérios problemas na sociedade humana.

Todos nós devemos nos sentir responsáveis por tudo aquilo que envolve a família e os casamentos, o seu bem-estar e a sua preservação. Uma postura errada diante do divórcio compromete a verdade do casamento criado e abençoado por DEUS, a segurança da própria pessoa e da geração futura.

Quando JESUS foi interrogado pelos fariseus acerca do divórcio em Mateus 19, ELE procurou primeiramente mostrar a verdadeira essência do casamento: “(…) Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois uma só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mateus 19:4-6). Em seguida, os tais fariseus, maliciosamente, tentaram por uma armadilha ao Filho de DEUS: Moisés, no livro de Deuteronômio, capítulo 24, dos versículos 1 ao 4, tinha dito que eles poderiam se divorciar. Replicaram-Lhe: “Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?” (Mateus 19:7). O argumento deles era claro. Moisés foi o grande profeta e legislador de DEUS. JESUS CRISTO estava em oposição a Moisés sobre a questão da permissividade do divórcio. Nesse caso, “JESUS não poderia jamais ter vindo da parte de Deus”, imaginavam eles.

O problema é exatamente este. O regulamento com respeito ao divórcio encontrado na passagem de Deuteronômio 24:1-4 foi grosseiramente mal interpretado pelos fariseus e é, até os dias de hoje, tratado com equívoco absurdo por parte de muitos cristãos. Com esse mal entendido, criam o problema da aparente falta de concordância entre JESUS e Moisés, entre o Novo e o Antigo Testamento, entre o que definia a Lei do Pentateuco e a época da Graça. Falham em não enxergar a verdade desse assunto. Falham ao ensinar que DEUS aprova o divórcio, ainda que em caso de adultério, levando a ovelha, em crise no seu casamento, a divorciar-se e a contrair um novo casamento, tornando-a adúltera e sujeita a perdição eterna (leia 1 Coríntios 6:9-10 e Apocalipse 21:8). O equívoco é acreditar que o texto em questão é uma aprovação do divórcio e até mesmo do novo casamento de divorciados. Não há, na passagem supracitada do quinto livro da Bíblia, nenhuma aprovação do divórcio, seja qual for, muito menos de novo casamento. Moisés não quis o divórcio. Antes, como o próprio JESUS apontou em Mateus 19:8, “Moises permitiu por causa da dureza do vosso coração”. Ora, permitir é fundamentalmente diferente de aprovar, de concordar, de anuir. Moisés deu a Israel uma lei que prescrevia o que um homem deveria fazer se ele pretendesse repudiar a sua esposa. Moisés havia percebido que os homens em Israel estavam repudiando desenfreadamente as suas esposas por qualquer motivo e que continuariam a fazê-lo no futuro. Nesses casos, esses homens deveriam escrever e dar a essas mulheres um “escrito de repúdio”. Porém, Moisés não ordenou: “Divorciem-se de suas esposas!”, nem caso houvesse algo indecente nelas. Tal propósito em elaborar um documento visava ao bem-estar da mulher que, àquela época, era extremamente dominada pelos homens, e, abandonadas, seriam comparadas socialmente a uma prostituta. O intento desse documento trazia para elas um certo benefício.

Mas há algo ainda em Deuteronômio 24:1-4 que merece ser considerado importante. Moisés não aprovou o divórcio nem o segundo casamento de divorciados, muito menos o ordenou; apenas permitiu. De acordo com a leitura correta do texto, uma mulher que se divorciou do seu marido original e se casou com outro homem não poderia retornar ao seu marido original em caso do segundo homem também se divorciar dela. Moisés destaca algo que ele estava de fato vendo acontecer em Israel. Os homens estavam se divorciando de suas esposas por algo indecente. Esse algo indecente não pode ser entendido como adultério, visto que, segundo a Lei, a punição para a mulher que adulterasse era ser apedrejada até a morte (como os fariseus queriam fazer com a mulher flagrada em adultério e levada à presença de JESUS), e nunca receber um documento de divórcio (leia Levítico 20:10). Essa análise geral demonstra pura concordância com o que JESUS respondeu no versículo 9, do capítulo 19, do livro de Mateus: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”. A cláusula de exceção citada por JESUS não se referia a casos de adultério, como está pessimamente escrita e interpretada em algumas linguagens bíblicas. Nesse texto, JESUS se referiu à incontinência pré-nupcial, ou seja, homens que se casavam com mulheres crendo que elas eram virgens, mas que, na realidade, nas núpcias, descobriam que as esposas haviam praticado a fornicação com outros homens antes de se casarem. Aliás, esse era outro costume muito comum no meio do povo de Israel. Nesse, caso, o homem poderia pedir a anulação do casamento, se o perdão verdadeiro não se manifestasse na vida da pessoa que falhou com o seu cônjuge.

Todavia, essa regulamentação de Moisés em Deuteronômio 24:1-4 não é satisfatória. JESUS contrasta seu ensino, que é a Verdade pura, com o ensino de Moisés, que tolerava a prática do divórcio: “Também foi dito…”, “Eu, porém, vos digo”, “No princípio não foi assim”. Note bem: JESUS não culpou Moisés por essa permissividade. Antes, ELE culpa Israel: “pela dureza dos vossos corações”. Isso pode apresentar uma aparente desarmonia entre o que JESUS disse e o que Moisés escreveu. O problema maior é: como pode o Antigo Testamento permitir ou tolerar ocasionalmente o errado, enquanto o Novo Testamento não permite? É claro que a despeito desse problema, nós, cristãos do Novo Testamento, seguidores de JESUS, não podemos apelar para o que está escrito em Deuteronômio 24 e aplicarmos esse regulamento em nossas vidas. Se assim fizéssemos, estaríamos admitindo ter um coração tão duro quanto o de Israel, para quem a regra foi feita. Ainda mais, mostraríamos a JESUS que seríamos duros de coração. E essa é a condição espiritual de quem é governado pela incredulidade, de quem não experimentou verdadeiramente o novo nascimento em CRISTO JESUS.

Ao permitir o que era errado, Deuteronômio 24 também permite muita miséria em Israel. Isso é frequentamente esquecido por aqueles que, nos dias atuais, são ávidos em aplicar tal passagem em suas vidas, na esperança de resolver um problema conjugal. Nesse mesmo capítulo, existem também as advertências amargas e tristes. É possível que uma mulher vá de um divórcio para outro e acabe desejando voltar ao seu primeiro marido. Essa é a descrição da bagunça familiar e de uma miséria alastrada. O caminho de um coração duro é o caminho da miséria ainda nesta vida.

A condenação do divórcio por CRISTO deve ser entendida como uma condenação de todas as formas de separação de um homem e de uma mulher. A Bíblia usa a expressão “repúdio” no original. Isso abrange o divórcio legal, como também o desquite, o simples abandono, enfim, tudo que leve a quebrar em dois o que DEUS tornou um, e que deve assim permanecer. Repudiar o parceiro, independentemente do motivo, é pecar contra DEUS; e um aspecto desse pecado é expor o outro ao adultério, pois JESUS bem alertou: “Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar o seu marido e casar com outro, adultera” (Marcos 10:11-12). Paulo também, em dois momentos, confirmou essas palavras do MESTRE: “Porque a mulher está sujeita ao marido enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, livre está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for de outro marido” (Romanos 7:2-3); “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (1 Coríntios 7:39).

JESUS condena o divórcio não pelo simples fato de conduzir a pessoa a outro mal, mas porque ele mesmo é um mal. Todo aquele que se divorcia do seu cônjuge peca em virtude do fato de se divorciar dele. Ao condenar o divórcio, JESUS está defendendo o casamento que DEUS abençoou e fez uma só carne. Eis a razão pela qual a pessoa que busca o caminho do divórcio está em rebelião contra o Espírito Santo, tentando separar o que DEUS uniu. Se DEUS fez dois um só, então é errado esse um querer se tornar dois novamente; ou mesmo, tornar-se um mais uma vez com outra pessoa. Portanto, não há cláusula de exceção alguma para se justificar um divórcio. DEUS destesta-o, como bem está escrito em Malaquias 2:16. E, se ELE detesta e abomina, não haveria de abrir exceção para nada. O que há, na verdade, e deve fazer parte da fé de todo cristão, é o interesse de DEUS em ser buscado, em ser incomodado em qualquer crise conjugal que venha a se manifestar; é o Seu desejo imenso de organizar aquilo que os cônjuges desorganizaram. Por isso, o Nosso DEUS é especialista em restaurar um vaso manchado ou rachado pelo pecado. ELE não deixa o vaso escapar de Suas mãos, despedaçar-se no chão. DEUS quer revelar o Seu grande Poder transformador, manifestar a Sua Glória na vida daqueles que O buscam, que O temem, que O obedecem e procuram preservar aquilo que ELE criou e abençoou. Invista na família!

FERNANDO CÉSAR

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mentira No Relacionamento

 Não existe nada mais devastador para um relacionamento do que a perda da confiança. A pessoa que mente, acaba com as chances de o amor dar certo.
E com isso a relação nunca mais será a mesma.
Quando a mentira entra no relacionamento, pode acabar de vez com a confiança que existia entre o casal. Quem mente passa a conviver com dois fantasmas: o da MENTIRA e o do MEDO  de ser descoberto. Por mais que a gente acredite que não vai fazer mal contar uma mentirinha para o parceiro, uma coisa é certa: mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm. E pior, não existe mentira positiva. Todas são negativas e têm poder suficiente para acabar com qualquer relacionamento, já que a base mais sólida das relações humanas é a confiança.
A pior coisa que existe é uma pessoa descobrir que foi enganada. Por isso, mesmo que a verdade seja dolorosa, é melhor optar por ela,  Assuma seu erro o mais depressa possível. Diga que mentiu, porque assim sua chance de ser perdoado é maior. É mais
fácil perdoar uma fraqueza momentânea do que uma mentira. Também é mais fácil perdoar o mentiroso que assume sua fraqueza, do que perdoá-lo quando sabemos da mentira através de outra pessoa, afinal ninguém gosta de ser enganado. O relacionamento deixa de ser saudável no momento em que a mentira atravessa a relação. A partir daí o mentiroso passa a conviver com dois fantasmas: o da mentira e o do medo de ser descoberto. Talvez por isso, muita gente passe a acreditar na própria mentira. É como se, assim, pudesse se defender. Entretanto, ao ser descoberto, “bater o pé e persistir na mentira só vai piorar a situação.

O efeito desastroso da mentira.

Mentir pode causar danos irreversíveis à relação, pois o amor saudável se baseia, principalmente, na confiança. Sem confiança, não há tranqüilidade e o amor não amadurece. Quando um parceiro perde a confiança no outro, o relacionamento acaba. A sensação de sentir-se traído provoca muita dor e rompe com a parceria amorosa. O mentiroso jamais é perdoado, e aquele que foi enganado passa a desconhecer o outro, a questionar quem ele é,  verdadeiramente. Diante da descoberta da traição, a pessoa passa a acreditar que seu relacionamento todo foi uma grande mentira.

Veja o que a mentira pode causar:
•    Decepção: pela constatação de o parceiro não era exatamente quem a gente pensava que fosse.

•    Sentimento de fracasso: pelo erro de avaliação e de ter se apaixonado por alguém que não é confiável.

•    Desconfiança: é impossível permanecer num relacionamento se a capacidade de continuar apostando na relação foi destruída pela mentira.

•    Ressentimento: sentir-se desconsiderado, desrespeitado e traído provoca mágoa e raiva. O ressentimento é diretamente proporcional à expectativa que se tinha sobre o parceiro.

•    Desrespeito: o parceiro enganado, insconscientemente, se vinga do mentiroso e o clima entre o casal pode tornar-se hostil e perigoso.

•    Desinteresse: ao ser enganado, o parceiro interrompe o afeto que era dirigido ao outro. Passa a ver o mentiroso como alguém a ser evitado.

•    Ruptura: o amor não resiste. Mesmo que o sexo seja maravilhoso, também passa a ser questionado como possível encenação.
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domingo, 22 de janeiro de 2012

Fatores de Risco Para o Casamento: A Falta de Tempo Para o Casal.

"....Há uma infinidade de coisas que “roubam” o tempo que poderia ser destinado para o casal. Diante disso o relacionamento acaba padecendo. O diálogo é ..."
Nos tempos de nossos avós, as pessoas não tinham a vida agitada como a temos nos dias atuais.
Eles tinham mais tempo para conversar, contar histórias, passear, visitar amigos e parentes. Hoje, temos muitas coisas que concorrem com o tempo do casal, o trabalho, o trânsito, os estudos (parece que nunca acabam), as reuniões, as visitas aos médicos e outros, a internet,os cursos técnicos, as horas-extras, as escalas extras,os filhos, os parentes, a igreja, o hobby.
Há uma infinidade de coisas que “roubam” o tempo que poderia ser destinado para o casal.Diante disso o relacionamento acaba padecendo. O diálogo é superficial, o sexo tem que ser rápido, o passeio mais curto, porque tem que sobrar tempo para aquilo que assumiu a posição prioritária na vida deles.

Alguém disse que “Enquanto as pessoas se esforçam para ganhar mais dinheiro, a família está se desmoronando”.
Uma pessoa, por exemplo , que para se sentir amada precisa de tempo com qualidade, poderá não se sentir amada, porque o seu cônjuge não lhe oferece tempo com exclusividade, pois está sempre com pressa por algum motivo.
As pessoas estão com a doença da pressa,doença do trabalho,ou com vontade de enriquecer logo, estão sempre atrasadas, estressadas e ansiosas. Mesmo quando elas têm tempo parece que não conseguem mais ficar sem fazer alguma daquelas coisas e têm sentimentos de culpa por não estarem fazendo nada.
Só para lembrar, a Bíblia diz: Provérbios 28:20 O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.

Um pai de família foi aconselhado a desligar a TV de sua casa por trinta dias para ver recuperado o diálogo entre os membros da casa.
Posteriormente ele confessou que nos primeiros dias foi terrível, ficava todo mundo sentado na sala,olhando um para o outro e não tendo nada para conversar. Passado algum tempo os assuntos começaram a fluir naturalmente.
O casal, já não está encontrando tanto assunto para conversar assim.Quando se falam ,falam de trabalho, de crises,de problemas e mais problemas,matando assim o encanto do encontro .
Chegou a hora de alguém tomar uma atitude contra isso tudo, em nome do amor. A Bíblia, em Eclesiastes, diz que há um tempo para todas as coisas, para todas as coisas há uma ocasião, então, tem que haver um tempo para fazer “nada” juntos, um tempo para ficar de “papo pro ar”, simplesmente, sem nenhuma obrigação, só se curtindo.

Como resolver a questão?

Penso que o casal deve estabelecer prioridades, e dentro dessa idéia deve estar o tempo para os dois, sendo obrigatório cortar ou disciplinar o tempo gasto com algumas coisas onerosas como a internet, msn, orkut e outros sites de relacionamento.
Não é incrível que alguém para satisfazer suas necessidades de relacionar-se procure um site desses ao invés de usufruir da presença de alguém que está bem ali do seu lado, alguém verdadeiro, real, que não mente o nome, nem tenta impressioná-lo com fotos e imagens?
Coloque limites para tudo, limite de tempo de trabalho, de TV, de afazeres solitários, enfim, tudo aquilo que vem concorrendo com o tempo do casal.
Quando isso não é possível, tudo bem, mas geralmente há uma dose de desperdício de tempo com coisas que não são tão necessárias assim.
Acorde com o seu cônjuge que os dois farão um esforço para fazer do outro a sua prioridade e que coisas de menor importância não poderão atrapalhar o tempo exclusivo seus.
Estabeleça o “dia da família”, um dia para saírem juntos. Se há filhos, divida as oportunidades de passeio por igual, da seguinte maneira: Hoje quem escolhe onde ir e o que fazer será a esposa, amanhã, um dos filhos, depois o marido e assim por diante.E todos vão juntos , de comum acordo, participar do evento que um deles escolheu para o dia.

Houve uma época que praticávamos isso em nossa casa, e foi interessante. Os pequenos escolhiam passear de bicicleta na praça, eu como bom pai escolhia jantar fora, e assim por diante.Hoje nós temos isso bem administrado e não se faz mais necessário este tratamento com a questão.
Procure ajustar os interesses do casal para que possam fazer coisas juntos, como academia, um curso, ir a igreja, enfim, o que forem fazer que façam juntos, isso traz unidade.
Preserve o tempo de intimidade do casal, vá para a cama mais cedo, não coloque filhos no mesmo quarto, discipline eles nesse sentido.

Quero deixar duas frase para você refletir:

"Tempo é só uma questão de escolha"(quando você diz que não tem tempo para a vida a dois.)

"Não faça da sua desorganização o motivo da minha pressa" ( pessoas desorganizadas são as que mais nos aceleram com suas urgências, tempo é questão de organização.

Façam isso ou outra coisa correlata e viva mais intensamente e melhor o seu amor.


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sábado, 21 de janeiro de 2012

Casal. Leia, Pratique e Viva a Palavra do Senhor.

O marido e a mulher têm que estudar a palavra, tem que chegar uma hora que é preciso se afastar da tv. Marido e mulher começar a ler juntos a palavra de Deus, orarem juntos.Filhos: respeitem e honrem vossos pais para que se prolonguem os vossos dias. Pais: criem seus filhos no amor, no temor do Senhor. Se preocupem com os seus filhos. Que tipo de literatura os seus filhos estão lendo? Será algo edificante? Freqüente com seus filhos a escola bíblica dominical. A família toda tem que aprender a palavra de Deus.

A família toda tem que ir à igreja. O Senhor Jesus disse: Conhecereis a verdade e a verdade vós libertará. João 8.32 É preciso que seus filhos cresçam no caminho do Senhor. Pais que não se preocupam com aquilo que seus filhos estão lendo, vendo na tv, companhias (colegas), estão agindo errado. Você se preocupa com o seu filho, ou não? O que está entrando na sua mente? Amanhã não adianta querer gritar, fazer escândalo ao descobrir que seu filho se transformou num homossexual, sua filha numa lésbica. Aí será tarde demais.

Pais não descuidem dos vossos filhos. Os vossos filhos são herança do Senhor. Você é responsável pelo seus filhos. Amanhã não vá chorar lágrimas de sangue, por isso, tome muito cuidado com aquilo que está entrando em sua casa. Mas eu quero te dizer uma coisa meu irmão, minha irmã. Se o Senhor não vigiar a casa. Em vão vigia o sentinela. Você deve ter tempo de orar, de jejuar. Aí ele diz: mulher vá você para a igreja, filhos, vão vocês para a igreja, orem por mim que eu estou correndo. Você deve buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça, para que as demais coisas sejam acrescentadas. Isto sim, você tem que buscar em primeiro lugar o reino de Deus, ou seja, orar diariamente.

Outro passo para um casamento feliz: Você tem que saber distribuir. Onde você está empregando aquilo que você ganha? Se você meu irmão não for prudente, vocês gastarão mais do que ganham, e a vida de vocês, será um inferno. Existem muitas facilidades hoje: cartões de crédito, financiamentos, etc… Mas, eu aconselho usar isto só em caso de emergência. Procurem organizar, vejam o que é de primeira necessidade, e tire o que é supérfluo da vossa vida.

Estamos numa época de crise. E é preciso muita prudência. Cuidado com as más conversações, vocês xingam um ao outro sem necessidade. Se você se transforma numa pessoa violenta, seus filhos também se transformarão. Cuidado para os espíritos malignos não entrarem em sua casa. Muita prudência, a sua casa precisa ser consagrada, tire de dentro dela, tudo aquilo que não edifica. É necessário que os padrões de Deus estejam dentro do lar, aí então a benção de Deus virá. O Senhor suprirá todas as vossas necessidades, por Cristo Jesus.

Você poderá dizer: Mas missionário, se eu tivesse aprendido isso antes e colocado em prática. seria uma maravilha, mas agora é tarde demais. Para Deus nunca é tarde. Minha irmã nem tudo está perdido. Se a senhora não pode falar de Deus para o seu marido, fale do seu marido para Deus. Confie em Deus, com jejum e oração, Deus tem poder de transformar e salvar seu marido. Deus quer te dar a vitória, pois, sabemos que não é nem pela força, nem pela violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor. Com o seu filho, da mesma forma. Deus pode salvar o seu filho ou sua filha do homossexualismo, lesbianismo, drogas, violência, das más companhias, etc. Deus tem a solução, depende da nossa fé e perseverança.


BUSCAI O SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR, INVOCAI-O ENQUANTO ESTÁ PERTO Isaías 55.6. Se você deseja ter um lar feliz, uma vida feliz, eu quero te dizer que isto é possível, se confiar e acreditar em Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Buscai ao Senhor enquanto se pode achar. Freqüente uma igreja onde tem o poder de Deus. Comecem maridos e esposas, orarem juntos. Deus vai abençoar a área espiritual, material, física, financeira, sentimental, sexual. Todas as áreas de vossas vidas serão abençoadas e prósperas se vocês buscarem em primeiro lugar o reino de Deus. Que Deus vos abençoe em nome de Jesus. “Muitas vezes a mulher, esposa, se sente frustrada a insatisfeita, mas o primeiro passo para ser curada é guardar a palavra de Deus no coração e pedir a Deus que a toque”. “Toca-me, Senhor !”
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Transparência no Casamento

Adão e Eva - um relacionamento transparente
O registro de Gênesis sobre o relacionamento de Adão e Eva diz que "eles estavam nus e não se envergonhavam" ou "Eles estavam nus e não se confundiam". Certamente eles não tinham do que se envergonhar, não tinham o que esconder, a nudez trazia a tona tudo o que eram. Seria bom demais se pudéssemos viver, enquanto casais, despidos em todos os sentidos da vida, despidos espiritualmente, despidos emocionalmente, despidos fisicamente e que entre nós também não houvesse vergonha ou confusão. É um ideal que o casal deve buscar para si, pois gera intimidade e conhecimentos recíproco, o que é muito bom para a relação.

Estar nu espiritualmente: É revelar ao outro o que pensa com relação às coisas espirituais, sua crença, seus pecados, suas esperanças, enfim tudo que for relacionado com o mundo espiritual. Aqui vai o destaque para a questão dos pecados sexuais porventura praticados por uma das partes, pois seria interessante que nenhum dos dois tivesse algo a esconder. Seria bom poder confessar erros e culpas, pois isso geraria perdão e cura. No entanto, nem sempre isso é aconselhável ou produz o efeito desejado, pois quando alguém carrega consigo o peso da culpa de um adultério, por exemplo, ou seja, esconde algo, tem do que se envergonhar, não pode se despir, e para aliviar o peso do fardo que carrega procura o parceiro e descarrega nele tal peso, de forma que aquilo que estava no oculto agora foi revelado, o pecador se sente aliviado. No entanto, é outro que, dependendo das circunstâncias, passa a carregar aquele fardo, fardo da decepção, da frustração, e assim por diante. E possível alguém confessar um pecado desse tipo para o cônjuge e encontrar perdão e compreensão, no entanto, é preciso ter muito discernimento, saber que há riscos nessa empreitada. Talvez seja o caso de esperar por um momento melhor, orar muito nesse sentido e aí então, debaixo de orientação de Deus pedir o perdão.

Estar nu emocionalmente: é o "Como me sinto", é revelar ao seu amor, tudo o que passa no seu coração, na área dos sentimentos. Penso que aqui está um dos grandes problemas dos relacionamentos, especialmente para os homens que sempre foram treinados para serem durões, machões, sempre escutaram de suas mães e pais ou outros que "homem não chora" e por isso até hoje têm dificuldade de se expressar, falar o que estão sentindo. Os homens falam de fatos, porém não gostam de falar de sentimentos, pois isso poderia revelar uma fraqueza de sua parte, o que seria um "desastre" (será?).Quando se consegue falar de sentimentos, os fatos por mais explosivos que passam ser, eles perdem a sua carga letal, veja o exemplo: A mulher está triste com algo que aconteceu, algo que o marido fez ou deixou de fazer. Então ela guarda para si aquele sentimento e aquilo vai envenenar a relação, podendo inclusive a qualquer momento haver uma explosão. No entanto, se ela ir até ele disser: "Olha, eu queria falar para você que com relação a tal fato acontecido, eu estou muito triste, infeliz e decepcionada com a situação e gostaria que você soubesse desse meu sentimento".Veja, ela trouxe o problema para ela, ela não fez acusações, não fez ameaças, não fez julgamentos, simplesmente ela disse como se sentia. Isso quebra qualquer possibilidade de brigas e deixará o homem numa situação horrível.Da mesma maneira, revelar os sentimentos bons também é muito interessante para o relacionamento. Ela diz: "Puxa, aquelas flores que você me mandou ontem, me fizeram um bem tremendo, pois me senti amada por você apesar de tantos anos...". Veja, ela falou de um fato (as flores) e como se sentiu com relação ao fato (amada).Todos temos por necessidade, de sermos amados, reconhecidos, respeitados, aceitos, e isso tudo está na área dos sentimentos. Há uma outra questão com relação aos sentimentos, eles são enganosos, às vezes eles não são perfeitos e quando nós os revelamos, damos a chance de que eles sejam corrigidos. Quantas vezes fazemos juízos temerários de um fato ou de outro, e quando a verdade vem à tona, percebemos que não havia motivos para tanto sentimentos ruins.
Estar nu fisicamente, é a mais fácil das três modalidades de nudez, porém, é importante tanto quanto. Às vezes a mulher é fruto de alguns traumas e bloqueios, de forma que não consegue se despir na frente do marido e vice e versa, mas não deveria ser assim, é preciso vencer tal bloqueio e assim desfrutar de paz nessa área afetiva.Adão e Eva estavam nus e não se envergonhavam, não havia confusão entre eles.

Uma boa dica é você não perguntar ao outro "como vai?", mas "Como se sente?". Não perguntar "como vão as coisas por aí?" Mas "Como você está se sentindo aí?". Aproveite hoje e descubra como o seu cônjuge se sente.Lembre-se as pessoas são mais importantes do que as coisas.



Pr Ismael e Pra Cleire.

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Que Fazer Para Salvar Seu Casamento

O casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.
Há casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram na rotina, andando no piloto automático. O que fazer para salvar seu casamento? É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?

1. Você ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.

2. Você ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele. Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.

3. Você ama seu cônjuge quando procura todos os meios legítimos para agradá-lo. Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama. Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor rômantico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo e superlativo!

Rev. Hernandes Dias Lopes

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Lar, Fonte de Grande Alegria

Referência: Rute 3.1-18

INTRODUÇÃO

Warren Wiersbe afirma corretamente que o livro de Rute é muito mais do que o relato do casamento de uma estrangeira rejeitada com um israelita respeitado. Também é um retrato do relacionamento de Cristo com sua igreja. O casamento é um estado honroso. Ele foi instituído por Deus para a felicidade do ser humano. Devemos orar fervorosamente, pedindo a orientação de Deus para esta decisão vital da vida. Os pais devem aconselhar cuidadosamente seus filhos acerca deste importante assunto para que sejam bem-sucedidos. O casamento pode ser um canteiro engrinaldado de flores ou um deserto árido; pode ser uma fonte de alegria, um poço de amargura; pode ser um antegozo do céu ou o prenúncio do tormento do inferno.
O casamento está sendo ameaçado por muitos inimigos. O homem contemporâneo está banalizando essa sacrossanta e vetusta instituição divina. Faz-se mais apologia do divórcio do que acerca do casamento. Os casamentos mais decantados e badalados pela imprensa estão ruindo antes mesmo de lançar suas raízes. Multiplicam-se os casos de infidelidade e o número de divórcios. Poucos casais estão dispostos a enfrentarem juntos os desafios da vida e vencerem juntos as crises próprias da vida conjugal.

Nesse contexto turbulento, a mensagem do livro de Rute é de vital importância. O casamento foi planejado por Deus para ser uma fonte de alegria e não um flagelo para a alma. O cônjuge deve ser um aliviador de tensões e não um verdugo emocional. A vida conjugal deve erigida sobre o sólido fundamento do amor puro e não sobre os rotos fundamentos da paixão carnal.

Antes de entrarmos na exposição do capítulo três de Rute, à guisa de introdução, destacamos três pontos importantes:

1. As tragédias que nos atingem não têm a última palavra em nossa vida

O livro de Rute fala da saga de uma família temente a Deus que num tempo de fome deixou a sua cidade em busca de sobrevivência e encontrou a própria morte.

Elimeleque, Noemi, Malom e Quiliom eram pessoas abastadas, que moravam em Belém, a Casa do Pão (1.1,2). Eles pertenciam à aristocracia de Belém e tinham uma vida abastada. Aquele era o tempo dos juízes, uma época de crises repetidas e de grande instabilidade política, econômica, moral e espiritual. Cada um seguia o seu próprio caminho. O povo andava errante e sem o norte da verdade. Nesse tempo faltou pão na Casa do Pão. Em vez de buscar a direção de Deus, essa família foge para Moabe. Buscando, segurança, encontraram a doença. Correndo atrás da vida, toparam com a própria morte. Em Moabe Elimeleque, Malom e Quiliom buscaram a sobrevivência e encontraram a morte. Eles não encontraram a prosperidade, mas uma sepultura.

Agora Noemi ficou só, desemparada, com duas noras viúvas, em terra estrangeira. Mas, houve um rumor em Moabe de que Deus visitara o seu povo, dando-lhe pão (1.6). Para Noemi não era apenas uma questão econômica ou um novo horizonte social que se despontava, mas uma visitação de Deus. Ela olhava para a vida na perspectiva de Deus.

Nessa volta à sua terra, sua nora Rute voltou com ela e fez com ela uma aliança. Prometeu segui-la pelos caminhos da vida e da morte. Prometeu ser fiel a ela, a seu povo e ao seu Deus (1.16,17). Aqui começa uma das mais belas histórias da Bíblia. A carranca da tragédia abre um largo sorriso para aquelas duas viúvas pobres. Do meio da escuridão brota uma luz aurifulgente. A pobreza extrema vislumbra a chegada de uma grande riqueza. A solidão acachapante defronta-se com a vida mais plena de alegria. Noemi vislumbrou um novo horizonte na vida de Rute que mudaria para sempre sua vida. Essa mudança radical e bendita passaria pela experiência do casamento de Rute com Boaz. Noemi buscou um lar para a sua nora (3.1). Ela queria que sua nora se casassee, fosse feliz e tivesse um filho para perpetuar a memória de sua família.

2. O choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã
A crise não dura para sempre. A vida não é feita só de turbulências. Depois da tempestade vem a bonança. Depois do choro vem a alegria. Depois da dor vem o refrigério. Depois de anos de tristeza uma porta se abre para Rute e Noemi e um novo futuro se descortina diante dos seus olhos. Deus não apenas preparou um marido para Rute, mas um remidor para ambas. Deus não apenas deu um lar a Rute, mas um lar feliz. Deus não apenas fez dela uma mulher rica, mas a avó do grande rei Davi e a ancestral do Messias (4.17; Mt 1.5).

3. A felicidade não é um lugar aonde se vai, mas uma maneira como se caminha
Muitos buscam a felicidade com sofreguidão e não a encontram, porque ela não é um fim em si mesma. A felicidade não está aqui, ali, ou alhures. A felicidade tem muito mais a ver como a maneira com se caminha do que com o lugar aonde se chega. Rute buscou abrigo sob as asas de Deus e ele satisfez os desejos do seu coração. A Palavra de Deus diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.4).

Não há nada de errado em desejar a felicidade. Deus nos criou para a experimetarmos em sua plenitude. O problema é nos contentarmos com uma felicidade mundana, carnal e passageira. Deus nos criou para o maior de todos os prazeres: conhecê-lo e amá-lo. O maior de todos os prazeres da vida é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Esse é o maior propósito da existência humana. Esse é o fim principal do homem. Deus é o nosso maior deleite. Nele e só nele a felicidade pode tornar-se realidade. Rute buscou a Deus e ele lhe deu um lar e a fez feliz.

Neste texto vamos examinar algumas lições sobre como ter felicidade no lar:

I. A NOSSA FELICIDADE PRECISA SER CONSTRUÍDA A PARTIR DO LAR (3.1-5)

1. A felicidade não é um fim em si mesmo (3.1)
Muitas pessoas buscam a felicidade como se ela fosse um tesouro que se descobre no fim da jornada. Mas a felicidade é conhecida em como se vive mais do que aonde se chega. Fernão Dias Paes Leme, o bandeirante das Esmeraldas, emprenhou-se nas matas em busca das encantadoras pedras verdes. Fez dessa busca a maior obsessão da sua vida. No final, com um embornal cheio de pedras, mas com os dedos crispando de febre, caiu ao chão no estertor da morte, apertando a sacola de pedras contra o peito, como que desejando enterrá-las em seu coração. Pobre homem! O brilho das pedras não puderam satisfaze-lhe a alma nem bafejar seu coração da verdadeira felicidade.

Muitos buscam a felicidade no lugar errado: no dinheiro, no poder, na fama, no sucesso. Muitas pessoas chegam ao topo da pirâmide social, mas continuam infelizes. Deus colocou a eternidade no coração do homem e coisas não podem satisfazê-lo. Há um vazio dentro do homem que nada neste mundo pode preencher.

O rei Salomão distorceu como ninguém o sentido do casamento e da família. Ele teve mil mulheres: setecentas princesas e trezentas concubinas. Mas, longe de encontrar a felicidade nessa multiplicidade de relacionamentos, encontrou a decepção. Esse rei que granjeou riquezas e acumulou muitos tesouros buscou a felicidade na bebida, no dinheiro, no sexo e na fama. Porém, tudo o que encontrou foi a vaidade (Ec 2.1-11). A palavra “vaidade” significa bolha de sabão. Tem colorido, mas não conteúdo; é bonito aos olhos, mas vazio de conteúdo.

2. A felicidade não pode ser construída à parte da família (3.1)
Muitas pessoas querem a felicidade a qualquer preço. Muitos buscam construir sua felicidade sobre os escombros da infelicidade alheia. Querem uma felicidade egoísta, uma felicidade no pecado, uma felicidade que custa o casamento e a vida dos filhos. Essa felicidade dura pouco e no fim tem um sabor amargo.

Quantas pessoas que na busca da riqueza, esquecem o cônjuge e abandonam os filhos. Quantos que traem os votos firmados no altar, quebram as promessas feitas na presença de Deus e rompem com a aliança do matrimônio para viverem aventuras pejadas de paixão. Nessa corrida ensandecida pisam no cônjuge, ferem a família, esmagam emocionalmente os filhos e deixam para trás um rastro inglório de grandes infortúnios. O diabo é um estelionatário e o pecado é um fraude. O pecado não compensa. O prazer que ele oferece tem cheiro de enxofre. A morte está presente no DNA do pecado. Assim como é impossível colher figos dos espinheiros, também é impossível experimentar a verdadeira felicidade no pecado. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família.

Muitos se deixam seduzir pelo fascínio da riqueza, e acabam levando sua família para a destruição. O filme O Advogado do Diabo retrata em cores vivas o perigo de se inverter as prioridades da vida, sacrificar o casamento e tripudiar sobre os valores absolutos para alcançar riqueza. O fim dessa linha é a dor, a frustração e a morte.

3. As pessoas mais felizes são aquelas que entenderam que a felicidade precisa ser centrada na família (3.1)
A Bíblia diz que Ló na busca da riqueza, levou sua família para Sodoma e lá perdeu não só suas riquezas, mas também sua família. Davi para satisfazer um desejo sexual proibido com Bate-Seba, afundou sua família num mar de sangue, de conspirações e mortes. Salomão na busca da felicidade em seus múltiplos casamentos, perdeu seu coração e sua fé genuína em Deus.

A verdadeira felicidade deve ser construída em torno da família. É melhor ser pobre havendo harmonia no lar do que celebrar banquetes com contenda. Melhor é o bom nome do que a riqueza. A mulher virtuosa vale mais do que finas jóias. Um casamento feliz é mais excelente do que a mais pujante fortuna. John Rockfeller disse que nunca havia conhecida tão pobre como aquele que só possuia dinheiro. O dinheiro em si não traz felicidade. As pessoas mais felizes não são aquelas que mais têm. As mais mais felizes não são aqueles que vivem empavonadas, mas aquelas que chegam em casa com a roupa suja de graxa. Nada se compara a uma família unida, onde o amor é o alicerce da comunhão.

II. AS FRUSTRAÇÕES DO PASSADO NÃO PODEM IMPEDIR SUA FELICIDADE HOJE (3.1)
Os problemas que nos afligem podem trazer-nos grandes transtornos: O marido e os filhos de Noemi haviam morrido prematuramente. Abraão morreu farto de dias. Jó viu os filhos dos filhos até a quarta geração. Mas Elimeleque e seus filhos morreram sem deixar sequer um descendente. A morte prematura traz grandes transtornos e profundas angústias. Um médico amigo, que perdera seu filho de dezessete anos, acadêmico de medicina, vitimado por uma doença súbita, chorava desconsolado dizendo não aceitar que seu filho tenha furado a fila e passado em sua frente. Aquele homem nunca conseguiu superar aquela dor que assolou seu peito.

Noemi agora não tem marido, não tem filhos, nem dinheiro. Parece que tudo havia acabado. Mas, das sombras espessoas do sofrimento brota uma luz de esperança. Das cinzas da derrota levanta-se um prenúncio de inaudita vitória. Nas miragens do deserto, ela vislumbra o oásis que lhe dessedentou a alma. Quando nossos recursos acabam os celeiros de Deus continuam abarrotados. Quando perdemos o controle, Deus continua nos conduzindo em triunfo.

Alguns fatos nos chamam a atenção:

1. As tragédias do passado podem produzir grande amargura em nossa alma (1.20)

Noemi partiu de Belém feliz e voltou amarga. Em dez anos ela perdeu seus bens, seu marido, seus filhos, seus sonhos. Ela quer mudar de nome. Noemi significa feliz, alegre. Ela quer ser chamada de Mara, amargura. Os problemas da vida podem azedar a nossa alma, podem roubar os nossos sonhos. Noemi perdeu a razão para sorrir. A felicidade fugiu da sua vida e ela começou a amargar uma tristeza sem consolo e uma dor sem cura. Torrentes caudalosas de perdas desabaram sobre sua casa. Avalanches rolaram dos penhascos alcantilados e inundaram sua vida, enchendo seu peito de dor e mágoa. Ela ergueu um monumento permanente para celebrar a sua dor. Ele trocou de nome. Ela reescreveu a sua história e a nova versão era mais sombria que a primeira.

2. As tragédias do passado podem embassar nossa percepção espiritual (1.21)
Noemi pensou que Deus estava contra ela. Ela estava olhando para a vida com lentes escuras e interpretando as providências divinas por uma perspectiva falha. Ela só conseguia ver o castigo de Deus e não a sua providência. Noemi não só estava triste, ela estava triste com Deus. Ela responsabilizou Deus pela sua tragédia. Noemi viu Deus como seu inimigo e não como seu refúgio. Ela pensou que Deus estava trabalhando contra ela e não por ela. Ela ergueu sua voz para extravasar sua mágoa contra Deus em vez de exaltar e glorificar a Deus.

Muitos ainda hoje, olham a vida pelo avesso. Enxergam as providências de Deus como um emaranhado de grande confusão sem nenhum propósito. Assim, perdem a doçura, perdem a alegria e perdem a comunhão com Deus. Vêem-no como carrasco e não como consolador. Encontram nele não abrigo, mas pesado tormento.

3. As tragédias do passado não são permanentes, a crise não dura para sempre (3.1)
Não apenas Noemi, mas Rute também tinha tudo para desesperar-se da vida. Ela era gentia. Ela havia perdido o sogro, o cunhado, o marido. Rute não teve filhos. Ela tem uma sogra viúva, pobre e desamparada. Ela está em terra estrangeira, longe da sua família. Naquela época ser viúva pobre era estar em total desamparo.

Mas quando você está no fim da linha, no fundo do poço, no esgotamento dos seus recursos, sentindo-se em terra estranha Deus pode intervir, pode mudar o cenário, pode abrir-lhe a porta da esperança. À pobre viúva Deus lhe deu não apenas um marido íntegro, bondoso e leal, mas um marido rico e cheio da graça de Deus. A providência divina lhe proporcionou não apenas uma casa farta de bens, mas também cheia de felicidade. Deus pode lhe fazer feliz ainda hoje.

4. A felicidade não está apenas em ter um cônjuge, mas um lar (3.1)

Noemi não buscou um marido para Rute, mas um lar. Muitos querem apenas se casar e por isso tomam decisões apressadas. É melhor ficar sozinho do que fazer um casamento precipitado. A Bíblia diz que do Senhor vem a esposa prudente. A Palavra de Deus diz que quem encontra uma esposa, achou a benevolência do Senhor. Não busque apenas um cônjuge, busque um lar!

O casamento é um passo muito sério para ser tomado sem reflexão. Um casamento precipitado pode ser motivo de mais dor que alegria, de mais choro que sorriso, de mais infelicidade do que prazer. Ouça os conselhos dos mais experientes. Tenha cautela na busca de um cônjuge. Você precisa de um lar e não apenas de um cônjuge.

III. A FELICIDADE DO LAR PRECISA SER EDIFICADA SOBRE O FIRME FUNDAMENTO QUE É DEUS (3.10)
1. A felicidade de Rute está no fato de que ela converteu-se primeiro a Deus, antes de buscar um marido (2.12; 2.16,17; 3.10)

Rute era uma moabita. Ela era adoradora de uma divindade pagã, o deus Camos. Ela não conhecia o Deus vivo. Mas logo que o seu marido morreu, ela deixou sua terra, sua parentela, seus deuses e abraçou o Deus da sua sogra. Ela converteu-se ao Deus vivo. Ela disse: “Aonde quer que tu fores, irei também; aonde quer que pousares, ali pousarei; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. onde quer que morreres, morrerei eu e ali eu serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (1.16,17).

Um dos grandes problemas do casamento misto é que primeiro a pessoa busca o cônjuge antes de buscar a Deus; busca a sua vontade mais do que a vontade de Deus.

Porque Rute buscou a Deus em primeiro lugar, Deus lhe deu um marido crente, rico, generoso, e ela tornou-se avó do grande rei Davi e membro da genealogia do Messias. Deus honra aqueles que o honram!

2. A felicidade de Rute está no fato de que ao buscar a Deus em primeiro lugar, não apenas encontrou um marido, mas também um remidor (3.9)

Boaz foi para Rute um levir e um remidor. A Lei de Moisés requeria que quando um homem morria sem deixar filhos, um parente próximo poderia casar-se com a viúva (Dt 25.5-10), perpetuando assim o nome da família. Rute era um viúva sem filhos. Sua sogra não tinha mais filhos para ela desposar. Boaz, por sua vez, era um parente próximo de Elimeleque. Assim, ele estava qualificado para ser o remidor de Rute, casando-se com ela. O que é importante é que ele não só estava qualificado, mas também estava desejoso de casar-se com ela. Boaz perpetuou a descendência de Elimeleque e Malom, bem como tirou Rute e Noemi da pobreza. A Palavra de Deus diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do seu coração” (Sl 37.4).

A Bíblia diz que casualemente Rute foi rebuscar no campo de Boaz. Casualmente Boaz a viu. Casualmente ele se afeiçoou a ela. Porém, as nossas casualidades são expressas manifestações da providência divina (2.20). Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

IV. A FELICIDADE DO LAR PRECISA PASSAR PELA INTEGRIDADE DOS CÔNJUGES (3.11)

1. Rute era uma mulher de grandes qualidades morais (3.11)

A felicidade de Rute foi pavimentada pela sua própria vida. Vejamos alguns atributos dessa jovem viúva moabita:

Em primeiro lugar, Rute era uma mulher convertida ao Deus vivo (1.16,17). Rute, à semelhança de Abraão, deixou sua parentela e foi para uma terra distante por causa da sua fé no Deus vivo. Deus passou a ser o seu Senhor. Rute buscou abrigo debaixo das asas de Deus (2.12) e Boaz a chama de bendita de Deus (3.10).

Em segundo lugar, Rute era uma mulher trabalhadora (2.2,15-17). Rute é uma mulher que tem expediente, que tem coragem para trabalhar e faz tudo quanto está ao seu alcance. Rute não era uma peça de porcelana, uma taça de cristal. Ela tinha fibra, tinha punhos de aço e mãos adestradas para o trabalho.

Em terceiro lugar, Rute era uma mulher que tinha um lindo relacionamento com sua sogra (1.16,17; 2.11,12,18,22,23; 3.1; 4.15). Rute fez uma aliança de amor com sua sogra. Noemi trata Rute como a uma filha. O amor e o cuidado de Rute por Noemi já era um fato conhecido na cidade de Belém (2.11,12). A fama de Rute a precedeu em Belém. Rute é uma mulher leal. Ela não despreza a sua sogra logo que as coisas começam a melhorar para ela. As duas têm um profundo amor uma pela outra. Noemi é conselheira de Rute; Rute, discípula de Noemi. Mesmo depois que Rute se casou e teve um filho, é dito sobre ela: “sua nora te ama e é melhor de que sete filhos” (4.15).

Em quarto lugar, Rute era uma mulher de bom testemunho em toda a cidade (3.11). Rute foi uma mulher que impactou a cidade não pela sua beleza, mas pelas suas virtudes. Sua beleza interior era mais esplêndida do que sua beleza exterior. O maior patrimônio que possuímos é o nosso nome, o nosso caráter. O bom nome vale mais do que as riquezas.

2. Boaz era um homem de grandes qualidades morais (3.8-10)

Três atributos de Boaz destacam-se neste texto:

Em primeiro lugar, Boaz era um homem íntegro (3.8-10). Uma mulher jovem, bonita, bem-vestida, perfumada, está aos seus pés à meia-noite. Se não fosse um homem íntegro teria abusado de Rute naquela circunstância. O maior desafio da integridade é quando nenhum olho está sobre você. O segredo mais secreto aqui na terra é um escândalo aberto no céu.

Um pastor que estava viajando para o exterior, resolveu beber. Depois da oitava dose, já com fala pastosa, pediu mais uma dose e a aeromoça lhe disse: “pastor, eu acho que o senhor devia parar”. A aeromoça era crente e conhecia o pastor.

Ricardo Gondim diz que Boaz manteve-se íntegro em duas circunstâncias diferentes:

Ser íntegro é manter-se fiel aos seus princípios às escondidas. O maior desafio da integridade é quando nenhum olho está sobre você. Boaz permanece íntegro depois de ter bebido vinho, à noite, no recesso da sua eira, tendo uma mulher bonita deitada aos seus pés. O conceito de integridade não é agir hipocritamente na presença dos conhecidos. Você é a pessoa que se revela quando está longe dos holofotes.

Ser íntegro é saber lidar com a vulnerabilidade do próximo. Há muitos que manipulam, exploram, aproveitam a fraqueza dos outros para tirar vantagem. Ser íntegro é ser respeitador. Boaz não se aproveita de Rute. Ele a abençoa. Ele a ama, mas quer fazer as coisas direito, no seu tempo. Ele sabe esperar!

Em segundo lugar, Boaz era um homem generoso (3.15-17). Boaz fazia mais do que a lei exigia. Ele ia além. Ele era generoso (2.15,16). Agora, Boaz não permite Rute voltar para sua sogra de mãos vazias. Ele é um abençoador. Ele tem seu coração cheio de generosidade e suas mãos abertas para ofertar. Você tem sido generoso na sua casa? Você é generoso com as pessoas. Tive o grande privilégio de hospedar-me certa feita na casa de um pesbítero na cidade de Brasília. Ele é um homem próspero e generoso. Ao descer do quarto para tomar o café da manhã, no domingo antes do culto, ele me deu um envelope. Pensei que se tratasse de algum pedido de oração. Quando abri, era uma oferta. Ele, então, me explicou: Deus tem me dado mais do que preciso. Ele tem sido generoso comigo. Então, resolvi que toda vez que hospedar uma pessoa ou encontrar um pastor, servo de Deus, darei a ele uma oferta de amor. Meu coração ficou comovido com aquele gesto e mais uma vez, vi cumprida a Palavra de Deus: “A alma generosa prosperará”.

Em terceiro lugar, Boaz era um homem leal (3.12,13). Boaz afeiçoou-se a Rute desde o primeiro dia em que ele a viu. As virtudes de Rute saltaram aos seus olhos e ele fez questão de revelar isso a ela e aos demais através da generosidade com que a tratou. Porém,quando Rute lhe pediu para ser o seu remidor, ele foi honesto com ela, dizendo que havia um outro que tinha a preferência na ordem de redimi-la. Boaz não fez nenhuma manobra nem lançou mão de nenhum artifício para buscar seus próprios interesses. Boaz era um homem de caráter.

V. A FELICIDADE NO LAR PRECISA PASSAR PELO CUIDADO DA BELEZA INTERIOR E EXTERIOR – (3.3,4)

1. Rute cuida da sua beleza interior (3.11)

Rute era uma mulher conhecida na cidade de Belém por sua integridade: “…toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa” (3.11). A Bíblia diz: “Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Pv 31.30). A Palavra de Deus ainda afirma: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3.3,4).

A Bíblia diz: “...as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada, e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras como é próprio às mulheres que professam ser piedosas” (1Tm 2.9,10).

As virtudes de Rute são mais destacas que os seus dotes físicois. A base de um casamento feliz não é a beleza física. Essa acaba com os anos. As rugas chegam. Os cabelos ficam brancos. O nosso vigor murcha como uma flor à expoção do calor do sol. Mas a beleza interior resplandece ainda mais.

2. Rute cuida da sua beleza exterior (3.3,4)

Rute quer constituir um lar. Ela quer perpetuar a memória do seu sogro e do seu marido. Naquela época um homem morrer sem deixar descendência era acabar de vez com o sonho de fazer parte da descendência do Messias.

Rute, então, prepara-se como uma noiva para o seu casamento. Ela se unge, veste seus melhores vestidos. Rute procura um marido, um lar feliz, mas se prepara para isso. Ela se cuida. Ela cuida da sua aparência. O homem é despertado pelo olhar. Os homens gostam de olhar e as mulheres gostam de ser olhadas.

Alguns pontos merecem destaque aqui:

Em primeiro lugar, Rute seguiu à risca as orientações da sua sogra, uma mulher mais experiente (3.5,6). Noemi era uma mulher experiente. Ela já estava velha para se casar, mas ainda sabia as regras mais adequadas para se conquistar um homem de caráter. Obeceder os conselhos das pessoas mais experientes pode pavimentar o caminho da felicidade.

Em segundo lugar, Rute associa a apresentação pessoal com prudência (3.3). Rute preparou-se para encontrar-se com Boaz. Havia outros homens que não teriam hesitado em se casar com ela (3.10), mas estes não poderiam tê-la redimido. Somente um parente resgatador poderia fazer isso, e Boaz era esse parente. Nessa preparação Rute fez cinco coisas: lavou-se, ungiu-se, trocou de roupas, aprendeu como apresentar-se a Boaz prometeu obedecer. Rute está bem-vestida e perfumada, mas espera a hora certa de fazer a abordagem a Boaz. A paciência é a primeira característica do amor. A precipitação pode botar tudo a perder. Hoje temos dois extremos: desleixo ou sensualidade. A sensualidade não pode tomar o lugar da pureza interior e do recato. Rute deita-se aos pés de Boaz e não no colo dele.

Em terceiro lugar, Rute é ousada na sua abordagem, mas recatada em seus gestos (3.4,8). Ela não espera o milagre de um casamento assentada em sua casa. Ela vai na direção de Boaz. Ela caminha na direção da realização do seu sonho. Ela não fica passiva, de braços cruzados esperando algo acontecer. Ela toma a iniciativa. Porém, Rute não se joga sobre Boaz, deitando em seu colo. Ela se deita ao seus pés. Ela não seduz Boaz com seus dotes físicos, mas conquista seu coração pelas suas virtudes morais.

Em quarto lugar, Rute é específica e elegante no seu pedido de casamento (3.9). Ela pede a Boaz para lançar sobre ela a sua capa, porque ele era o candidato legítimo e legal para casar-se com ela e suscitar uma descendência legítima à família de Elimeleque. Ele era o resgatador. Leon Morris diz que “atirar o manto sobre uma mulher seria pedi-la em casamento”. David Atkinson na mesma linha de pensamento, citando Ezequiel 16.8, diz que estender a capa era um delicado pedido de casamento. Rute havia se colocado sob as asas de Iavé (2.12). Agora, ela procura colocar-se sob as asas de Boaz (3.9). A palavra para “manto” que apareci aqui em Rute 3.9 é a mesma palavra “asas” que aparece em Rute 2.12.

Em quinto lugar, Rute e Baoz são puros no seu agir (3.14). É importante observar que Boaz e Rute só se relacionaram sexualmente depois do casamento público (3.14; 4.13). Isso está de acordo com o princípio de Deus em Gênesis 2.24. Sexo antes do casamento está em total desacordo com os princípios de Deus!

VI. A FELICIDADE NO LAR PASSA PELA OBEDIÊNCIA AOS SÁBIOS CONSELHOS (3.5)

A felicidade passa pelo mentoreamento das pessoas mais experientes. Noemi torna-se conselheira de Rute e Rute discípula de Noemi. Algumas coisas nos chamam a atenção:

Em primeiro lugar, a obediência de Rute (3.5). Noemi orienta, sua nora obedece. Os costumes judaicos do levirato eram estranhíssimos para Rute, mas ela obedece. O grande fruto da fé é a obediência. A Bíblia fala do conselho de uma empregada doméstica na casa do comandante da Síria. Ele foi curado da sua lepra ao atender o conselho do profeta Eliseu de mergulhar no Rio Jordão sete vezes.

Muitas pessoas sofrem porque seguem conselhos errados, buscam fontes venenosas. Mas o bom conselho, na hora certa, com a motivação certa pode ser uma bênção.

A Bíblia diz que as mulheres mais velhas devem ensinar as mais novas a amarem seus maridos: “quanto às mulheres idosas… sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovem recém-casadas a amarem ao marido e aos seus filhos” (Tt 2.3,4).

Em segundo lugar, a humildade e o recato de Rute (3.9). Boaz já tinha se agradado de Rute no campo. E ela sabia disso, as mulheres percebem essas coisas, mas quando ele lhe pergunta: ela responde “tua serva”. Ela não disse: “tua paixão, o novo amor da tua vida”.12 Agostinho disse: “O orgulho trasnformou anjos em demônios, a humildade trasnforma homens em santos”.

Em terceiro lugar, a confiança de Rute em Deus (3.10). Rute não saiu correndo atrás de nenhum jovem ou qualquer outro homem. Ela dirigiu-se a Boaz e por isso foi abençoada. Ela confiou na providência divina e Deus a honrou. Ela não manipulou nem engendrou artifícios. Ela não fez nenhuma armação, mas agiu de acordo com a orientação recebida de sua sogra.

Em quarto lugar, o descanso de Rute na promessa de Boaz (3.11). Boaz empenhou sua honra e sua palavra de que cumpriria os desejos do coração de Rute e trabalharia na direção de atender plenamente o seu pedido. A razão que ele apresenta é a excelente reputação de Rute. Ela tornara-se muitíssimo popular entre todos os habitantes da cidade. Todos sabiam das suas excelentes qualidades morais.

Em quinto lugar, a paciência de Rute (3.18). Noemi era uma profunda conhecedora da natureza masculina. Afinal de contas, ela convivera com três homens em sua casa, seu marido e seus dois filhos. Ela sabia que Boaz já estava ligado emocionalmente a Rute. Ela sabia que ele não descansaria até desembaraçar-se das questões legais e desposar Rute e tê-la para si. A paciência de Rute era um ingrediente fundamental no processo para a consumação daquele feliz casamento. Quem ama sabe esperar.

CONCLUSÃO


O livro de Rute nos ensina que o caminhado da felicidade é traçado pela mão soberana da providência. William Cowper disse que “por traz de toda providência carrancuda, esconde-se uma face sorridente”.

Deus mudou a sorte de Noemi e de Rute. Elas foram consoladas. Deus ainda continua transformando o desespero em porta da esperança e a amargura em felicidade. Deus continua transformando a pobreza em riqueza e a solidão em cenários de abundante felicidade.

Rev. Hernandes Dias Lopes

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